segunda-feira, 30 de setembro de 2013

"VITE-VITE DE OLHO CINZA."...AVE de NÚMERO 149 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

   
Nome Científico: Hylophilus amaurocephalus (Nordmann, 1835)

  Espécie endêmica do Brasil. O vite-vite-de-olho-cinza é uma ave passeriforme da família VIREONIDAE. Apresenta a íris cinza, fronte rufa, supercílio brancacento conspícuo, auriculares sem desenho negro ventral.

   Esta espécie é muito comum na nossa região SUDESTE, entretanto, ela não pode ser vista no mesmo local ao longo de todo o ano, pois, trata-se de um espécie pertencente a uma família de pássaros migratórios. O VITE-VITE é um migrante interno do BRASIL (ENDÊMICO) e costuma vir do  NORDESTE do BRASIL, desde o PIAUÍ e MARANHÃO, passando pela CAATINGA e chegando ao SUDESTE, quando o clima fica mais quente e úmido por aqui em MINAS GERAIS E SÃO PAULO. Comum em regiões mais urbanizadas e em estratos próximos às bordas de matas galeria próximas de cursos d'água. São arborícolas e na FAZENDA MODELO foi visualizada pela professora DOLY LITHZ (FOTO ABAIXO), com um ninho bem próximo da ESCOLA ESTADUAL DA FAZENDA MODELO. A ave estava formando pares, como a descrição da bibliografia (SICK, 1997) destaca que os VITE-VITES são encontrados solitários ou aos pares. 

   



             FOTO DA PROFESSORA DOLY LITHZ DA CIDADE DE PEDRO LEOPOLDO (MG)...


   
  Ave endêmica do Brasil, encontrada desde o extremo nordeste do Brasil (Piauí, Ceará, Paraíba) até Minas Gerais, o interior de São Paulo e Paraná.

    O VITE-VITE  é simpátrico com a espécie VERDINHO COROADO pertencente a mesma família dos VITE-VITE. Assim, é bem provável que na FAZENDA MODELO o VERDINHO COROADO esteja também representado. Vamos aguardar mais observações para confirmação desta hipótese. Segundo SICK (1997),  O VITE-VITE tornou-se uma nova espécie, a partir das migrações de grupos de VERDINHO COROADOS, que por ficarem isolados GEOGRAFICAMENTE, por algum fator climático, geológico ou até desmatamento ou barreira geográfica de outra natureza, evoluíram de forma darwiniana até tornarem-se outra espécie diferente do VERDINHO COROADO. 


VERDINHO COROADO...
Nome Científico: Hilophilus poicilotes 





  
  • Referências Bibliográficas: 

    Marcos A. Raposo, Ricardo Parrini e Marcelo Napoli. Taxonomia, morfometria e bioacústica do grupo específico Hylophilus poicilotis/H. amaurocephalus(Aves, Vireonidae). Ararajuba, 6(2): 87-109 dezembro 1998. Disponível emhttp://www.ornitologia.mn.ufrj.br/equipe/marcos_raposo/publicacoes/Taxonomia_Hylophilus.pdf Acesso em 14 Out. 2009.

    SiCK, Helmut . ORNITOLOGIA BRASILEIRA. EDITORA UNB. BRASÍLIA. 1997. 

    Sigrist, Tomas. AVIFAUNA BRASILEIRA. AVISBRASILIS. VINHEDO SP. Terceira Edição. 2013. 


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SOCOZINHO. AVE DE NÚMERO 146 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.


Nome Científico: Butorides striata (Linnaeus, 1758)


  Sua alimentação é obtida capturando peixes, principalmente, nas águas rasas de um rio. E foi assim , que o SOCOZINHO foi vizualizado da primeira ponte da FAZENDA MODELO, na bela manhã de primavera do domingo dia 22 de SETEMBRO de 2013. Os  peixes, anfíbios, pequenos répteis e invertebrados capturados dentro d'água são suas presas prediletas.  Como técnica de pesca, fica parado à espreita, equilibrando-se num galho a baixa altura, próximo da borda d'água; inclina-se para frente até o bico encostar n'água e nesse momento apanha a presa.


