domingo, 27 de outubro de 2013

""APRENDIZES DE ZÉ PEIXE EM ARACAJÚ""...



                                                                     ZÉ PEIXE

 Em 1926 um importante cidadão SERGIPANO, o GOVERNADOR GRACHO CARDOSO, escolheu como símbolo de SERGIPE uma ÁGUIA, pois talvez elas também estivessem por ali na época, A razão desta escolha estava numa crença  religiosa pessoal de que a AVE fosse a mediadora entre o mundo espiritual HUMANO e o DIVINO localizado lá no céu,  Certamente todo este legado espiritual deste homem bravio ainda está presente nas penas dos CARCARÁS,  que inclusive, O GRACCHO CARDOSO, morreu, barbaramente assassinado, na intensidade  de suas lutas pela cidade que projetou. TALVEZ, quem sabe, os CARCARÁS, bravios quanto o GRACHO CARDOSO, pairem por ali, junto com ele transformado em AVE de arribação, que com muita energia , esperam  e confiam numa  humanização permanente da comunidade, sempre como como uma  meta prioritária. 

   """Que ninguém mude os rumos da HUMANIZAÇÃO dos espaços da cidade de ARACAJU""" 


      ENQUANTO OS SAÍRAS AMARELOS CANTAVAM FORTE, BEM  EM CIMA DA ÁRVORE QUE NOS DAVA SOMBRA MORNA PARA O DEBATE.... O GRUPO REFLETIA SOBRE MEMÓRIA E PATRIMÔNIO DAS CIDADES....



CANTA...CANTA SAÍRA AMARELO E ENCANTA O DEBATE BOM E NECESSÁRIO....


E AGORA???...A REFLEXÃO ESTÁ POSTA NA TERNURA DO CANTAR DO BEM-TI-VÍ....
ÉÉÉ...EM ARACAJU AS PESSOAS OUVEM, MAS TAMBÉM ESCUTAM MÚSICA DE PASSARINHOS DE PRAÇA PÚBLICA???    INCRÍVEL.... 


O BEM-TI-VÍ NOS CHAMOU PARA O MUSEU DA GENTE SERGIPANA...TODO MUNDO FOI...


MUSEU DA GENTE SERGIPANA...
UAI...UAI...LÁ TEM MINEIROS E MINEIRAS???
LÁ TEM GENTE DE JUIZ DE FORA???
LÁ TEM BELO HORIZONTE DE MERCADO CENTRAL ???
OLHA LÁ... TEM GENTE DE PEDRO LEOPOLDO SÔ...
TEM GENTE QUE SABE E APRENDE QUANDO FALA DE MUSEUS...
MAS... OLHA O ZÉ PEIXE QUE MORA NO MUSEU, PRONTO PRÁ PULAR NO MAR...
PRÁ ENSINAR OS NAVEGANTES A SEGUIR A ROTA CERTA PRÁ NUM SE PERDER... 

E VAMOS PARA SÃO CRISTÓVÃO PATRIMÔNIO DA UNESCO...


TAPEI  AUTORIDADES NACIONAIS EM MUSEUS E ENSINO DE HISTÓRIA...
ENTÃO...OS GAVIÕES GRITARAM. EM PROTESTO...
""TÁ NA HORA DE IR EMBORA PARA MINAS...""


CONTAR AS MARAVILHAS SOBRE....
SOBRE...

 E SOBROU O QUE CONTAR....ZÉ PEIXE É AQUELE QUE ABRE OS CAMINHOS...
 E CONDUZ COMO HERMES GREGO AS NAUS À DERIVA E PERDIDAS...
 NO MAR DAS ILUSÕES DA PÓS-MODERNIDADE ÀS VEZES VAZIA...
 E ÀS VEZES ESQUECIDA DE ZÉS PEIXES E CARCARÁS....


    E ASSIM... É   que descobri sobre ter tantos falconídeos vagando por todos os lados de ARACAJU. AFINAL, OS CARCARÁS SÃO A PRÓPRIA ALMA DE TERNURA E  VALENTIA DA GENTE SERGIPANA ""ZÉ PEIXE""...

                                ME DISSERAM ZÉ PEIXE E CARCARÁS:

                     ""AQUI, TEM MEMÓRIAS EM BAÚS FÁCEIS DE ACHAR""

Pr Dr.Gisnaldo Amorim Pinto.

""TREPADORZINHO"". AVE DE NÚMERO 157 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO...



