segunda-feira, 18 de novembro de 2013

""SAÍ CANÁRIO. AVE de NÚMERO 160 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO""

Nome Científico: Thlypopsis sordida  


  O Saí-Canário (Thlypopsis sordida) é um passeriforme da família Thraupidae. Das seis espécies do gênero, esta é a única que habita as terras baixas ao leste dos Andes. É encontrada sozinha, em par ou em pequenos grupos de 3 ou 4 indivíduos. Na Amazônia é encontrada próxima à água, mas no sul freqüenta o topo das árvores, movimentando-se incessantemente. Também é chamado de canário-sapé.
    O macho, como o exibido na foto foi vizualisado na PRAÇA DO QUIOSQUE na FAZENDA MODELO de PEDRO LEOPOLDO no dia 18 de NOVEMBRO de 2013 às 8 horas da manhã. Trata-se de um espécime mais jovem, com o padrão de amarelo da cabeça ainda mais escuro e tendendo para o laranja. Estava num arbusto bem baixo da praça do QUIOSQUE. Ave inquieta e pouco afeita a presença dos humanos. Assim, é bem difícil a vizualisação. 
    Mede cerca de 13,5 centímetros. As características que tornam fácil a identificação desta ave são a cabeça amarelo-alaranjada e o corpo cinza-esverdeado. Estes tons variam conforme a subespécie, tornando-se mais ou menos amarelados ou acinzentados conforme a região. A fêmea difere do macho por não apresentar o colorido ferrugíneo da cabeça e, sim, verde, como a fêmea da saíraferrugem (Hemithraupis ruficapilla).
   Seu canto não chama muita atenção, lembrando vagamente o do coleirinho ( Sporophila caerulescens), porém menos intenso.
     Alimenta-se de frutos, sementes e insetos capturados na folhagem.
    No período reprodutivo (julho a novembro), canta de maneira semelhante ao  canário da terra verdadeiro, origem do nome comum.
      O ninho é construido a pelo menos 5 metros do solo, feito de fibras vegetais como a paina, teias de aranha e gravetos finos. A fêmea é responsável pela maior parte da construção, mas o macho colabora carregando o material necessário para a confecção do ninho. Nele são postos 2 ou 3 ovos, azul-esbranquiçados com manchas pardas, que são incubados pela fêmea. Quando nascem os filhotes, estes são alimentados pelo casal. 
     Em agosto e setembro formam-se grupamentos de até 8 aves, podendo tratar-se de migrantes em passagem pelo Pantanal e dirigindo-se para o sul. Entretanto, pouco é conhecido de sua biologia, não se sabendo a razão desse gregarismo ocasional. Vive em formações florestais secundárias e até mesmo em cidades bem arborizadas. Ocupa os estratos mais altos e médios da floresta, raramente indo ao chão. Locomeve-se de forma típica, subindo pela ramaria em zigue-zague e em seguida praticamente soltando o corpo e caindo em direção ao tronco da próxima árvore.
  Possui ampla distribuição na América do Sul, desde a Venezuela, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Argentina e em todo o Brasil, ao sul até o Paraná (Ridgely e Tudor, 1989; Sick, 1997).

















REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


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