domingo, 6 de outubro de 2013

""ALEGRINHO/RISADINHA"". AVE DE NÚMERO 152 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.



Nome Científico: Serpophaga subcristata

  Também conhecido como alegrinho-do-leste. O alegrinho (Serpophaga subcristata) é uma avepasseriforme da família Tyranidae. É um pequeno papa-mosca arborícola do Brasil oriental, quase sempre de píleo  arrepiado, fácil de ser reconhecido, porém devido ao seu tamanho reduzido, suas cores apagadas e seus hábitos, é uma ave de difícil vizualização, entretanto, foi facilmente, catalogada, pois pousou muito próxima do observador num pequeno  PÉ de HIBISCUS, na pracinha do QUIOSQUE. Não houve necessidade de uso do binóculo.
  Maior do que o risadinha, mede cerca de 11 centímetros, quando eriça o topete pode-se notar a faixa clara ladeada de duas faixas cinza escuro. Costuma mantê-lo semi-ereto. Listra superciliar clara notável, com um fio escuro atrás do olho. Barriga amarelada, com o peito cinza. Duas faixas claras nas asas e penas longas de vôo com a borda clara. Espécie encontrada na folhagem entre 5 e 15 metros de altura, dependendo do tipo de vegetação. Apresenta um topete com penas brancas escondidas pelas demais; durante disputas prolongadas, a mancha branca do alto da cabeça divide-se em duas partes laterais e eleva-se na porção posterior, tornando-a bem evidente. Ainda nas disputas de território, agacha-se, agita as asas e a cauda; quando em face a indivíduos da mesma espécie, emite um zumbido provocado pelo movimento das asas.
   Vocalização: “zit-zit zerítitit”, servindo à diagnose, timbre de Cranioleuca pallida; seqüência de finos “tzi-tzi-tzi…”.
   Alimenta-se de insetos; utiliza-se de um poleiro a pouca altura, de onde parte para capturá-los no ar, no solo ou na vegetação.
   O ninho, em forma de tigela, é construído a cerca de 1 metro do solo.
  Vive na parte alta da copa da mata, deslocando-se quase na ponta dos galhos, mas ainda encoberta pelas folhas. Entretanto, é confiada e pode ser encontrada na borda das matas em menores alturas. Responde a uma gravação do seu canto, a primeira forma de detectá-la.
   São vários chamados, mas o canto mais característico é composto por uma ou duas notas agudas, espaçadas, seguidas por uma seqüência de notas aceleradas. Repetindo de forma contínua, dá origem ao nome comum.
  Ocorre do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais ao Rio Grande do Sul e Argentina.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

Acesso em 19 abr. 2009

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