                                Nome Científico: Heliobletus contaminatus (Berlepsch, 1885) .

O Trepadorzinho (Heliobletus contaminatus) é uma espécie de ave passeriforme da família FURNARÍDAE. É a única espécie do gênero Heliobletetus.
Mede 13 cm. Observação feita em campo, tem cerca de 10 cm, faixa supra-ciliar que se junta a coleira esbranquiçada, peito esbranquiçado rajado de marrom.
Esta AVE foi visualizada através de um critério bem seguro, que foi o fato deste pássaro subir os troncos de árvores escalando-as com muita rapidez e chegando logo ao topo. A faixa um pouco escura, ao redor dos olhos e  o pescoço rajado com listas pardas, são também traços inconfundíveis, que  foi visualizada na orla  pista de caminhada da FAZENDA MODELO de PEDRO LEOPOLDO.  
Observação feita em campo por Dimas Rocha, percorre desde o estrato inferior até o superior revirando folhas e galhos podres à procura de insetos e larvas.
Hábitos reprodutivos
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e Paraguai.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências Bibliográficas:


"CHOCA DA MATA". AVE de NÚMERO 156 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO...

    Nome Científico:Thamnophilus caerulescens (Vieillot, 1816)

CHOCA DA MATA MACHO.
     
  Esta espécie trata-se de uma identificação bem precária e sujeita a correções e novos ajustes em termos até mesmo de variáveis (SUBESPÉCIES) diferentes que vivem juntas, confundindo a todos os especialistas, por serem um grupo ainda muito pouco estudado no BRASIL. Na FAZENDA MODELO esta suposta espécie de CHOQUINHA DA MATA, que conta atualmente com 12 subespécies descritas no BRASIL, foi visualizada em duas oportunidades, uma delas, no dia de DOMINGO 27 de OUTUBRO de 2013, pousada numa árvore da praça do QUIOSQUE DA FAZENDA MODELO. Há um mês atrás foi visualizada pousada no fio da  rede elétrica no interior da FAZENDA MODELO, bem próximo do PORTÃO PRINCIPAL DA FM... Oa duas CHOCAS visualizadas eram ambas machos. 
   O gênero Thamnophilus ainda é motivo de muitas controvérsias entre os ornitólogos que ainda não chegaram a conclusões bem fundamentadas sobre o status taxonômico de boa parte de suas espécies, inclusive a choca-da-mata. Seu nome em inglês, variable antshrike, diz muito sobre sua aparência, que é de fato muito variável. Existem pelo menos 12 subespécies e talvez algumas delas ainda sejam separadas em espécies distintas. Como se não bastasse ainda há uma outra espécie, na verdade um grupo de subespécies que têm sido elevadas a espécies, que é o das chocas-pintalgadas (Thamnophilus punctatus), muito parecidas com as chocas-barradas, mas tendendo a apresentar uma coroa mais negra e as manchas das asas e da cauda mais definidas. Também chamada de ana-choca.

CHOCA DA MATA FÊMEA...

  Tem 15 centímetros e pesa 20 gramas. Há dimorfismo sexual, a coloração do macho é meio acinzentada, o alto da cabeça é negro e o ventre é mais claro. Já a fêmea distingue-se pela plumagem parda. Ambos os sexos possuem pintas claras nas asas. Uma característica que distingue esta espécie de outras chocas é a falta de pintas ou barras escuras ou de manchas pardas no macho.
Provavelmente a choca mais comum das bordas de mata do Brasil não-amazônico, a choca-da-mata é na verdade um complexo de subespécies que compreende algumas populações provavelmente merecedoras do status de espécie, seja pela coloração, pelo isolamento geográfico ou pela vocalização, como é o caso da subespécie do nordeste (Thamnophilus caerulescens cearensis), com vocalização claramente distinta das populações ao sul.
Costuma emitir um apelo audível, parecendo um “gá-a”, “gá-a”, com acentuação mais forte na primeira sílaba.

