sexta-feira, 13 de novembro de 2015

CORICORÓ: AVE de NÚMERO 69 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

   Nome Científico: Mesembrinibis cayennensi

  Também conhecida como  coró-coró é uma ave ciconiiforme da família Threskiornithidae, sendo a única espécie florestal desta família.Seu nome científico significa: do(grego) mesëmbrinos = do sul, sulino; e ibis = a ave íbis; e de cayannensis = originário de Cayena, na Guiana Francesa. ⇒ Ave íbis do sul, de CayenaRecebe os nomes populares de caraúna, curubá, curicaca-parda e tapicuru. Tais aves chegam a medir até 58 cm de comprimento, possuindo cabeça cinza, costas e lados do pescoço verde esmeralda escuro brilhoso; partes superiores e asa verde bronze. Bico verde, pés e pernas . 
  Alimenta-se de invertebrados como minhocas , insetos , crustáceos e moluscos e também de plantas aquáticas.

COMPORTAMENTOS: 
  O coricoró é freqüente nas matas úmidas e escuras. Antes mesmo de raiar o sol ele deixa o pouso dentro da mata e sai a gritar, tanto em vôo como no solo. Ave muito arisca, ao notar alguém nas proximidades alça voo seguido de gritos roucos e agudos (K'ró-k'ró-k'ró-K'ró-k'ró-k'ró-), semelhante ao timbre de um Peru. Segundo o Wikipedia , é conhecido como “o mais barulhento dos Íbis” . Vocaliza um som baixo , rouco , curto e ascendente , semelhante à um ronco ( K'rrróóó - k'rrróóó ), usado como territorial ou quando se comunicam com outros indivíduos próximos . Também vocaliza muito durante as primeiras horas do dia , com gritos trêmulos e roncos altos que podem ser ouvidos a vários metros de distância. Nesta vocalização ( quando pousado ) balança a cabeça e o pescoço rapidamente , inclinando o bico para cima , parecendo fazer uma encenação de display . Vive também em áreas urbanas arborizadas. Seu voo é semelhante as demais espécies da família , batendo levemente as asas para frente , com as pernas penduradas e o pescoço esticado .

Habitando desde a região do Panamá até a do Paraguai e Argentina e em quase todo o Brasil.

   Referências Bibliográficas: 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

BEIJA FLOR BESOURINHO DE BICO VERMELHO. AVE de NÚMERO 186.

Nome Científico: Chlorostilbon lucidus ( Shaw, 1812 )

  


  Também conhecido como beija-flor-besourinho-de-bico-vermelho (Pernambuco), beija-flor-de-bico-vermelho, esmeralda-de-bico-vermelho.



  VISUALIZAÇÃO na PONTE de MADEIRA, SOBRE O EX CÓRREGO DA FAZENDA MODELO, EM PEDRO LEOPOLDO ( MG..), INFELIZMENTE, CORGUINHO TOTALMENTE SECO NO DOMINGO 12 de OUTUBRO, DIA DA NOSSA SANTA PADROEIRA NOSSA SENHORA APARECIDA, PATRONA DAS ÁGUAS, TAL NOSSA IEMANJÁ.
   SE OS HOMENS NÃO CUIDAM DAS ÁGUAS, QUE APARECIDA E IEMANJÁ CUIDEM DO CORAÇÃO DOS HOMENS E AS ÁGUAS ENCHAM OS RIOS E NASCENTES DE NOVO. 

DATA DA CATALOGAÇÃO: DOMINGO DIA 12 de OUTUBRO de 2015. 





  ETIMOLOGIA DO NOME LATINO: Do (grego) khlöros = verde; e stlibön, stilbë = brilhante,lâmpada; e do (latim) lucidus, lux, lucis = brilhante, luminoso, luz. ⇒ Pássaro verde lumiminoso ou pássaro verde brilhante.