O socozinho é uma ave da ordem Pelecaniformes da família Ardeidae. Conhecido também como socó-estudante, soco-í e socó-mirim (Pará), socó-mijão e socó-tripa.
Tem cerca de 36 centímetros. É inconfundível, devido às suas pernas curtas e amarelas e pelo seu andar agachado.
Alimenta-se de peixes, insetos aquáticos (imagos e larvas), caranguejos, moluscos, anfíbios e répteis. Permanece imóvel por longos períodos, empoleirado sobre a água ou em suas proximidades, à espera de presas.
Vive solitário o ano inteiro e  foi vizualizado sempre solitário na FAZENDA MODELO de PEDRO LEOPOLDO. No período reprodutivo, costuma fazer seus ninhos separado das demais aves da família ou mesmo da espécie, sendo raro encontrar colônias desse Socó. Não chega a desenvolver uma plumagem especial de reprodução como as garças. A íris e as pernas ficam vermelhas nessa fase. Às vezes nidifica em colônias. Constrói seu ninho sobre árvores ou arbustos nos brejais. Os ovos são esverdeados ou verde-azulados (às vezes brancos ou esbranquiçados), uniformes. Põe 3 a 4 ovos.
Os adultos costumam coletar o alimento da prole a grande distância do ninhal. A procriação procede geralmente no início ou no fim da estação seca, quando o alimento para as aves aquáticas é normalmente mais farto.
Qualquer lugar que haja água. Tanto no interior do continente como nos manguezais. É migratório. Anda como se esgueirasse, a passos largos e como se observasse um perigo ou uma oportunidade. Voa devagar, com o pescoço encolhido e as pernas esticadas. Para dormir, não volta a cabeça para trás, e sim mantém o bico dirigido para a frente. Costuma colocar o bico verticalmente para baixo de encontro ao peito dentre a plumagem, o qual oculta completamente. Gosta de dias chuvosos e escuros, sente-se à vontade tanto com espécies noturnas como diurnas.
Presente em todo o Brasil e nas regiões de clima quente ao redor do planeta, na América, África, Ásia, Austrália e ilhas do oeste do Oceano Pacífico.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

  • Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição - FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas Ed. Dalgas Ecoltec - Ecologia Técnica Ltda Pág. 214

terça-feira, 24 de setembro de 2013

"SERRA DAS AROEIRAS"...POTENCIAL PARA ESTUDO DE AVES DE PEDRO LEOPOLDO.

O SOCOZINHO É A AVE MAIS RECENTE CATALOGADA NO DOSSIÊ FAZENDA MODELO, NO DOMINGO 22 DE SETEMBRO de 2013...

SOCOZINHO. AVE DE NÚMERO 146 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.
Nome Científico: Butorides striatus
Vizualizada pelo Pr Dr. Gisnaldo Amorim Pinto, da primeira ponte da Av RÔMULO JOVIANO, às 6 de meia da manhã do domingo, dia 22 de setembro. 


    O novo REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE na área de PEDRO LEOPOLDO veio num momento certo. Vivemos problemas ambientais muito graves na região da FAZENDA MODELO de PEDRO LEOPOLDO. 

    Temos o RIBEIRÃO DAS NEVES em uma situação lastimável em termos de poluição das suas águas. Uma espuma venenosa, já confirmada  a presença de metais pesados tóxicos e de altos índices de coliformes fecais, provenientes de esgotos domésticos não tratados. Todo este estado precaríssimo das águas do RIBEIRÃO DAS NEVES foi confirmado por pesquisas recentes feita pelo CETEC, encomendada pela COPASA, todos órgãos do GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS.

    A grande maioria das AVES catalogadas até hoje na região da FAZENDA MODELO tem acesso às águas do RIBEIRÃO DAS NEVES. É triste ver uma AVE como o SOCÓ BOI, tão linda e gigantesca sujeita aos venenos da espuma do RIBEIRÃO DAS NEVES.  


    SOCÓ BOI:  FOTOGRAFIA DO FOTÓGRAFO RAMÓN FERREIRA TIRADA NA MATA DA FAZENDA MODELO EM DIREÇÃO A FERREIRAS E TAPÉRA, QUE SÃO DISTRITOS DA CIDADE DE PEDRO LEOPOLDO.


   ESTE LINDÍSSIMO PICA-PAU ANÃO (FOTOGRAFIA DO FOTÓGRAFO JARDEL VIEIRA) DENTRO DE SUA TOCA DENTRO DE UM TRONCO DE ESPATÓDEA, LOCALIZADO NUMA CALÇADA JUNTO AO QUIOSQUE DA FAZENDA MODELO, SOFRE OS EFEITOS DA FORTE POLUIÇÃO SONORA, PELO INTENSO TRÂNSITO DE VEÍCULOS DA AVENIDA RÔMULO JOVIANO, E AINDA ESTÁ SEMPRE AMEAÇADO PELO ÌNDICE DE FULIGEM EXALADO DOS CAMINHÕES. 