Assim como outras chocas alimenta-se basicamente de insetos que captura ao inspecionar as folhas e os caules de trepadeiras, mas também pode incluir pequenos frutos em sua dieta.
Na região Sudeste sua vocalização consiste em um canto que lembra algo como “au”, repetido cerca de 6 vezes consecutivas. Existe uma vocalização mais aguda e menos intensa, um piado curto que o casal emite enquanto se desloca, como se fosse uma conversa entre os dois. O ninho é uma pequena tigela feita a base de gravetos sobre uma forquilha de árvore ou nas ramagens de trepadeiras. O casal se reveza na construção do ninho e alimentação dos filhotes, que costumam ser dois, mas já foram relatados casos em que o macho abandonou o ninho e a fêmea criou os dois filhotes sozinha e com sucesso. Pões dois ovos claros/sujos com pintas e desenhos pela superfície.
É uma espécie encontrada geralmente aos casais nos estratos médios e inferiores de florestas secundárias, nas matas de galeria e bordas de matas densas pulando por entre as ramagens, trepadeiras e cipós. Aparentemente vem ganhando espaço nas regiões urbanizadas mais arborizadas como parques e pomares.
Seu nervosismo pode ser observado pelo movimento da cauda e do píleo. Costuma abaixar lentamente a cauda. Locomove-se predominantemente saltando e pulando, seja pela ramaria ou no solo. Pode ser vista remexendo as ramagens e folhas.

Ocorre em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul.

  

Referências Bibliográficas:

sábado, 26 de outubro de 2013

""MARIA CAVALEIRA"". AVE DE NÚMERO 155 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

Nome Científico: Myiarchus ferox (Gmelin, 1789)


CRÉDITOS DA FOTOGRAFIA DE DOLY LITHZ.
   A maria-cavaleira é uma ave passeriforme da família Tyranidae. Outro gênero de aves muito semelhantes. A distribuição de cores e formato as separam dos demais tiranídeos, mas a distinção entre si é mais complexa.

  Em todas as aves do gênero, a garganta e parte superior cinzas, com a barriga amarela. Dorso escuro, com a cabeça relativamente grande e penas do topete mantidas semieriçadas. Bico escuro e forte. Cauda longa, do mesmo tom das costas. Nas asas, duas faixas claras e bordos claros nas penas de vôo. Essa espécie, Myiarchus swainsoni e Myiarchus tyrannulus são muito parecidas, de difícil identificação até para especialistas. O bico é todo negro, embora os detalhes somente possam ser observados de perto e com ótima luz. Assim como outras maria-cavaleiras, possui a parte inferior amarela, a garganta cinza e as partes superiores castanhas. Difere das outras espécies pelo pequeno topete e pela ausência de manchas brancas ao redor dos olhos.O canto é sua característica principal para diferenciação. Um chamado rápido é o mais corriqueiro. 



                                MARIA CAVALEIRA DE RABO ENFERRUJADO AVE JÁ CATALOGADA.

               Myiarchus tyrannulus

                        ESPÉCIE MUITO PARECIDA COM A MARIA CAVALEIRA.

  Alegre, levemente acelerado no início e terminado com uma nota um pouco mais breve. Alimenta-se principalmente de insetos alados que captura em vôos curtos, retornando ao poleiro em seguida, mas também caça insetos sobre as folhas e ramos de árvores e consome pequenos frutos.Canta o ano INTEIRO, com maior constância entre novembro e julho (Período reprodutivo), quando apresenta outros chamados . O ninho e construido em buracos de árvores. São geralmente postos dois ovos amarelados.Mantém-se pousados abaixo da copa, seja em matas, seja em áreas abertas. Usam desde as árvores altas até o sub bosque das florestas, bem como vivem nas áreas de cerrado aberto. Seus hábitos não diferem muito das outras marias-cavaleiras, pois passa a maior parte do tempo imóvel, empoleirada no estrato médio de bordas de matas.Está presente em todo o Brasil.


  
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


""JOÃO DE BARRO TAMBÉM EM POESIA""


CRÉDITOS DA FOTOGRAFIA DE TYCHO B. FERNANDES.


João de Barro.
João de barro construtor, Que molda a terra a seu favor, Que faz do ninho sua fortaleza, Que encanta com sua destreza.
Engenheiro das aves, já ficou conhecido, Sua faculdade é o dom de sua arte, João de barro arquiteto, Mestre de seu pupilo Niemayer.
Que observou nos seus círculos, Com seu bico o barro moldar, Com saliva e suor, água e argila, Várias ocas a criar.
Já contava meu avô, João de barro é pássaro bravo, Mais ciumento que ele não há de existir, Se sua companheira bolina fora.
Sua casa vira prisão, Deixa-a lá dentro trancada, Acompanhada da fome e solidão, Mas também reconhecem as aves a chamar:
João de barro, grande pai...
Sua casa depois de abandonada, Serve de abrigo e proteção, Para as muitas aves e bichos de sua região. Por: Denis Aparecido Valerio Ambientalista.




domingo, 20 de outubro de 2013

...UMA GELADEIRA COMO LIXO NO RIBEIRÃO DAS NEVES...