Características

Esse beija-flor tem 8,5 centímetros e pesa 3,5 gramas. Como seu nome já diz, seu bico é vermelho com a ponta negra. Sua plumagem verde-brilhante abrange as partes dorsal e ventral, apresentando um brilho dourado mais intenso na fronte e mais azulado na garganta. As penas da cauda são azuis. A fêmea distingue-se por uma linha curva branca atrás dos olhos e pela ponta da cauda esbranquiçada.
Manifestações sonoras: tem voz aguda, às vezes, a vocalização é quase inaudível para nós. Possui vozes diferentes para expressar ataque, arma etc., freqüentemente entonadas em vôo. 
                                                Possui quatro subespécies:
  • Chlorostilbon lucidus lucidus (Shaw, 1812) - ocorre no Leste da Bolívia até o Paraguai, na região Oeste e Central do Brasil;

  • Chlorostilbon lucidus igneus (Gould, 1861) - ocorre no Noroeste da Argentina na região de Jujuy e no Chaco até a região de Mendoza e San Luis;
  • Chlorostilbon lucidus berlepschi (Pinto, 1938) - ocorre no Sul do Brasil do Rio Grande do Sul até o Uruguai e no Nordeste da Argentina;
  • Chlorostilbon lucidus pucherani (Bourcier & Mulsant, 1848) - ocorre no Leste do Brasil do estado do Maranhão e Ceará até o estado do Paraná.Alimenta-se quase que exclusivamente em voo e é adaptado para sugar o néctar das flores. Também come insetos e aranhas.
Pode nidificar em diversos locais: nas raízes pendentes dos barrancos das estradas; nos ramos de pequenos arbustos; nos pés de café ou rente a uma folha. A parte externa das paredes do ninho são ornamentadas com líquens, fragmentos de folhas e ramos, que às vezes se prolongam pela parte inferior do ninho, tornando-o camuflado com o ambiente. Vive em jardins e quintais floridos, capoeiras ralas, áreas abertas e matas de candeias floridas. Durante as horas da sua maior atividade é muito agressivo. Tem necessidade de limpar-se constantemente devido ao constante contato com o líquido viscoso das flores. Gosta de tomar banho de sol e se espreguiça após o descanso. Dorme de bico para a frente, a cabeça um pouco levantada, posição semelhante a que assume durante a chuva e quando canta. Coloca frequentemente as asas por baixo da cauda. Pousa abertamente em galhos finos para dormir.

Pode ser encontrado no Nordeste e, do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul.


  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • GUIA DE AVES DA GRANDE SÃO PAULO - Pedro Develey e Edson Endrigo. Aves e Fotos Editora, 2004.
  • Native Alimentos - disponível em http://www.nativealimentos.com.br/biodiversidade/especies_det.php?id=40Acesso em 03 jun. 2009.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
  • Sick. H.; ORNITOLOGIA BRASILEIRA. 

CATÁLOGO ATUALIZADO DAS 186 AVES DE PEDRO LEOPOLDO...





BEIJA FLOR BESOURINHO DE BICO VERMELHO.
Nome Científico: Chlorostilbon lucidus ( Shaw, 1812 )
VISUALIZAÇÃO na PONTE de MADEIRA, SOBRE O EX CÓRREGO DA FAZENDA MODELO.
DATA DA CATALOGAÇÃO: DOMINGO DIA 12 de OUTUBRO de 2015. 




           CATÁLOGO DE ESPÉCIES DE AVES DESCRITAS NO AVE FAUNA DE PEDRO LEOPOLDO.

 RELAÇÃO DE NOMES VULGARES.
 DATA DO INÍCIO DO ESTUDO: 28/11/2012 . 
ATÉ:  12 DE OUTUBRO DE 2015.
TOTAL DE: 186 ESPÉCIES DE AVES CATALOGADAS.
METODOLOGIA: CARACTERIZAÇÃO SECUNDÁRIA SEM CAPTURA.

I . CATÁLOGO DE  ESPÉCIES DE AVES  DA FAZENDA MODELO.

PARTE I. RELAÇÃO DE AVES PASSERIFORMES.