    Assim, os SOCÓS-BOI,  O PICA-PAU ANÃO, OS SABIÁS LARANJEIRA, OS OUTROS SABIÁS, O CABEÇA SECA E OUTRAS AVES AMEAÇADAS AQUI NA REGIÃO DA FAZENDA MODELO, ENCONTRARÃO NA "SERRA DAS AROEIRAS", MUITO PRÓXIMO DA FAZENDA MODELO, UM EXCELENTE LOCAL DE REFÚGIO, JÁ QUE REFÚGIO TEM UM CARÁTER DE PROTEÇÃO ABSOLUTA, E SEM RESSALVAS, PARA TODAS AS ESPÉCIES DE SERES VIVOS QUE CIRCULAM, E/OU, QUE VIVAM DENTRO DE SEUS DOMÍNIOS.






   SABIÁ LARANJEIRA. Uma das 4 espécies de SABIÁS catalogados na região da FAZENDA MODELO DE PEDRO LEOPOLDO, localizada a pouco mais de 4 KM de distância da área limite com o REFÚGIO SERRA DAS AROEIRAS"...Além da Ave Símbolo do BRASIL, temos os SABIÁS BARRANQUEIROS, SABIÁS DO BARRANCO E O LINDO SABIÁ POCA, QUE É O MAIS CINZA E CLARO DE TODOS OS SABIÁS DE PEDRO LEOPOLDO. Dificilmente, estas 4 espécies de SABIÁS não se encontram representados na área do novo PARQUE DAS AROEIRAS. 


 O CABEÇA SECA É UMA AVE também catalogada na área da FAZENDA MODELO e será bem provável, que por ser frequentadora de rios e lagos e outros cursos d'água, vamos encontrá-lo, junto a córregos que cortam a área do PARQUE DAS AROEIRAS. Chamará muito a atenção dos visitantes pelo seu tamanho avantajado, que pode atingir mais de 1 metro e 20 centímetros de altura.  Agora a sua envergadura no vôo passa de 1 metro e meio, ou seja, um verdadeiro espetáculo para turistas urbanos, se for bem explorado e muito bem planejadas as atividades de educação ambiental no PARQUE DAS AROEIRAS.







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blogID=3012317628515063232#editor/target=post;postID=7856623270649494103
  ACIMA ESTÁ O  LINK DO ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO " REFÚGIO DA VIDA SILVESTRE: SERRA DAS AROEIRAS"...


