domingo, 18 de agosto de 2013

"SABIÁ BARRANCO. AVE DE NÙMERO 135 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO".

Nome Científico: 

Turdus leucomelas (Vieillot, 1818)

O sabiá-do-barranco é o sabiá mais comum do interior do Brasil, especialmente em regiões de cerrado. Também chamado  capoeirão, sabiá-de-cabeça-cinza, sabiá-fogueteiro, sabiá-pardo ou ainda sabiá-branco. É uma ave passeriforme da família Turdidae , um pouco menor do que o sabiá da amta e o sabiá laranjeira. Pode ser confundido com o sabiá poca. Espécie semi-florestal. Vive à beira de matas, parques, matas de galeria, coqueirais e cafezais.O adulto apresenta o alto da cabeça arredondado, acinzentada nos lados e olivácea na parte alta, sem a mácula negra à frente dos olhos. Bico cinza escuro uniforme. O tom acinzentado domina as costas, tornando-se amarronzado nas asas. Peito acinzentado, com a garganta branca e listras cinza escuro bem definidas. Quando voa, às vezes mostra a área alaranjada da parte interna das asas. A parte inferior da cauda é clara.

       NA FAZENDA MODELO esta quarta espécie de SABIÁ IDENTIFICADA naquela área natural, pode facilmente ser motivo de grande confusão de nomes vulgares. 

      O SABIÁ BARRANQUEIRO já identificado aqui no DOSSIÊ FAZENDA MODELO, trata-se de uma família de SABIÁS chamada de MIMIDAE e é conhecido por aqui como GALO DO CAMPO. e trata-se da espécie mais comum de SABIÁ por aqui em nossa região de PEDRO LEOPOLDO. 

      Os outros três tipos de SABIÁS identificados a saber: são da família TURDIDAE: 
__O SABIÀ LARANJEIRA de peito laranja é muito típico e causa pouca confusão para identificação e diferenciação entre outras espécies de SABIÁS;
__O SABIÁ POCA, que pode ser motivo de confusão para identificação com o SABIÁ do BARRANCO OU CAPOEIRÃO. Uma forma bem segura de diferenciar as duas espécies é pela cor do bico. O SABIÁ POCA tem o bico bem amarelado e o CAPOEIRÃO tem o bico cinzento. 
__O SABIÁ DO BARRANCO  OU SABIÁ CAPOEIRÃO. Os registros desta espécie foram feitos nas orlas de matas fechadas , que são os locais bem específicos onde esta espécie pode ser facilmente vizualizada. Nas matas que se seguem bem ao lado da pista de caminhada da FAZENDA MODELO, esta espécie costuma aparecer  pousada sempre em árvores de pequeno porte. A identificação precisa fica aseegurada com uso de  um bom binóculo.
 
O juvenil com o dorso pintalgado de bolas amarronzadas, sem a garganta branca bem delimitada. Pontos marrons no peito e barriga. Mede cerca de 22 a 23 centímetros. Não apresenta dimorfismo sexual, sendo sua diferenciação feita apenas pelo canto, que é característica dos machos.

Alimenta-se, basicamente de minhocas e artrópodes. Assim como outros sabiás revira as folhas caídas em busca de pequenos invertebrados e também se alimenta de pequenos frutos. Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com frutas. gosta de frutas tropicais como banana e outras.

Atinge a maturidade sexual aos 12 meses.
Residente, inicia sua reprodução em agosto e estende-a até dezembro. Como outros sabiás, constrói um ninho apoiado em galhos ou forquilhas, às vezes em alpendres e varadas de casas, usando uma mistura de barro, raízes e folhas na parte externa. Forma uma pequena torre e na parte superior fica a tigela funda de material vegetal mais macio. A fêmea choca de 2 a 4 ovos durante 12 a 13 dias, com os filhotes saindo do ninho em 17 dias.
A fêmea retira ou engole os sacos fecais dos filhotes nidícolas [T. Sigrist - Avifauna Brasileira, pg 253].
O ninho é uma tigela funda, feita com raízes entrelaçadas e com barro entre elas; na orla e no interior não é empregado o barro. Nele são postos 3 ovos, verde-azulados com salpicos pardos, que medem 28 por 20 milímetros e são incubados durante cerca de 12 dias. Costuma ter de 4 a 4 ninhadas por temporada.
Comum em todas as matas ciliares, matas de galeria, matas secas, cambarazais e cerradões. Utiliza os capões de cerrado e cruza áreas abertas em vôos diretos a meia altura. Acostuma-se com ambientes criados pela ação humana, como jardins, pomares e áreas urbanas bem arborizadas. Canta somente na primavera, época em que acasala. Sua voz é múltipla, com um canto contínuo, maravilhoso, menos forte do que o de sabiá laranjeira, (Turdus rufiventris), composto de motivos relativamente simples, uma a duas vezes repetidos. Durante o resto do ano só emite vocalizações de alerta, especialmente ao entardecer quando disputam os melhores poleiros para passar a noite. 

Distribuição Geográfica

Presente no Brasil todo.

  

Referências Bibliográaficas

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