1. BIGODINHO
2. TICO TICO
3. O VIRA BOSTA
4. SABIÁ LARANJEIRA
5. SABIÁ DO CAMPO
6. LAVADEIRA MASCARADA
7. CANÁRIO DA TERRA
8. JOÃO DE BARRO
9. JOÃO GARRANCHO
10. SANHAÇO CINZENTO.
11. TESOURINHA
12. TISIU
13. DO RÉ MI
14. CAMPANHIA AZUL
15. SAÍRA AZUL
16. SAÍRA AMARELO
17. COLEIRINHA
18. CORRUÍRA DE CASA.
19. SANHAÇO DO COQUEIRO VERDE.
20. SAÍ ANDORINHA.
21. JAPÚ.
22. CABOCLINHO.
23. CANÁRIO DO CAMPO.
24. TICO TICO RATO DO CAMPO.
25. JOÃO DO RIACHO.
26. PÁSSARO PRETO DE ASA VERMELHA.
27. TANGARÁ.
28. ARAPAÇÚ GRANDE.
29. SUIRIRÍ DA GARGANTA CINZA.
30. SUIRIRÍ DA GARGANTA BRANCA.
31. CHUPA DENTE.
32. ARARIMBÁ.
33. BENTIVIZINHO ANÃO.
34. BEM TI VI MÉDIO.
35. BEM TI VI RAJADO.
36. BEM TI VI GRANDE.
37. ARAPAÇÚ DO CERRADO.
38. CURIÓ.
39. BICO DE LACRE.
40. SABIÁ BARRANQUEIRO.
41. ANDORINHA.
42. SABIÁ POCA.
43. ROLINHA.
44. PARDAL.
45. GRALHA DO CAMPO.
46. ALMA DE GATO.
87. CHOPIN DO BREJO/CHOPIN AMARELO MINEIRO.
88. PAPINHO AMARELO.
89. PAPA CAPIM DE COSTAS CINZA.
90. FIGUINHA DE RABO CASTANHO.
91. SUIRIRÍ PEQUENO.
92. ROLINHA ROXA CABOCLA.
96. FIM-FIM.
97. JURIVIÁRA.
98. CAGA SEBO.
99. PARDAL.
100. CARDEAL
109.GUARACAVA DE BARRIGA AMARELA.

110.CHORÃO OU BOIADEIRO.
111.GARRINCHINHA.
112. SUIRIRI CAVALEIRO.
113. CIGARRA DO CAMPO.
114.SANHAÇO DE COLEIRA.
115. CANELEIRO VERDE.
116.GATURANO VERDADEIRO.
119.ANDORINHA DE BANDO. 
121.SABIÁ BARRANCO. 
124. CHOQUINHA DO PEITO PINTADO.
126.CATATAU.
127. MARIA PRETA DO BICO AZULADO.
130.SABIÁ DE COLEIRA.
132. CHOQUINHA CARIJÓ.
133. CHOCA BORRADA. 
134.VITE-VITE.
135. VERDINHO COROADO.
136. TREPADORZINHO.
137. BEM TI VI NEI NEI.
138. ANDORINHÃO DO TEMPORAL. 
140. BAIANO.
141. COLEIRA DO BREJO. 
142. GUARACAVA DE BARRIGA AMARELA.
143. ALEGRINHO.
144.GRITADOR.
145. CAMBACICA.
146. SABIÁ CAPEIRÃO (POCA)...
147. RISADINHA.
148.CHOCA DA MATA.
149.PIPIRA PRETA. 
151. SAÍ CANÁRIO.
152.PAPA MOSCAS DO CAMPO. 
153. PITIGUARÍ.
155. PEITICA.
158. ANDORINHA DOMÉSTICA GRANDE. 
159. TESOURINHA.
162. BEIJA FLOR TESOURA.
163. BEIJA FLOR DO RABO BRANCO ACANELADO. 
164. PAPA CAPIM DE COSTAS CINZA.
165. PIA COBRA.
166.CURUTIÉ.
167. PULA -PULA DO BAMBU.
168. NEI NEI.
172. ARARIMBA de CAUDA RUIVA.
173.CUITELÃO.
174. TIÊTINGA.
175. SARACURA DO BANHADO
176. PAPAGAIO CURICA
177. CURICACA.
178. GAVIÃO PATO.
179. MERGULHÃO PEQUENO.
180. PICA PAU ANÃO de COLEIRA.
181. PICA PAU DE TOPETE VERMELHO.
182. SAÍRA DE CHAPÉU PRETO.
183. BEIJA FLOR BESOURINHO DE BICO VERMELHO.
184. VIUVINHA.
185. PRÍNCIPE.
186. BEIJA FLOR PRETO.