CÓPIA DO TRECHO SOBRE O ESTUDO DAS AVES NA SERRA DAS AROEIRAS.
 (...) "3.2.2. Aves
Sob o ponto de vista local e regional, a conservação dos remanescentes florestais e
seus entornos devem representar uma vantagem adicional, contribuindo para a
conservação da avifauna e de outros grupos zoológicos, a despeito da paradoxal
contribuição de fragmentos florestais pequenos para a conservação (Lawrence e
Bierregaard, 1997). A criação de Unidades de Conservação no entorno dos limites da
APA Carte de Lagora Santa é relevante, pois permite um maior contingente
populacional regional, que pode auxiliar na manutenção das espécies nas reservas da
APA através de um sistema metapopulacional.
Muitas espécies de aves que ocorriam na região há cerca de dois séculos foram
extintas (Christiansen e Pitter 1998, Lins et al. 1998) e a maioria das espécies que
ainda ocorre são aquelas com maior tolerância a distúrbios, incluindo aquelas típicas
de ambientes aquáticos, havendo, no entanto espécies ainda sensíveis à
fragmentação de hábitats (Lins et al. 1998, Stotz et al. 1996).
Toda a discussão foi baseada em dados secundários da literatura (Pinto 1950, 1952,
Lins et al. 1998, ) e em levantamentos de campo na região vizinha à APA, em 2009,
que incluiram o Parque Estadual de Serra Verde, na divisa entre os municípios de Belo
Horizonte e Vespasiano, a poucos quilômetros do aeroporto de Confin; o Monumento
Natural Estadual Gruta Rei do Mato, em Lagoa Santa; e o Monumento Natural
Estadual Peter Lund – Gruta de Maquiné, em Cordisburgo (Ribon e Souza, 2009 a, b,
c).
A avifauna dessa região foi estudada no século XIX pelos dinamarqueses Peter W.
Lund, ícone da paleontologia brasileira e residente em Lagoa Santa, por Reinhardt,
vindo à região a convite de Lund, e por Herman von Burmeister. O mais extenso
levantamento sobre a avifauna da região foi realizado por Lins et al (1996), que
registraram 216 espécies de aves, mas não encontraram 115 espécies registradas
pelos zoológos do século XIX.
A maioria das espécies foram desparecidas nos últimos 140 anos (Lins et al., 1996),
espécies típicas de Mata Atlântica, como o araçari (Pteroglossus aracari) e a araponga
(Procnias nudicollis) incluindo espécies de valor cinegético como a capoeira
(Odontophorus capueira) e o jaó-do-sul (Crypturellus n. noctivagus). Dezesseis 63
espécies de cerrado não foram mais encontradas no estudo de Lins et al. (1996),
como a ema (Rhea americana), o tiê-do-cerrado (Neothraupis fasciata), o tapaculo-decolarinho (Melanopareia torquata), e o mineirinho (Charitospiza eucosma). Dentre as
espécies aquáticas registradas por Burmeister, Lund e Reinhardt, 14 não foram
registradas por Lins et al. (1996), incluindo o jaburu (Jabiru mycteria) e cegonha
brasileira, também conhecida como maguari (Euxenura maguari).
As espécies registradas em ambiente florestal por Lins et al. (1996), compreenderam
cerca de 30% do total registrado na região. Essas espécies são, em grande parte,
mais tolerantes à fragmentação florestal, como a choca-da-mata (Thamnophilus
caerulescens) e o chupa-dentes (Conopophaga lineata) (Ribon 1998, 2003), além de
espécies que aparentemente invadiram a região após a sua fragmentação, como o
canário-do-mato (Basileuterus flaveolus), destacado por Lins et al. (1996) como muito
comum atualmente, conforme verificamos também nas localidades do entorno da APA
Carste de Lagoa Santa (Ribon e Zaidan 2009 a, b, c).
Apesar do grande número de extinções regionais, na APA ainda ocorrem espécies
ameaçadas de extinção, como a águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus), o uruburei (Sararhamphus papa), o gavião-pato (Spizaetus melanoleucos) e o gavião-penacho
(Spizaetus ornatus), registradas na Fazenda Cauaia (Soares et. al. 2008, Zorzin et al.
2006, Carvalho Filho et al. 2004). Ainda segundo esses autores H. coronatus e S.
melanoleucos foram registrados na região da Jaguara, enquanto H. coronatus foi
registrada também na área do Mucambeiro. A presença dessas espécies é
parcialmente explicada pela presença dos afloramentos rochosos, onde algumas delas
nidificam, e pela extensão dos fragmentos florestais remanescentes.
Dentre as espécies aquáticas, os estudos de Lins et al. (1996) mostraram que, apesar
de que parte considerável da avifauna desse grupo ter sido localmente extinta,
algumas espécies mais sensíveis e também perseguidas por caçadores, como a
narceja (Gallinago gallinago), o pato-do-mato (Cairina moschata), a marreca-de-asabranca (Dendrocygna autumnalis) e o irerê (Dendrocygna viduata) ainda ocorrem na
região. Além destas, destaca-se a ocorrência de espécies raras e ameaçadas como o
cabeça-seca (Mycteria americana), o colhereiro (Ajaja ajaja) e o pato-de-crista
(Sarkidiornis melanotos) (Dornas Oliveira e Figueira 2004) de espécies migratórias
como a tesourinha (Tyrannus savana), vinda da Amazônia e do maçarico-pernaamarela (Triga flavipes) e do papa-lagartas-cinzento (Cocyzus americanus), migrantes
do Hemisfério Norte (Sick 1997).
A avifauna registrada na APA por Lins et al. (1996) e em áreas de floresta decídua por
Ribon e Souza (2009 a, b, c) compreende cerca de 28% das espécies de aves do
estado, incluindo o pinto-dágua (Laterallus melnanophaius), espécie que vive em
brejos densos, logo de difícil detecção, mas facilmente detectada com o uso de playback.
A região da Serra das Aroeiras não foi inventariada por Lins et al. (1996), entretanto,
devido à proximidade geográfica e grande extensão, não há motivos para que a
composição de espécies comuns e, eventualmente, também das mais raras, seja
muito diferente das áreas iventariadas em seus estudos.
A extensão relativamente grande da área proposta potencializa a existência das
populações maiores de aves, ainda que de espécies comuns, como da família
Tyrannidae (bem-te-vi Pitangus sulphuratus, siriri Tyrannus melancholicus, maria-é-dia
Elaenia flavogaster), Thamnophilidae (chorozinho Herpsilochmus atricapillus), além de
Columbidae (rolinha Columbina talpacoti), Accipitridae (gavião-carijó Rupornis
magnirostris, carcará Caracara plancus, carrapateiro Milvago chimachima),"...