  UMA GELADEIRA NO LEITO DO RIBEIRÃO DAS NEVES...
  NO DOMINGO DE LINDA MANHÃ DE PRIMAVERA...
  OUVI DOIS CARÕES GRITANDO EM PROTESTO,
  ORA, NÃO GRITAM TÃO ALTO ATOA ESTAS AVES...

 CARÃO GRITANDO DE PROTESTO CONTRA O VANDALISMO NO RIBEIRÃO DAS NEVES...

   JOGAR UMA GELADEIRA NO RIO...
   GELADEIRA NO RIO...
   GELADEIRA NO LIXO DO RIO...
   LIXO DO RIO COM GELADEIRA...

  LIXENTO DE RIO PODRE COM GELADEIRA...
  APELEI....
  CARÃO COMENDO GELADEIRA NO RIO....
  NADA ME VOLTOU DO MUNDO INTEIRO...

   O GOOGLE SE SILENCIOU...
   O GOOGLE FICOU CEGO...
   O GOOGLE FICOU MUDO...
   TRÊS MACACOS QUE NÃO NEGO...


OS TRÊS MACACOS DO TEMPLO XINTOÍSTA NO JAPÃO...
BAIXARAM NO GOOGLE E ME DISSERAM...
NO MUNDO INTEIRO NUNCA SOUBEMOS...
DE GENTE SÃ DA CABEÇA JOGAR UMA GELADEIRA NO RIO...

O GOOGLE NÃO ME TROUXE NENHUMA IMAGEM...
DE GELADEIRA ATIRADA AO RIO...
EI...EI...EI...EM PEDRO LEOPOLDO....TEM...
QUEM ATIRE UMA GELADEIRA, QUANDO AS ÁGUAS REAGINDO EM ESTADO BRAVIO... 

NOS DIZIAM DA ESPERANÇA DE NOVOS TEMPOS....

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NELES, POIS DE CADEIA...
E GOGÓS COLOCANDO DEFEITO EM TUDO...
DE BOM QUE SE FAZ POR AQUI...
JÁ ESTAMOS CHEIOS E POUPUDO...

OBESOS DE PENSAMENTOS...
MAS VAZIOS DE PRÁTICAS... 


PERTINHO DAÍ...MUITO PERTINHO....

Pr Dr. GISNALDO AMORIM PINTO






""ESPÉCIES DE AVES DA FAZENDA MODELO AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO...""

JACÚ DE BARRIGA VERMELHA...
Penelope ochogaster (Pelzen,1870)







CODORNA Mineira...
Nothura minor .





PATO MERGULHÃO...
Mergus octosetaceus.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

 *  SIGRIST, Tomas.  AVIFAUNA BRASILEIRA. EDITORA AVISBRASILIS. VINHEDO SP. Terceira Edição. 2013....














"GRITADOR"...AVE DE NÚMERO 154 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO...

Nome Científico:Sirystes sibilator (Vieillot, 1818)


 O Gritador é uma ave Passeriforme da família Tyranidae.Mede 18 centímetros. Pássaro visualizado na orla da mata que fica junto ao RIBEIRÃO DAS NEVES, bem próxima à primeira ponte da Avenida RÔMULO JOVIANO. Seu canto é muito estridente, que lembra mesmo um grito humano meio desesperado e muito agudo. Suas cores com penas acinzentadas mais claras no peito e mais escuras nas costas e com uma visível mancha escura no alto da cabeça, o tornam facilmente identificável. 
 Captura presas espantadas por outros pássaros do bando, podendo emitir um falso grito de alarme para provocar o caos no mesmo e aproveitar-se de insetos assustados com a movimentação provocada
  Nidifica em cavidades naturais em árvores
  Frequente nas bordas de florestas. Usualmente em casais, acompanham bandos mistos pelos estratos altos, tanto na mata primária quanto na secundária.
  Constitui espécie nuclear em bandos mistos, dando alarme contra predadores
  Apresenta ampla distribuição no Brasil.