PARTE II. OUTRAS ORDENS DE AVES

47. ASA BRANCA OU POMBA VERDADEIRA.
48. MARTIM PESCADOR
49. GARÇAS MOURA
50. GARÇA BOIEIRA
51. GARÇA BRANCA PEQUENA
52. GARÇA BRANCA GRANDE
53. GARÇA CINZENTA
54. PERIQUITO VERDE
55. MARITACAS
56. PAPAGAIOS VERDADEIRO.
57. SIRIEMA
58. TUCANO TÔCO.
59. GAVIÃO CARRAPATEIRO OU CARIJÓ.
60. GAVIÃO ANÃO QUIRIQUIRÍ.
61. GAVIÃO PERNILONGO.
62. URUTAU
63. PICA PAU DO CAMPO.
64. PICA PAU VERDE BARRADO.
65. PICA PAU ANÃO.
66. TUINS.
67. MARITACAS.
68. GARÇA MARIA FACEIRA AMARELA.
69. CORICORÓ.
70. PATO DO MATO.
71. BIGUÁS.
72. BIGUATINGAS.
73. INHAMBÚ CHITÃ.
74. CODORNA AMARELA.
75. SARACURA.
76. CORUJINHA DO MATO.
77. CURIANGO/ BACURÁU.
78. ANÚ BRANCO.
79. ANÚ PRETO.
80. TRINCA FERRO VERDADEIRO.
81. MARIA CAVALEIRA DE RABO ENFERRUJADO.
82. MARTIM PESCADOR PEQUENO.
83. GAVIÃO MIÚDO.
84. PERIQUITO REI.
85. PERIQUITO DE ENCONTRO AMARELO.
86. MACUCO.
93. GAVIÃOZINHO.
94. GAVIÃO CABOCLO.
95. GAVIÃO SOVÍ.
101. MARTIM PESCADOR GRANDE. 

102.JACÚ.
103. GAVIÃOZINHO.
104. SOVÍ.
104. CABURÉ FERRUGEM.
105. URUBÚ DA CABEÇA PRETA. 
106. GARÇA REAL.
107. FALCÃO CABURÉ.
108. FRANGO D'ÁGUA COMUM. 
109. GAVIÃO CARCARÁ.
118.MARTIM PESCADOR VERDE.
120.MAÇARICO DE PERNA AMARELA.
122. PICA-PAUZINHO DE TESTA PINTADA
123. CORUJINHA DO MATO. 
125. TAPICURÚ DE CARA PELADA. 
128. ÁGUIA PESCADORA CANADENSE. 
129.CABEÇA SECA. 
131. SOCOZINHO. 
139. ARARINHA NANICA.
148. CARÃO.
150. GAVIÃO POMBO ( DO DADÁ).
154.JOÃO BOBO. 
156. JAÇANÃN. 
157. SAVACÚ. 
158. FIM FIM.
160. ANÚ BRANCO PEIXE FRITO.
161. ANÚ PRETO COROCA. 
162. QUERO QUERO.
163. PICA PAU BRANCO BIRRO. 
169. IRERÊ...
170. GARÇA AZUL...
171. PERNILONGO DE COSTAS BRANCAS. 


                                                          AVE FAUNA DE PEDRO LEOPOLDO. 
                                           COORDENAÇÃO:  Pr Dr. Gisnaldo Amorim Pinto.
                                              PEDRO LEOPOLDO. MINAS GERAIS. BRASIL.
                                                         gisnaldoster@gmail.com.
                                            http://avifaunapedroleopoldo.blogspot.com.br/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

JOÃO GARRANCHO. AVE de Número 09 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

        Nome científico: Phacellodomus rufifrons rufifrons (Wied-Neuwied, 1821) 

  Imagem rara e difícil, obtida pelo FOTÓGRAFO Jardel Vieira na região do cerrado em PEDRO LEOPOLDO, MG.