Pr Dr GISNALDO AMORIM PINTO.
COORDENADOR DO DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"ÁGUIA PESCADORA CANADENSE MIGRATÓRIA...AVE de NÚMERO 144"...



Nome Científico: Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758)

    Esta AVE foi visualizada e acompanhada durante sua jornada na FAZENDA MODELO,  pelo fotógrafo do DOSSIÊ FAZENDA MODELO: "JARDELVIEIRA",  aqui nas margens do (POLUÍDISSIMO DIARIAMENTE, POR ESPUMA NITROGENADA) RIBEIRÃO DAS NEVES...Os registros da presença desta linda ÁGUIA, que veio  voando, de mais de 8 mil Km  distante daqui, para fugir dos rigorosos invernos da AMÉRICA DO NORTE, foram iniciados já  durante o mês de julho, estendendo-se ao mês da AGOSTO. A linda ÁGUIA CANADENSE marcou sua presença sempre regular, pousada,  sempre solitariamente, no alto dos bambus nas margens do RIBEIRÃO DAS NEVES à espreita de peixes.  O que nos preocupa é que, certamente,  os peixes do RIBEIRÃO DAS NEVES estão muito contaminados por metais pesados, conforme diagnóstico do CETEC, disponível na página do CETEC, em pesquisa encomendada pela COPASA e GOVERNO DO ESTADO DE MINAS, sendo que nenhuma providência foi tomada para proteger a AVE FAUNA que se alimenta de peixes do ENVENENADO RIBEIRÃO DAS NEVES.  Não sabemos se esta ÁGUIA voltará por aqui no ano que vem... Tomara que não volte e obedeça os seus instintos de conservação, pois se depender da razão dos humanos "responsáveis" entre "ASPAS", a coisa ficará sempre preta para esta linda AVE. 
A águia-pescadora é uma ave Accipitiforme da família Pandionidae. Conhecida também como gavião-pescador, gavião-do-mar e gavião-papa-peixe. No interior da Amazonia é conhecida como gavião-caipira.
Mede cerca de 57 cm de comprimento e pesa cerca de 1,2 kg, sua envergadura é de quase 2,00m.
Alimenta-se basicamente de peixes, porém come outras aves e pequenos mamíferos.
Apesar de mais numerosa no final e início do ano, tem sido encontrada durante todos os meses, o que pode indicar que esteja se reproduzindo em nosso País, fato ainda não comprovado. A espécie migra ainda jovem e leva de 2 a 3 anos para tornar-se adulta, quando regressa à América do Norte para se reproduzir. Após este período, retorna periodicamente à América do Sul durante o inverno no hemisfério norte. É comum em lagos, grandes rios, estuários e no mar próximo da costa. Vive normalmente solitária, voando alto ou pousada sobre árvores isoladas.
Originária da América do Norte, onde se reproduz, a espécie migra para a América do Sul durante o inverno, podendo ser encontrada até o Chile e Argentina.  A ÁGUIA PESCADORA aparece na FAZENDA MODELO, durante meados dos meses de JULHO e AGOSTO, sendo que na entrada do mês de SETEMBRO  não parece mais  estar mais entre nós. Há registros de sua ocorrência em vários estados do Brasil, como Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

"MARIA PRETA DO BICO AZULADO. AVE de NÚMERO 143 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO..."

FOTO DO MACHO.