  
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

""ARACAJÚ"" OS BONS EFEITOS DOS CUIDADOS COM OS ESPAÇOS DA CIDADE""

´                

    Estive na cidade de ARACAJU no ESTADO de SERGIPE e logo no pouso da aeronave os GAVIÕES CARCARÁS , estavam por toda parte e em chamou muito atenção, pois eu fiquei curioso por ver tantos FALCONÍDEOS em área urbana, seguimos adiante os GAVIÕES estavam por todos os lados.

   Fiquei encantado com o cuidados dos espaços da cidade. Alguns dados sobre a cidade são muito importantes de serem revelados.

   A cidade conta com 132 PRAÇAS PÚBLICAS muito bem cuidadas. Há serviços diários e permanentes no cotidiano das podas de gramados e plantas mais exóticas de jardins, mais paisagísticos. Um serviço regular de capina e cuidados molhando os jardins na parte das manhãs. O resultado disto é uma vista maravilhosa das praças, sempre exibindo uma sensação de cuidado com os espaços públicos com natureza preservada e bem tradada.

BANQUINHOS CONFORTÁVEIS, TODOS BEM CUIDADOS COM BOA PINTURA E QUE RECEBEM  MANUTENÇÃO DIÁRIA.


UMA LARGA PISTA COM APARELHOS ARTESANAIS DE GINÁSTICA MUITO BEM CUIDADOS.


   MAIS 4 KM de ORLA MARINHA COM QUADRAS PRESENTES EM QUASE TODA ESTA LONGA EXTENSÃO À DISPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DA CIDADE E PARA OS TURISTAS.


  Eu tive uma boa impressão da relação de pertencimento dos moradores de ARACAJU em relação à cultura e a natureza da cidade em que moram. Darei dois bons exemplos.

  O primeiro foi de um motorista de táxi que o perguntamos sobre os fortes e fracos pontos da cidade. Ele nos disse que a saúde pública lá não é realmente boa e por conta dos  médicos que abocanham muito dinheiro a despeito dos serviços  a serem prestados a  população. Então quando apontei alguns pouquíssimos indícios de pichações em um viaduto, embora eu estive até elogiando, dizendo que nunca tinha visto tão poucas pichações num centro urbano, o motorista me corrigiu dizendo rápido: ""ISTO JÁ ESTÁ SENDO APAGADO"""...

  O outro exemplo que dou  vem de uma cidadã que demonstrou muita sensação de estima e de pertencimento à sua cidade. Ela é uma jovem  estudante de história, prestes a se formar e já atuando como docente de ensino médio e tendo feito pesquisa sobre o patrimônio histórico da cidade,  quando dissemos que a cidade tem 130 praças, ela prontamente nos corrigiu com o mesmo rigor do taxista anterior, dizendo que há mais duas sendo reformadas, que não estão muito bonitas agora, mas ficarão. 

  Estes dois exemplos de pessoas expressando-se com orgulho e consideração como cidadão pertencente a um espaço onde se reconhece como pessoa de direitos e deveres, são suficientes, pois, na verdade, senti esta sensação forte de pertencimento, também nos espaços de CULTURA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO. A cidade conta com muito PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL TOMBADOS E MUITO BEM EXPLORADOS PEDAGOGICAMENTE.  O MUSEU DA "GENTE SERGIPANA" foi que mais me encantou dentre os outros que visitei na cidade de ARACAJU.  O atual GOVERNADOR MARCELO DEDA, que hoje encontra-se afastado para cuidar da saúde,  faz uma boa gestão em relação a este modelo de atuação dos espaços da cidade, tão bem cuidados e bem utilizados pedagogicamente, como se a cidade pertencesse ao ""GRUPO INTERNACIONAL de CIDADES EDUCADORAS"" . Isto se reflete em termos de segurança pública,  pois os índices de  violência ostensiva que convivemos na região METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE e na cidade de PEDRO LEOPOLDO em MINAS GERAIS,  passam de muito longe os índices bem baixos de ARACAJU, onde deparamos com pais e filhos caminhando de madrugada pelas calçadas de ARACAJU, uma cena que há muito tempo eu não via e imaginava nem ver neste país tão alarmado pela insegurança pública . 


  VENDINHA NUM DOS ESPAÇOS DO LINDO "MUSEU DA GENTE SERGIPANA"...A cultura tradicional do SERGIPANO é um valor tratado como uma riqueza incondicional para gente do ESTADO DE SERGIPE.