          Possui 6 raças ou variações geográficas, a saber:
  • Phacellodomus rufifrons rufifrons (Wied-Neuwied, 1821) ocorre no Leste do Brasil nos estados do Piauí, Bahia e Minas Gerais;
  • Phacellodomus rufifrons specularis (Hellmayr, 1925) ocorre no Nordeste do Brasil no estado de Pernambuco;
  • Phacellodomus rufifrons sincipitalis (Cabanis, 1883) ocorre na Bolívia nas regiões de Santa Cruz e Tarija e no Noroeste da Argentina;
  • Phacellodomus rufifrons peruvianus (Hellmayr, 1925) ocorre no Noroeste do Peru na região do Vale do Rio Marañón e na região adjacente no Sul do Equador;
  • Phacellodomus inornatus inornatus (Ridgway, 1887) ocorre nos alagados (Llanos) do Nordeste da Colômbia e Venezuela;
  • Phacellodomus inornatus castilloi (W. H. Phelps & Aveledo, 1987) ocorre no Sul do Venezuela no norte da região de Bolívar.


  "A ave em si é muito mais difícil de ser observada do que seu ninho. Além do porte, possui o comportamento de ficar escondida no meio das folhas de árvores e arbustos, voando rapidamente de pouso a pouso. Movimenta-se muito e logo dá o alarme, com piados agudos, sobre a presença de estranhos. Nesses momentos, os membros do grupo (varia de um casal até 10 aves) passam a repetir o chamado, enchendo a vegetação de gritos, mas pouco aparecendo."
  ( TEXTO COPIADO E TRANSCRITO DO WIKIAVES...)

  "Também é conhecido como carrega-madeira (Bahia), teutônio, joão-garrancho, joão-graveto (Minas Gerais), joão-graveteiro e casaca-de-couro (Pernambuco), carrega-pau (norte do Rio de Janeiro), guacho e joão-peneném (Zona da Mata Mineira)"...

"A FÚRIA SERENA DO FOTÓGRAFO"...

E o "JOÃO-GARRANCHO" é "CARREGA-MADEIRA" na Bahia,
Que como Pernambucano é "CASACA-DE-COURO" de dia,
Levando no lombo de penas, as cruzes leves de porretes,
Sem usuras prás guerras de ataques,mas cantando falsetes.

E vai o "GRAVETEIRO" mordaz cantador em terras do FREVO,
Sumindo dos olhares persecutórios da vilania dos homens,
Saltitantes entre um galinho de bodoque, sem nuances e relevo,
Enfurecendo o fotógrafo impaciente com a AVE HIPERATIVA.

De repente, focalizado na ponta da focagem da imagem VIVA,
Some dos olhos da máquina tresloucada pela foto do animal,
Difícil demais para ser verdade, a fotografia do CARREGA-PAU.

E vai sumindo, voando com paus no bico, junto com os amigos,
Deixando muito mais em serena fúria, o catador de imagens,
Que fez magia de cartola, com a câmara escorada no UMBIGO.

E DA ESCURIDÃO DA LUZ DO PRIMEIRO DIA...
AFINAL, A LUZ FOI FEITA DOS BONS GRAVETOS.


EIS A IMAGEM DA ALMA, QUE OLHA DE DENTRO AS BELEZAS DO MUNDO DE FORA!


Pr Dr Gisnaldo Amorim Pinto.
PEDRO LEOPOLDO.MG.
19 de AGOSTO de 2015.

 * FOTOGRAFIAS RARAS, FEITAS PELA PACIÊNCIA do ARTÍFICE de OFÍCIO RARO: Jardel Vieira de Pedro Leopoldo em Minas Gerais.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PRÍNCIPE...AVE de NÚMERO 184 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO...






  Nosso Barão de Melgaço* ( ver explicação logo adiante neste texto) de PEDRO LEOPOLDO,  trazendo para nós os bailados e cantorias de SÃO JOÃO. IMAGEM ( AGOSTO de 2015 ) feita pelo  FOTÓGRAFO Jardel Vieira, que mora na  cidade de PEDRO LEOPOLDO em MINAS GERAIS. Ave pousada num bambu seco no interior do espaço natural da FAZENDA MODELO de PEDRO LEOPOLDO, trata-se do macho do lindo "Príncipe"...