 Este macho exibe uma cor negra intensa, que pode ser confundido com a pássaro preto ou com os Melros. Ora esta MARIA PRETA MACHO possue os movimentos muito lentos e muito típicos quando está pousada na rede elétrica. Uma vez nos fios da rede elétrica estas aves movimentam-se para os lados, lentamente, quase que acompanhando como num balé, a sintonia dos movimentos do vai e vem dos transeuntes das calçadas e da pista de caminhada da FAZENDA MODELO. Como é uma ave migratória, originária do SUL DO BRASIL, aparece por aqui, durante o mês de AGOSTO e SETEMBRO e  são muito fáceis de serem vizualizados e vivem nas bordas das matas.  OS MELROS vivem em bandos muito maiores e exibem um padrão azul brilhante e esverdeado nas asas e os Pássaros Pretos são pássaros muito ágeis e com canto muito típico do ASSUM-PRETO...

FOTO DA FÊMEA. 

A maria-preta-de-bico-azulado é uma ave passeriforme da família Tiranidae.
Mede 14 cm de comprimento. É uma espécie silvestre negra uniforme, sem branco nas rêmiges, bico claro acinzentado. Fêmea parda, duas faixas amareladas na asa, com lado inferior grosseiramente estriado de pardo-anegrado e branco sujo. O macho distingue-se de seus congêneres pelo bico branco-azulado.

Faz ninho em forma de taça.
Usualmente solitária ou aos pares, frequenta áreas semi-abertas, capoeiras e bordas de florestas diversas. É localmente migratória nas serras do Sudeste e Sul, entre 1000 e 2200 m de altitude.
Ocorre do Espirito Santo e Minas Gerais ao Rio Grande do sul e também no Mato Grosso.

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Referências









"CHOQUINHA DE PEITO PINTADO"...AVE DE NÚMERO 117 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO"...



CHOQUINHA DO PEITO PINTADO.
AVE DE NÙMERO 117 DO DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

Nome Científico: Dysithamnus stictothorax ( Temminck, 1823)


A Choquinha-de-peito-pintado é uma ave passeriforme da família Thamnophilidae.

Este pássaro foi vizualizado em grupo de arbustos bem ao lado de uma obra de construção de uma rua (totalmente sem placa de identificação sobre o responsável pela obra, nem da construtora e nem dos propósitos da obra), bem junto à ponte de entrada em SANTO ANTÔNIO DA BARRA. Também vizualizada junto as árvores logo no portão de acesso à casa do antigo diretor da FAZENDA MODELO; o Dr DÁLTON.

Este local tem se destacado por um número bem grande de espécies diferentes. Somente nestes arbustos de referência desta espécie de BICO CHATO, foram encontradas mais de 15 espécies diferentes de AVES. Já no entorno este número é muito maior. O destaque desta espécie é que não há evid~encias de registros da enciclopédia virtual WIKI -AVES nas região de LAGOA SANTA e entorno de um raio de 50 KM. Assim, nosso registro desta espécie na FAZENDA MODELO é inédito para esta região, pelos dados de consulta no WIKI AVES.

Mede 13 cm de comprimento. Ambos os sexos diferenciam-se de outros Dysithamnus pelo padrão de marcas constrastantes da cabeça. Pode ser sintópico com a choquinha-lisa.

Hábitos

Vive na Mata Atlântica até 1250 m. Usualmente em casais, acompanham bandos mistos pelos estratos baixos, tanto na mata primária quanto na secundária.

Distribuição Geográfica

Presente no sul da Bahia e nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Também ocorre na Argentina.

Referências Bibliográficas.

SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.

"CATATÁU. AVE DE NÚMERO 142 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO."


  Esta AVE desde a entrada do mês de AGOSTO começou a ser vista junto à pista de caminhada da FAZENDA MODELO. Apesar de ser uma ave muito arredia e pouco doméstica, tem aparecido próximo ao QUIOSQUE nos pés de EUCALIPTUS e de CAJÁS, além de circular e pousar nas árvores próximas à montanha vermelha dos PAPAGAIOS E MARITACAS DA FAZENDA MODELO. 

Nome Científico: (Campylorhynchus turdinus hypostictus
Trata-se de uma das 3 sub-espécies, ou raças geográficas encontrada no BRASIL. Esta sub-espécie é típica de todo o território NACIONAL.

O curioso é que há pessoas nas cidades que tem e/ou receberam o apelido de CATATAU. Inclusive houve,nos anos 80/90, um ponta-direita do time do ATLÉTICO MINEIRO que era conhecido e tratado como CATATÁU, pela sua rapidez, velocidade e o pequeno tamanho. 


