NOME CIENTÍFICO:: Colonia colonus
A ave VIUVINHA foi visualizada em casal, no dia 30 de JULHO de 2015, às 8 horas da manhã, ambos pousados numa árvore junto a borda da mata, próxima à primeira ponte da AVENIDA RÔMULO JOVIANO, sobre o poluidíssimo RIBEIRÃO das ESPUMAS das NEVES, ( EUFEMISMO POR CONTA DO AUTOR, PARA FAZER ALUSÃO À ESPUMA TÓXICA FLUTUANDO NA SUPERFÍCIE DAS ÁGUAS...). Trata-se de um casal de VIUVINHAS pertencentes à RAÇA GEOGRÁFICA ou SUB ESPÉCIE: Colonia colonus colonus (Vieillot, 1818) ...
Graciosa, com silhueta única, destacada pelas longas penas da cauda. É também conhecida como maria-viuvinha, viúva, viuvinha-tesoura e freirinha-da-serra (Minas Gerais).
A ETIMOLOGIA DA EXPRESSÃO LATINA de Colonia = nome específico para este “papa-moscas de cauda longa.” Vieillot, 1818; e do (latim) colonus = rústico, fazendeiro, colono. ⇒ Colonia rústica.
Mede de 23 a 28 cm. O contraste entre o negro do corpo e o branco do alto da cabeça é exclusivo desta espécie. Quando voa, é possível ver a grande área branca nas costas, antes da cauda. As duas penas centrais da cauda são muito longas (chegam a 10 centímetros nos machos) e destacam-se pelo comprimento e pelo alargamento nas pontas. As fêmeas possuem-nas menores, embora seja necessário observar o casal junto para ter certeza dos sexos.
Possui cinco RAÇAS ou subespécies:
- Colonia colonus colonus (Vieillot, 1818) - ocorre na região Central e no Leste do Brasil desde o Sul do Maranhão até o Paraguai e no Nordeste da Argentina;
- Colonia colonus poecilonota (Cabanis, 1848) - ocorre no Sudeste da Venezuela e nas Guianas;
- Colonia colonus leuconota (Lafresnaye, 1842) - ocorre no Sudeste de Honduras e no Leste da Nicaragua até o Oeste da Colômbia e no Oeste do Equador;
- Colonia colonus fuscicapillus (P. L. Sclater, 1862) - ocorre a Leste da Cordilheira dos Andes da Colômbia, no Norte do Equador e no extremo Nordeste do Peru;
- Colonia colonus niveiceps (Zimmer, 1930) - ocorre no Sudeste do Equador, Peru da região de San Martín até o Norte da região de Puno, e no Norte da Bolívia.
Reprodução:
Os ninhos são feitos em ocos de pica-paus-anões abandonados. É interessante verificar como a cauda desaparece no interior do pequeno oco. Quando a ave sai, nenhum dano notável é observado na estrutura desse apêndice. Os filhotes deixam o ninho com a plumagem dos adultos, um pouco mais cinza na cabeça e dorso, mas as penas centrais estão do comprimento das demais.
Hábitos de Vida:
Além de pousarem em pontos expostos para caçarem, chamam a atenção pelo piado assobiado, rápido. Uma ave responde a outra, depois de um intervalo. Muito ativas no começo da manhã e final do dia, desaparecem nas horas mais quentes, deslocando-se para poleiros na copa, escondidos pela folhagem. Territorial, vive solitária ou em casais, sempre na mata seca, mata ciliar ou cerradão. É comum em pequenas clareiras de regiões florestadas, bordas de florestas e capoeiras, geralmente no alto de árvores mortas.
Presente na região periférica da bacia Amazônica, até Rondônia, ilha de Marajó (Pará) e Maranhão, e no restante do Brasil até o Rio Grande do Sul. Encontrada também de Honduras ao Panamá e nos demais países da América do Sul, com exceção do Chile e Uruguai. É migratória.
- Aves do Pantanal - Disponível em http://www.avespantanal.com.br/paginas/207.htm Acesso em 25 abr. 2009.
- Brasil 500 Pássaros - Disponível em http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p327.htm Acesso em 25 abr. 2009.
- WikiPedia, a enciclopédia livre - Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria-viuvinha Acesso em 25 abr. 2009.
- CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
- Wikiaves. Enciclopédia de Aves Virtual.
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