   NOME CIENTÍFICO: Pyrocephalus rubinus rubinus (Boddaert, 1783) 
   A Etimologia no nome científico vem do (grego) purrhos = cor da chama, vermelho intenso; ekephalos = com a cabeça, cabeça; e do (latim) rubeus, rubinus = da cor do rubi, vermelho. A fêmea é bem diferente do vermelho rubro-negro dos machos.

            NÃO SE TRATA DE PRINCESA, MAS UMA FÊMEA DO PRÍNCIPE. ( IMAGEM DO WIKI AVES...)

   Recebe outros nomes comuns, além de príncipe. Na região pantaneira recebe o nome comum de *Barão do Melgaço e indica a chegada próxima à festa de São João, no final de junho, quando é mais notado. Podendo ser chamado ainda no município de Barão de Melgaço, assim como na maioria do Pantanal (Poconé, Cáceres) como são-joãozinho. É popularmente denominado de “Sangue de boi” no sul do Brasil, assim como “verão” no extremo sul do Brasil, indicando a chegada, por lá, no período em que o tempo esquenta, após o inverno. Também é conhecido como papa-moscas-vermelho e mãe-do-sol no interior de São Paulo.
   O macho, em plumagem de reprodução, é inconfundível. O vermelho vivo da parte ventral contrasta com o dorso escuro. Atrás dos olhos, uma linha escura reforça o contraste e torna-o único. Na fêmea, no macho juvenil e no macho adulto, entre março e julho, a plumagem da região ventral é cinza clara com estrias mais escuras. Barriga com penas levemente róseo alaranjado ou amareladas (juvenis) ou avermelhadas(adulto). A linha escura atrás dos olhos presente, com o dorso em tom escuro, embora menos contrastante do que na plumagem reprodutiva.

Possui onze raças,variações ou subespécies:
  • Pyrocephalus rubinus rubinus (Boddaert, 1783) - ocorre no Sudeste e Centro Oeste do Brasil, Sudeste da Bolívia, Paraguai, Uruguai e Nordeste da Argentina;
  • Pyrocephalus rubinus obscurus (Gould, 1839) - ocorre no Oeste do Peru na região de Lima;
  • Pyrocephalus rubinus cocachacrae (Zimmer, 1941) = ocorre no Sudoeste do Peru na região de Ica até a região de Tacna e na região adjacente do Norte do Chile;
  • Pyrocephalus rubinus major (Pelzeln, 1868) - ocorre no Sudeste do Peru na região de Cuzco e Puno;
  • Pyrocephalus rubinus ardens (Zimmer, 1941) - ocorre no Norte do Peru nas regiões de Cajamarca, Amazonas e no extremo Leste de Piura;
  • Pyrocephalus rubinus mexicanus (P. L. Sclater, 1859) - ocorre na porção árida do Sudoeste do Texas nos Estados Unidos da América até os estados de Guerrero, Oaxaca, Puebla e Veracruz no México;
  • Pyrocephalus rubinus flammeus (Van Rossem, 1934) - ocorre na porção árida do Sudoeste dos Estados Unidos da América até a região da Baja California e Noroeste do Mexico, região de Nayarit;
  • Pyrocephalus rubinus blatteus (Bangs, 1911) - ocorre no Sudoeste do México no estado de Veracruz até a Guatemala e Honduras;
  • Pyrocephalus rubinus pinicola (T. R. Howell, 1965) - ocorre na savana do Nordeste da Nicarágua;
  • Pyrocephalus rubinus saturatus (Berlepsch & Hartert, 1902) - ocorre no Nordeste da Colômbia até o Norte da Venezuela, Guyana e Norte do Brasil;
  • Pyrocephalus rubinus piurae (Zimmer, 1941) - ocorre na Colômbia, no Oeste do Equador .