FOTO DO ATLÉTICO MINEIRO 1982.
EM PÉ: JOÃO LEITE, NELINHO, OSMAR, LUIZINHO, CEREZO E JORGE VALENÇA...
AGACHADOS: CATATÁU, HELENO, REINALDO, RENATO E ÉDER. 

O catatau é uma ave passeriforme da família Troglodytidae. Conhecido também como catiço (Minas Gerais), garrinchão, nicolau (Mato Grosso) e rouxinol (Marranhão)...
Mede cerca de 20,5 centímetros de comprimento e pesa 39 gramas. 
Alimenta-se de insetos, sem participar de bandos mistos. 
Faz ninho em formato de uma grande bola, com material macio, incluindo farrapos e estopa, localizado no alto das árvores.
É comum no estrato médio, copas e bordas de florestas úmidas, tanto de terra firme quanto de várzea, sendo observado também em clareiras com árvores esparsas, árvores isoladas no campo ou em coqueiros (Pantanal, Mato Grosso). Vive em grupos familiares com cerca de 6 a 8 pássaros.
RAÇAS GEOGRÁFICAS:
Existem 3 subespécies reconhecidas: (Subespécie brasileira esta marcada com asterisco. Obs: N: Norte, S: Sul, L: Leste; O: Oeste; C: Centro; NE: Nordeste; NO: Noroeste)
*hypostictus (Gould, 1855) - SE Colômbia e E Equador e E em todo o Brasil de R Tocantins, S para E Peru e Bolívia .

Canto (Campylorhynchus turdinus hypostictus)


*unicolor (Lafresnaye, 1846) - terras baixas da Bolívia e do Brasil E adjacente, Paraguai N & C e N extrema Argentina (E Formosa).


Canto (Campylorhynchus turdinus unicolor)



*turdinus (Wied, 1821) - E Brasil (Maranhão, Bahia e S para o Espírito Santo).

Canto (Campylorhynchus turdinus turdinus)

Distribuição Geográfica

Amazônia brasileira, tanto ao norte quanto ao sul do Rio Amazonas, no Pantanal Matogrossense, na Bahia e no norte do Espírito Santo. Encontrado também na Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai. A Sub-espécie (Campylorhynchus turdinus turdinus) é encontrada em todo o BRASIL. 

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Referências

  • Tomas Sigrist. Guia de Campo das Aves do Brasil Oriental. Editora AvisBrasilis, 2007.





"TAPICURÚ DE CARA PELADA"...AVE DE NÚMERO 141 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.




  TAPICURÚ é uma ave ciconiiforme da família Threskiornithidae. Também conhecido por maçarico-de-cara-pelada, maçarico-preto, maçarico-do-banhado(sul), chapéu velho e frango d'água.
 Nome Científico: Phimosus infuscatus(Lichtenstein,1823)

  Possui um longo e característico bico, o qual varia de um amarelo alaranjado até o amarelo vivo, cores que contrastam com o corpo negro. A cara é também amarelada. O TAPICURÚ DE CARA PELADA foi confirmado na SEGUNDA-FEIRA, dia 16 de SETEMBRO, após um praticante de caminhada diária e frequente, (REGINALDO SARAIVA), ter  nos avisado que havia uma ave escura, meio estranha ao seu olhar, que manifestou não se tratar nem de URUBÚ nem de JACÙ, próxima ao QUIOSQUE DA FAZENDA MODELO. Deslocamos para o local e logo no exuberante azul celeste da linda manhã de segunda-feira, com direito de presenciar os olhares de ternura do Dr CARLOS MIRANDA E SUA ESPOSA extasiados diante de um imponente IPÊ ROSA MUITO FLORIDO, e vizualisamos o TAPICURÚ em pleno vÔO, bem baixo e exaltanto-se em gritos altissonantes e possantes como também nos descreveu o REGINALDO admirado mais pelo canto forte e grave  do TAPICURÚ.  O característico bico amarelo e sua  cor escuro-esverdeada não nos deixou dúvidas da identificação da AVE de NÚMERO 143  do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