    OUTDOOR em frente ao lindo MUSEU DE NATUREZA e OCEANÁRIO vinculado ao ""PROJETO TAMAR"",  de repovoamento dos mares com as TARTARUGAS MARINHAS BRASILEIRAS. O MUSEU conta com gigantescos aquários que recebem visita permanente de estudantes, que contam com um serviço de atendimento pedagógico de guias pertencentes ao OCEANÁRIO DE ARACAJU, um projeto da iniciativa da PETROBRAS e do GOVERNO DE SERGIPE  E DO BRASIL... Senti uma verdadeira euforia das crianças, adolescentes e jovens estudantes que visitam aquele espaço.

   FINALMENTE DESCOBRI TALVEZ, POR QUE HAVERIAM TANTOS FALCONÍDEOS EM ARACAJU, explicando a razão do meu espanto de ver muitos CARCARÁS NA PISTA DO AEROPORTO DE ARACAJU.  

                       
                                IMAGEM DA ÁGUIA, SIMBOLO FUNDADOR DE ARACAJU...




    Em 1926 um importante cidadão SERGIPANO, o GOVERNADOR GRACHO CARDOSO , escolheu como símbolo de SERGIPE uma ÁGUIA, pois talvez elas também estivessem por ali na época, A razão desta escolha estava numa crença pessoal religiosa pessoal de que a AVE fosse a mediadora entre o mundo espiritual HUMANO e o DIVINO localizado lá no céu,  Certamente todo este legado espiritual deste homem bravio ainda está presente nas penas dos CARCARÁS,  que inclusive, O GRACCHO CARDOSO, morreu, barbaramente assassinado, na intensidade  de suas lutas pela cidade que projetou. TALVEZ, quem sabe, os CARCARÁS pairem por ali, junto com ele transformado em AVE de arribação, que com muita energia , esperam  e confiam numa  humanização permanente da comunidade, sempre como como uma  meta prioritária. 

   """Que ninguém mude os rumos da HUMANIZAÇÃO dos espaços da cidade de ARACAJU""" 

    E ASSIM... É  o que descobri sobre ter tantos falconídeos vagando por todos os lados de ARACAJU.

TEXTO:  Pr Dr. GISNALDO AMORIM PINTO.

  TEM CACHORRO, PATO E GATO...
   E UM PORQUINHO BEM PACHOLA...
   E DEPOIS A FIARADA....
   PRÁ TOCAR MODA E VIOLA....

(PENA BRANCA E XAVANTINHO,,, VOU TOCANDO MINHA VIDINHA)....



ILHAZINHA DOS PATOS JUNTO AO OCEANÁRIO DE ARACAJU....















quarta-feira, 9 de outubro de 2013

""UIRAPURÚ, FOLCLORE E VILLA LOBOS""...

http://youtu.be/Wgh8CzHPKok
     LINK PARA A MÚSICA UIRAPURÚ DE VILLA LOBOS, INSPIRADA NO CANTO DA AVE AMAZÔNICA.


    REZA A  LENDA QUE UMA MULHER INDÍGENA TRANSFORMOU-SE NO UIRAPURÚ, A FIM DE COMPENSAR A PERDA DE UM AMOR.





UIRAPURÚ...

     O nome Uirapuru aplica-se a vários pássaros da mesma família: uirapuru-de-peito-branco; uirapuru-veado; uirapuru-de-asa-branca; e o uirapuru-verdadeiro.Esse tipo de pássaro é conhecido, também, como corneta, ou músico. Entretanto, o termo Uirapuru refere-se ao uirapuru-verdadeiro.

    O Uirapuru é uma ave pequena de aproximadamente 12,5cm, de plumagem pardo-avermelhada e bem simples, tendo às vezes, nos lados da cabeça, um desenho branco. Tem bico forte, pés grandes e de comportamento irrequieto, movendo-se rapidamente no meio da folhagem ou do solo.

     Pássaro típico da Amazônia e raramente visto, pois vive habitualmente na parte mais alta das copas das árvores da selva. Alimenta-se de frutas e insetos.Durante o ano todo, o Uirapuru canta apenas cerca de quinze dias, pois seu cantar longo e melodioso só acontece para atrair a parceira para o acasalamento e durante a construção do ninho. Cantos que duram de dez a quinze minutos ao amanhecer e ao anoitecer.

      O canto do Uirapuru ecoa na mata virgem com um som puro e delicado, como o de uma flauta. Parece ser emitido por uma entidade divina. Quando canta o uirapuru, a floresta silencia. Todos calam para reverenciar o mestre, todos seduzidos pela beleza do seu trinado.