Reprodução

Se reproduzem na primavera ao retornarem da migração. O ninho tem forma de tigela chata e é revestido por raízes e musgos, e no interior contém painas e lãs. Colocam de 4 a 5 ovos. No período reprodutivo, o macho adquire coloração vermelha da plumagem, e após a reprodução ele adquire penas marrons, características do descanso sexual. São chamadas popularmente de verão, pois são residentes do verão. No período reprodutivo o macho voa adquirindo aspecto de uma borboleta e nessa ocasião canta bastante.
Vivem em campos e cerrados. Além das cores, destaca-se por seu hábito de pousar em galhos expostos, cercas e fios. Ocupa os ambientes abertos, desde campos, praias de rio com arbustos até cerrado e bordas de vegetação florestal. Não penetra em áreas com adensamento de vegetação. Utiliza ambientes criados pelas mãos humanas, sendo notável e jardins e parques urbanos. Ainda pode ser observado na periferia de cidades.
  São aves migratórias. No inverno, vão da região sul e sudeste do Brasil para a Amazônia e retornam na primavera-verão. São normalmente encontrados aos pares.

  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


O TAPECURU de CARA PELADA de VOLTA...



 Belo flagra do FOTÓGRAFO Jardel Vieira do casal de TAPECURUS de CARA PELADA, bebendo da água imunda e contaminada com Coliformes de Fezes e urina humana.  Trata-se de eventuais aves migratórias do NORTE AMAZÔNICO, que aqui na região da FAZENDA MODELO, chegam em meados de AGOSTO, como refúgio da seca de pontos da região amazônica neste período do ano.





  OS TAPECURUS andam por este mês de AGOSTO de 2015, sobrevoando a Orla da MATA do RIBEIRÃO das NEVES, junto a pista de caminhada da Av Rômulo Joviano na FAZENDA MODELO em PEDRO LEOPOLDO ( ...MG...).

    O canto é bem agônico e alguns transeuntes por ali, costumam ficar assustados, com o canto alto, agudo e choroso vindo da mata do lado RIO poluído nas manhãs e crepúsculos deste mês de agosto.

   Não se trata de alma penada e nem ASSOMBRAÇÃO. Muito menos são SACIS PERERÊS fazendo festa, dançando,  bebendo e fumando cachimbo. As crendices populares já nos renderam lindos causos e alimentaram a veia literária de GUIMARÃES ROSA em CORDISBURGO, muito perto daqui. Mas, há que termos limites, quando a vida e sobrevivência da espécie pode ser colocada em risco, mas pura ignorância científica.

   O TAPECURU chega da AMAZÔNIA neste período para se acasalar. Depois disto desaparece e no próximo ano retornará fazendo sua rota migratória pela manutenção de sua vida.

   Assim, estamos na cidade de PEDRO LEOPOLDO em MINAS GERAIS,  com um ambiente confirmado de REFÚGIO de VIDA SILVESTRE muito importante para ser registrado pela ORNITOLOGIA BRASILEIRA, já que há uma publicação de ornitólogo profissional qualificado, confirmando a região de 660 Hectáres da FAZENDA MODELO, como refúgio da GARÇA AZUL,  autóctone da SERRA do MAR.

   A GARÇA AZUL foi visualizada em DEZEMBRO 2013, pelos voluntários do GRUPO de PESQUISAS e ESTUDOS ORNITOLÓGICOS do DOSSIÊ FAZENDA MODELO. Em 2015 já foi visualizada por aqui de novo.

   Já que a SERRA do MAR, com o que resta, em pouco mais de 3% da vegetação original de MATA ATLÂNTICA, é conveniente que esta nossa região do entorno do APPA CARSTE LAGOA SANTA, seja cuidada com o devido e mais racional carinho logístico, para que muitas aves que nos restam neste país, não entrem definitivamente em extinção, sem volta.

  Estas nossas áreas, tais a FAZENDA MODELO e o PARQUE do SUMIDOURO, e outras por aqui, estão salvando muitas aves que por aqui refugiam, das SERRAS ELÉTRICAS ASSASSINAS, mortais para a nossa natureza.

Pr Dr Gisnaldo Amorim Pinto.
Coordenador do GRUPO AVE FAUNA de PEDRO LEOPOLDO.
14 de AGOSTO de 2015!