 Interessante como muitas  pessoas da cidade de PEDRO LEOPOLDO demonstram já muita afinidade com a nossa natureza, o que será sempre muito bom, pois quando as razões do coração estão envolvidas nos contatos com a natureza, "o cuidado" com ela sempre poderá ser, uma das principais riquezas a  serem colhidas, garantindo a permanência da boa qualidade de vida saudável na cidade.
  Alimenta-se de crustáceos, moluscos, caranguejos e inclusive matéria vegetal (sementes e folhas). Procura alimento na água rasa usando o bico para isso, caminhando lentamente. Às vezes deixa um quarto dele submerso assim como guará (Eudocimus ruber).
  Costumam se isolar em casais ao procriar. Nidificam em juncais. Os ovos são azulados e a incubação varia de 23 a 24 dias.
  Vivem em brejos, margens de rios, banhados e campos recentemente arados. Dormem em áreas abertas ou pousadas no solo. Já no Pantanal, se reúnem em bandos enormes, voando alto para o local de repouso. De manhã já estão espalhados, atrás de comida.
  Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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Referências Bibliográficas:

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

"A NEGAÇÃO DE MIM LUZIA E DE NÓS LUZIAS BRASIL...."



É TUDO O QUE OS RURALISTAS QUEREM...



NEGAR  AS TERRAS E  O ABRIGO NATURAL AOS INDÍGENAS...

É A ELITE BRASILEIRA IMPONDO HOLOCAUSTOS...

A NEGROS, ÍNDIOS E BRANCOS "BRASIL GENTE HUMILDE"...

SEM TERRAS, SEM SAÚDE, SEM EDUCAÇÃO E SEM DIGNIDADE...


TRATA-SE DE UMA NEGAÇÃO DE SI MESMO "BRASIL"...
MISCIGENADA EM NATUREZA E CULTURA...
NÃO FICAREMOS IMPUNES POR ESTAS ATITUDES,
DE VENDA DA ALMA À IMPOSITIVA CULTURA TIO SAM...



É A CARA DE UMA LADY GAGÁ...
GAGA...O QUE ? GAGA...
HÁ...CA.. O QUE...HÁAAA...
GAGÁ MESMO....



PERUCA NA CABEÇA DA LUZIA ? ORA QUEM FOI LUZIA?
LUZIA SOU EU, SOU UMA PARTE NEGRA LUZ... LUZIA...
QUEREM ME NEGAR COM GOZAÇÃO MUITO ... MUITO BARATA...(GRITA  ALTO LUZIA)...
EM PAZ POR SABER QUE ESTA HORRENDA BAIXARIA NÃO SE SOMA AO DNA HUMANO BRASIL...

DEIXA PRÁ LÁ...POIS...
É TIPO ESCREVER KU, NOS MUROS...
KU-KLUS-KAN...É O PREÇO DA VENDA DA ALMA...
À CULTURA,TIO SAM, TIRANDO O JAZZ E MARTIN LUTHER KING....



O INCONSCIENTE HÁ DE SE MANIFESTAR...
EM FORMA DE HORRENDOS "DEMÔNIOS"...
ANIQUILANTES DA SAÚDE E DA ALMA PACÍFICA...
QUE NOS SOCORRAM DO SAQUEAMENTO DE NOSSAS ORIGENS SAGRADAS...



O SACÍ-PERERÊ... QUE VENHA EM NOSSO SOCORRO SACÍ..
EM FORMA DE PESADELOS PARA GENTE INIMIGA DA FLORESTA...
E DOS ANIMAIS...VAMOS LÁ RAINHA MÃE D'ÁGUA...
AFUNDE AS EMBARCAÇÕES DESTES GÊNIOS DO MAL...





E LEVE-AS PARA AS PROFUNDEZAS MUITO LONGE DE NÓS...
DE ALMA CABOCLA...VAMOS LÁ UIRAPURU...
CANTE UMA MANDINGA DE MAL AGOURO PARA ESTES DESGRAÇADOS...
E QUE VILA LOBOS, DO SEU TÚMULO...



COMEMORE EM FORMA DE SONS CRIATIVOS...
EXPRESSADOS NA SATISFAÇÃO MELODIOSA DOS SABIÁS LARANJEIRA...
E QUE OS URUBUS SE MANTENHAM LONGE DESTAS CARNIÇAS E NÃO SE CONTAMINEM...
DEIXEM OS DEMÔNIOS ARDEREM NAS CHAMAS DO SEU PRÓPRIO INFERNO...



PAI.. PERDOE A ESTES DESGRAÇADOS...

QUEREM NOS MATAR, MAS LONGE DE SABEREM O  QUE FAZEM....

QUE  DANTE ALIGHIERI OS ACOLHA...