domingo, 27 de abril de 2014

PICA-PAU DE TOPETE VERMELHO. AVE de NÚMERO 180 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO...

  No dia do último domingo de abril de 2014, me senti,  brincando pouquinho, na CASA DA FANTASIA DE MONTEIRO LOBATO. No SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO DE LOBATO EM LI UM DIA, QUE TEM POESIA. Mas, estava na CASA da FAZENDA MODELO, de onde avistamos um:
 PICA-PAU, que não era amarelo, mas era um:  
                              Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788)

ENTÃO COMECEI A SONHAR COM O SÍTIO DE MARMELADA DE BANANA E BANANADA DE GOIABA, QUE GIL CANTOU TÃO BEM AO BRINCAR COM DONA BENTA UM DIA....

DONA BENTA FAZENDO GUIZADOS ...
E COZIDOS DE CUIDADOS...
COM NARIZINHO EMPINADO... 
E TEM  MUITO MILHO PLANTADO...

QUE DÁ SABUGO DE MARQUÊS DE SABUGOSA.
E HISTÓRIAS PARA OUVIR E TROCAR PROSA.

  O pica-pau-de-topete-vermelho é uma ave piciforme da família Picidae. Conhecido também como pica-pau-de-garganta-preta.
Seu nome significa: do (grego) kampë = lagarta; e philos, phileö = aquele que gosta, gostar; e do (grego) melanos, melanus, melas = preto, e leukos = branco. ⇒ Ave branca e preta que adora lagartas.

ESTE HÁBITO DE POUSAR DE CABEÇA PARA BAIXO, PODE SER FACILMENTE VISUALIZADO,  POR ESTA ESPÉCIE DE PICA PAU DA FAZENDA MODELO DE PEDRO LEOPOLDO. O MAIOR PICA PAU ATÉ HOJE CATALOGADO POR LÁ.

Apresenta 3 subespécies:
  • Campephilus melanoleucos melanoleucos ( Gmelin, 1788 ).
  • Campephilus melanoleucos cearae ( Cory, 1915).
  • Campephilus melanoleucos malherbii ( Gray, G.R., 18..)
Mede entre 33 a 38 cm.; em torno de 250 g. Cabeça e topete vermelhos, base do bico com uma mancha branca e nódoa alvinegra subauricular. Fêmea com o alto e a parte de trás da cabeça pretos e uma larga faixa branca entre os olhos e a base do bico. Faixa branca em cada lado do pescoço indo até as escapulares. Partes superiores pretas com um “V” branco nas costas. Garganta, pescoço anterior e peito negros uniforme. Barriga branco-pardacentas barradas de preto. Ocorrem indivíduos com mancha esbranquiçada nas primárias.
                       Macho jovem com penas encarnadas no alto da cabeça. 

   Bastante parecido com pica-pau-de-banda-branca(Dryocopus lineatus), por vezes coexistindo lado a lado em um mesmo território.
  Vive aos pares ou em grupos de até 5 indivíduos, arrancando a casca de grandes árvores mortas em busca de larvas de insetos. Também come frutos.
  Faz seu ninho escavando troncos de árvores mortas ou palmeiras, chocando 2 a 3 ovos branco e brilhantes. Defendem seus ocos do assédio constante de araçaris.
 
Vive em bordas de matas mesófilas, matas de araucária, capoeiras, caatingas, matas secas, restingas, plantações, eucaliptais, palmais, matas de galeria, matas de terra firme e de várzea, cidades e zonas rurais. Encontrado aos pares ou em grupos familiares de até 5 indivíduos.
Voz: Como voz uma sequência pouco forte,: “kje-kje-kje…”; baixo “dük-rororo”. Tamborilar fortíssimo e bissilábico, “dó-dododo”, “tr-trtrtr”.
Ocorre do Panamá à Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil. No Brasil encontrado na Amazônia, Região Nordeste, Centro-oeste e para o sul até o Paraná.
  • Ssp. melanoleucos: Leste dos Andes através da Colômbia até Trinadad e Nordeste do Brasil, sul da Bolívia, Paraguai, norte e nordeste da Argentina e Mato Grosso ( Brasil ).
  • Ssp. cearae: Leste e sul do Brasil.
  • Ssp. malherbii: Do Panamá até a Colômbia.

  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • SICK, Helmut, Ornitologia Brasileira. Nova fronteira, Rio de Janeiro, 1997.
  • SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.

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