  As imagens deste post estão disponíveis e todos os direitos autorais, pertencem ao autor do site abaixo:
http://www.fotografandopassarinhos.com.br/2013/10/tapicuru-de-cara-pelada-phimosus.html

quinta-feira, 30 de julho de 2015

A VIUVINHA...AVE DE NÚMERO 183 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

  NOME CIENTÍFICO:: Colonia colonus  

    A ave VIUVINHA foi visualizada em casal, no dia 30 de JULHO de 2015, às 8 horas da manhã, ambos pousados numa árvore junto a borda da mata, próxima à primeira ponte da AVENIDA RÔMULO JOVIANO,  sobre o poluidíssimo RIBEIRÃO das ESPUMAS das NEVES, ( EUFEMISMO POR CONTA DO AUTOR, PARA FAZER ALUSÃO À ESPUMA TÓXICA FLUTUANDO NA SUPERFÍCIE DAS ÁGUAS...). Trata-se de um casal de VIUVINHAS pertencentes à RAÇA GEOGRÁFICA ou SUB ESPÉCIE: Colonia colonus colonus (Vieillot, 1818) ...
  Graciosa, com silhueta única, destacada pelas longas penas da cauda. É também conhecida como maria-viuvinha, viúva, viuvinha-tesoura e freirinha-da-serra (Minas Gerais).

  A ETIMOLOGIA DA EXPRESSÃO LATINA de Colonia = nome específico para este “papa-moscas de cauda longa.” Vieillot, 1818; e do (latim) colonus = rústico, fazendeiro, colono. ⇒ Colonia rústica.

  Mede de 23 a 28 cm. O contraste entre o negro do corpo e o branco do alto da cabeça é exclusivo desta espécie. Quando voa, é possível ver a grande área branca nas costas, antes da cauda. As duas penas centrais da cauda são muito longas (chegam a 10 centímetros nos machos) e destacam-se pelo comprimento e pelo alargamento nas pontas. As fêmeas possuem-nas menores, embora seja necessário observar o casal junto para ter certeza dos sexos.

Possui cinco RAÇAS ou subespécies:
  • Colonia colonus colonus (Vieillot, 1818) - ocorre na região Central e no Leste do Brasil desde o Sul do Maranhão até o Paraguai e no Nordeste da Argentina;
  • Colonia colonus poecilonota (Cabanis, 1848) - ocorre no Sudeste da Venezuela e nas Guianas;
  • Colonia colonus leuconota (Lafresnaye, 1842) - ocorre no Sudeste de Honduras e no Leste da Nicaragua até o Oeste da Colômbia e no Oeste do Equador;
  • Colonia colonus fuscicapillus (P. L. Sclater, 1862) - ocorre a Leste da Cordilheira dos Andes da Colômbia, no Norte do Equador e no extremo Nordeste do Peru;
  • Colonia colonus niveiceps (Zimmer, 1930) - ocorre no Sudeste do Equador, Peru da região de San Martín até o Norte da região de Puno, e no Norte da Bolívia.

Reprodução:

Os ninhos são feitos em ocos de pica-paus-anões abandonados. É interessante verificar como a cauda desaparece no interior do pequeno oco. Quando a ave sai, nenhum dano notável é observado na estrutura desse apêndice. Os filhotes deixam o ninho com a plumagem dos adultos, um pouco mais cinza na cabeça e dorso, mas as penas centrais estão do comprimento das demais.

Hábitos de Vida:


    Além de pousarem em pontos expostos para caçarem, chamam a atenção pelo piado assobiado, rápido. Uma ave responde a outra, depois de um intervalo. Muito ativas no começo da manhã e final do dia, desaparecem nas horas mais quentes, deslocando-se para poleiros na copa, escondidos pela folhagem. Territorial, vive solitária ou em casais, sempre na mata seca, mata ciliar ou cerradão. É comum em pequenas clareiras de regiões florestadas, bordas de florestas e capoeiras, geralmente no alto de árvores mortas.

   Presente na região periférica da bacia Amazônica, até Rondônia, ilha de Marajó (Pará) e Maranhão, e no restante do Brasil até o Rio Grande do Sul. Encontrada também de Honduras ao Panamá e nos demais países da América do Sul, com exceção do Chile e Uruguai. É migratória.


           

                                                                        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
  • Wikiaves. Enciclopédia de Aves Virtual.