         Quem tiver o privilégio de ouvir seu canto, jamais o esquecerá.

MÚSICA: UIRAPURÚ.....



UIRAPURÚ...(PENA BRANCA E XAVANTINHO)

Uirapurú, uirapurú, 
Seresteiro cantador do meu sertão 
Uirapurú, uirapurú, 
Tens no canto as mágoas do meu coração! 

A mata inteira fica muda ao seu cantar 
Tudo se cala pra ouvir sua canção 
Que vai ao céu numa sentida melodia 
Vai a Deus em forma triste de oração!
Se Deus ouvisse o que lhe sai do coração 
Entenderia que é de dor, sua canção 
E dos teus olhos tanto pranto rolaria 
Que daria pra salvar o meu sertão!


A NARRATIVA SOBRE A PAIXÃO DO JOVEM ÍNDIO
   Existe a lenda amazônica sobre o Uirapuru. Nos registros existem, basicamente, duas narrativas, entretanto, ambas revelam que a origem do Uirapuru foi a compensação dada pela divindade ao grande sofrimento causado por amor de impossível realização.

    Uma das narrativas conta que um jovem índio apaixonou-se perdidamente pela esposa do grande cacique da tribo. Incapaz de viver este amor impossível pediu a Tupã, que o transformasse em ave, para amenizar a sua dor. Desde então, às noites, passou a cantar bela melodia, para fazer a sua amada dormir.

    O cacique ficou tão fascinado pelo canto que perseguiu o pássaro para prendê-lo. O Uirapuru voou para a floresta e o cacique, na perseguição, nela se perdeu para sempre.

      Todas as noites o Uirapuru voltava para acalentar os sonhos do seu amor, esperando, também, que um dia, a índia pudesse reconhecê-lo e despertá-lo do seu encanto.


A NARRATIVA SOBRE A PAIXÃO DE DUAS ÍNDIAS
   A outra narrativa conta que duas índias muito amigas apaixonaram-se pelo mesmo guerreiro da tribo. A história do amor das duas se espalhou pela aldeia, e os mais velhos resolveram perguntar ao índio qual das duas ele amava. A resposta surpreendeu a todos , confessou seu amor pelas duas.

    Pelas tradições da tribo não era permitido o casamento com as duas índias e, assim, o conselho de anciões da tribo decidiu: “o guerreiro casaria com aquela que primeiro conseguisse flechar um marreco voando”.

     O casamento foi realizado. A índia que perdeu foi ficando cada vez mais triste, pois não suportava a impossibilidade de realizar seu grande amor e a saudade da amiga Procurou um lugar distante e começou a chorar. Chorou tanto, que suas lágrimas se transformaram num riacho.

      Inconformada com aquela situação implorou a Tupã para ser transformada num pássaro.

     Tupã compadecido atendeu-a dizendo: “de hoje e para sempre serás o Uirapuru. Terás um canto tão lindo e harmonioso que te livrarás de teu sofrimento. Quando cantares a floresta silenciará”.

     NA FAZENDA MODELO DE PEDRO LEOPOLDO, UMA AVE DA MESMA FAMÍLIA (TROGLODYTIDAE) DO UIRAPURÚ VERDADEIRO É O CATATAU:  






domingo, 6 de outubro de 2013

""ALEGRINHO/RISADINHA"". AVE DE NÚMERO 152 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.



