terça-feira, 29 de abril de 2014

SAÍRA DE CHAPÉU PRETO...AVE de NÚMERO 181 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.




                      Nome Científico:  Nemosia pileata (Boddaert, 1783)...

  No dia 29 de ABRIL de 2014, numa árvore próxima ao PORTÃO de acesso ao PARQUE DE EXPOSIÇÕES ASSIS CHATEUBRIANT, junto à pista de caminhada da FAZENDA MODELO, um canto atípico foi ouvido. Mediante observação visual direta, pois a proximidade do passarinho era de pouco mais de 3 metros do observador, ( Pr Dr Gisnaldo Amorim Pinto, as 8 horas da linda manhã de final de abril), foi identificada mais uma espécie para o CATÁLOGO DE AVES da FAZENDA MODELO da cidade de PEDRO LEOPOLDO (MG)...



O MACHO É DE UM PRETO MAIS INTENSO, CONTRASTANDO COM O BRANCO DO PEITO. JÁ A FÊMEA POSSUI O PEITO BEM LEVEMENTE ALARANJADO.  


O MACHO DO "SAÍRA CHAPÉU PRETO", COMO FOI VISUALIZADO NA ÁRVORE DA PISTA DE CAMINHADA, PRÓXIMO AO SEGUNDO NINHO DE CÔCO DO CRISTIANO DE CARVALHO. (NINHO DE CÔCO DAS MARITACAS...).

                                         MAIS DETALHES DA ESPÉCIE...

   A saíra-de-chapéu-preto é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Em muitos lugares do Nordeste é conhecida como azedinho.
Seu nome significa: do (grego) nemos = clareira, pastagem, pasto; e do (latim) pileata, pileatum, pileatus, pileus = com pileo, com chapéu. ⇒ (Ave da) pastagem com píleo ou(ave da) clareira com chapéu.

O macho é mais colorido do que a fêmea, com o amarelo vivo do olho das aves adultas destacando-se contra o negro dominante na cabeça e lados do pescoço. Entre o olho e o bico, uma listra branca, mesma cor das partes inferiores. O dorso é cinza levemente azulado, assim como a cauda. As penas longas das asas são cinza escuro, ocasionalmente observadas na ave pousada. Já a fêmea possui a mesma distribuição geral de cores, exceto o negro da cabeça. A íris é amarelo mais apagado, assim como o cinza das costas. Partes inferiores com tom levemente amarronzado. O bico é amarelado, enquanto no macho é cinza na base com a ponta escura.
Tem cerca de 13 centímetros e pesa aproximadamente 14 gramas. Chama a atenção pelo branco puro do loro e do lado inferior que contrasta com o negro do píleo. Tem manto cinzento, íris e pernas amarelas. A fêmea não tem o desenho negro tendo o seu lado inferior amarelo e mandíbula branca.
Sempre muito ativos durante as caçadas, ocasionalmente emitem um chamado curto e assobiado.
Predominantemente de substâncias vegetais: frutinhas (freqüentemente duras) das árvores e arbustos ou de epífitas que neles vegetam, frutinhas de cipós e pedaços de frutas maiores e seu suco, folhas, botões e néctar. Se alimenta, por exemplo, dos frutos de caroba-branca (Sparattosperma leucanthum) e do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Sua alimentação também é formada por invertebrados apanhados na folhagem e galhos. Às vezes é um inseto com carapaça dura e costuma bater com o bico no tronco para matar a presa ou desmembrá-la.
Seu ninho é transparente mas resistente, bem fixado com teias de aranha, ele é construído em posição elevada em árvores do cerrado.
Vive em regiões com vegetação arbórea rala como caatinga, cerrado etc.
Também um habitante das copas, explorando mais a parte interna da folhagem, galhos e troncos. Garras fortes permitem que pousem em galhos e troncos verticais. Macho e fêmea costumam andar juntos, raramente em grupos ou com outras aves.
É comum em vegetações arbóreas ralas, como caatingas, cerrados, florestas de galeria, capoeiras arbustivas e plantações. Na Amazônia, habita áreas mais abertas da várzea e bordas de florestas, sobretudo em ilhas e margens de rios.
Ocorre em praticamente todo o Brasil, exceto o extremo sul e o noroeste do estado do Amazonas.
Pode ser encontrada das Guianas e Venezuela através da Amazônia campestre ao nordeste e leste do Brasil até São Paulo e Rio Grande do Sul. Ocorre também na Bolívia, Paraguai e Argentina.



                                            REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:









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