Nome Científico: Serpophaga subcristata

  Também conhecido como alegrinho-do-leste. O alegrinho (Serpophaga subcristata) é uma avepasseriforme da família Tyranidae. É um pequeno papa-mosca arborícola do Brasil oriental, quase sempre de píleo  arrepiado, fácil de ser reconhecido, porém devido ao seu tamanho reduzido, suas cores apagadas e seus hábitos, é uma ave de difícil vizualização, entretanto, foi facilmente, catalogada, pois pousou muito próxima do observador num pequeno  PÉ de HIBISCUS, na pracinha do QUIOSQUE. Não houve necessidade de uso do binóculo.
  Maior do que o risadinha, mede cerca de 11 centímetros, quando eriça o topete pode-se notar a faixa clara ladeada de duas faixas cinza escuro. Costuma mantê-lo semi-ereto. Listra superciliar clara notável, com um fio escuro atrás do olho. Barriga amarelada, com o peito cinza. Duas faixas claras nas asas e penas longas de vôo com a borda clara. Espécie encontrada na folhagem entre 5 e 15 metros de altura, dependendo do tipo de vegetação. Apresenta um topete com penas brancas escondidas pelas demais; durante disputas prolongadas, a mancha branca do alto da cabeça divide-se em duas partes laterais e eleva-se na porção posterior, tornando-a bem evidente. Ainda nas disputas de território, agacha-se, agita as asas e a cauda; quando em face a indivíduos da mesma espécie, emite um zumbido provocado pelo movimento das asas.
   Vocalização: “zit-zit zerítitit”, servindo à diagnose, timbre de Cranioleuca pallida; seqüência de finos “tzi-tzi-tzi…”.
   Alimenta-se de insetos; utiliza-se de um poleiro a pouca altura, de onde parte para capturá-los no ar, no solo ou na vegetação.
   O ninho, em forma de tigela, é construído a cerca de 1 metro do solo.
  Vive na parte alta da copa da mata, deslocando-se quase na ponta dos galhos, mas ainda encoberta pelas folhas. Entretanto, é confiada e pode ser encontrada na borda das matas em menores alturas. Responde a uma gravação do seu canto, a primeira forma de detectá-la.
   São vários chamados, mas o canto mais característico é composto por uma ou duas notas agudas, espaçadas, seguidas por uma seqüência de notas aceleradas. Repetindo de forma contínua, dá origem ao nome comum.
  Ocorre do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais ao Rio Grande do Sul e Argentina.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

Acesso em 19 abr. 2009

""GAVIÃO CABOCLO""...AVE REVISUALIZADA do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.


Nome Científico: Heterospizias meridionalis


O gavião-caboclo, também conhecido pelos nomes de gavião-casaca-de-couro, gavião-telha (São Paulo), gavião-fumaça (Mato Grosso) e gavião-tinga (Pará), é um gavião campestre da família dos acipitrídeos, que ocorre do Panamá à Argentina e em todo o Brasil, porém na Amazônia apenas em alguns locais, como o leste do Pará e a região do Baixo Amazonas. Comum em campos, pastagens, borda de alagados, manguezais, pequenas florestas de eucaliptos em áreas campestres e no cerrado.
  Este GAVIÃO, atualmente, no mês de OUTUBRO de 2013, tem sido visto nas imediações da montanha vermelha próxima ao PARQUE De Exposições AGROPECUÁRIA.
A espécie mede cerca de 55 centímetros de comprimento, com plumagem ferrugínea. O adulto é todo marrom avermelhado, com a ponta das asas e cauda negras e penas longas. Possui uma faixa branca, estreita, na cauda. Pernas e pele nua das narinas, amarelas. Bico negro e olho marrom avermelhado. Como em outros gaviões, o jovem é muito diferente. Cores apagadas, cinza amarronzado nas costas e barriga creme, com riscos verticais escuros e uma semi-coleira escura. Sobre os olhos, uma listra clara. A cauda é creme, com finas listras escuras. Faixa larga subterminal negra. Penas longas das asas com listras finas e ponta negra.
É um gavião de áreas abertas, campos e cerrados, onde alimenta-se de várias presas, como pequenos mamíferos, aves, cobras, lagartos, rãs, sapos e grandes insetos. Na baixa das águas, apanha caranguejos.
Se reproduz de julho a novembro. Faz ninho à pouca altura, sobre árvores baixas ou palmeiras. Põe 1 ou, raramente, 2 ovos brancos.
É o seu hábito de seguir incêndios que chama mais a atenção, razão do nome comum, gavião-fumaça. Voa para a queimada, geralmente pousando em galhos à frente do fogo, ou caminha logo atrás das chamas, às vezes a poucos metros das labaredas. Na parte dianteira do incêndio, apanha os pequenos vertebrados e insetos fugindo da queimada, enquanto na parte posterior come os animais e insetos moribundos ou mortos pelo fogo. Possui um território de caça exclusivo, afastando os outros gaviões-caboclos. O casal se comunica através de um assobio fino, longo e choroso, repetido continuamente. Voa alto, aproveitando as correntes de ar quente para planar, ou através de vôo ativo, com batimento ritmado das asas. Extremamente arisco, o gavião caboclo sempre está alerta a qualquer movimento, levantando vôo rapidamente. 
Presente em quase todo o Brasil, com exceção de áreas densamente florestadas. Encontrado também do Panamá à Argentina.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências