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Infraero desenvolve projeto nos aeroportos de BH com aves de rapina para afastar outros pássaros e evitar colisões com aeronaves
No ano passado, aviação brasileira registrou 1.540 ocorrências, sendo 23 em Confins e 22 no aeroporto da Pampulha
30 de Agosto de 2013
A Infraero, empresa responsável pela administração dos principais aeroportos do país, vai intensificar o uso de aves de rapinas no aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região da Grande Belo Horizonte, e no aeroporto da Pampulha a fim de reduzir a presença de outras aves nas imediações dos aeroportos e, assim, evitar colisões entre os animais e aeronaves. A ação faz parte do programa Gestão do Perigo da Fauna Aeroportuária, que estabelece os procedimentos a serem executados pela empresa para a retirada de animais que circulam pela área dos 63 aeroportos da rede Infraero.
Três espécies de aves de rapina - duas de falcões - o quiri-quiri e o falcão-de-coleira e uma de gavião, conhecida como gavião-asa-de-telha, serão utilizadas no programa. Os falcões começaram efetivamente a serem utilizados em fevereiro de 2008 na Pampulha e em fevereiro 2012 em Confins. O treinamento de cada ave dura em torno de 20 e 40 dias.
A presença de aves nas proximidades dos aeroportos pode causar acidentes aéreos. Na maioria dos casos, os animais são atraídas pelo lixo acumulado e não descartado corretamente pelas comunidades vizinhas. A falcoaria ajuda a reduzir o número de aves perto dos aeroportos, tanto pela captura quanto pela mudança de comportamento, já que elas passam a evitar o local em função dos predadores.
Segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a aviação civil brasileira registrou 1.540 ocorrências de colisões entre aves e aeronaves em 2012. Os aeroportos de Confins e da Pampulha registraram, respectivamente, 23 e 22 acidentes. Quatro espécies de aves - quero-queros, urubus, carcarás e corujas %u2013 representaram cerca de 40% dos incidentes no ano passado.
De acordo com a assessoria da Infraero, os animais que forem capturados, através de armadilhas, serão soltos nos municípios localizados no entorno da capital mineira como Sete Lagoas e Brumadinho, em locais indicados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Além dos dois terminais mineiros, utilizam a falcoaria os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, de Vitória, no Espírito Santo, e de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
CRÔNICA POR Pr Dr GISNALDO AMORIM PINTO....
GRADUAÇÃO CIÊNCIAS BIOLÒGICAS (UFMG).
MESTRE EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS(FAE-UFMG)
DOUTORADO EM EDUCAÇÂO(USP).
PSICANALISTA. COORDENADOR DO DOSSIÊ FAZENDA MODELO.
Temos até hoje catalogadas numa área de cerca de 6 hectáres 142 espécies de aves na mata da FAZENDA MODELO, situada na cidade de PEDRO LEOPOLDO,localizada a quase 10 Km do AEROPORTO de CONFINS. Me lembro muito bem que quando o AEROPORTO DE CONFINS estava sendo motivo de discussões e debates a cerca dos danos causados à flora e a fauna, além dos impactos sociais, e balanço de perdas e danos, na época um vereador da cidade PEDRO LEOPOLDO , muito atuante e perspicaz, alertou para os riscos de acidentes aéreos, devido a presença naquela área, onde seria implantado o AEROPORO INTERNACIONA de CONFINS, de AVES. AUTÓCTONES do CERRADO típico daquele local, que aliás foi criminosamente devastado.
Observando o post abaixo:
Publicada lei que pretende reduzir risco de acidentes entre aves e aeronaves
17/10/2012 - 11h49
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Lei publicada hoje (17) do Diário Oficial da União estabelece regras para reduzir o risco de acidentes entre aves e aeronaves. A lei proíbe atividades que atraiam os animais para as proximidades de áreas destinadas a pouso e à decolagem e prevê multa que pode chegar a R$ 1,2 milhão para quem descumprir as regras.
O texto estabelece uma Área de Segurança Aeroportuária com raio de 20 quilômetros a partir da maior pista de decolagem. Nesse limite, o uso do solo fica condicionado ao cumprimento das normas de segurança operacional de aviação e ambientais. A lei proíbe ainda atividades atrativas de pássaros nas proximidades dos aeroportos, como os lixões.
Para os casos de descumprimento das regras, estão previstas penalidades como multa, suspensão da atividade e interdição da área. No caso de multa, a simples varia entre R$ 1 mil e R$ 1,2 milhão e a diária vai de, no mínimo, R$ 250 a R$ 12,5 mil. O dinheiro arrecadado com as multas será usado em ações para redução do risco de acidentes.
O abate de animais que coloquem em risco a segurança aérea será permitido nos casos em que for comprovado que as ações de manejo ecológico não tenham gerado o resultado esperado para evitar acidentes.
A Lei 12.725, de 16 de outubro de 2012, prevê ainda a observância do Plano de Manejo da Fauna em Aeródromos, que detalhas as intervenções necessárias no meio ambiente ou diretamente nas populações de espécies da fauna para reduzir o risco de colisões com aeronaves e do Programa Nacional de Gerenciamento do Risco da Fauna, que estabelece objetivos e metas para aprimorar a segurança operacional.
Edição: Talita Cavalcante
...(CONT...)...percebo que há vários questionamentos que farei adiante, após pesquisar mais e me inteirar um pouco mais dos aspectos técnicos, além de uma suposta evidência contraditória colocarei no ar, do ponto de vista técnico-científico da atual construção do ANEL DO VETOR NORTE próximo ao AEROPORTO DE CONFINS, e de todas as obras para COPA 2014 para os endinheirados turistas EUROPEUS, que alías, terão recursos suficientes para arcar com o exorbitante preço de uma ARQUIBANCADA muito cara, para assistir jogo de péssima qualidade técnica.
Olha na implantação do AEROPORTO DE CONFINS estes problemas estavam previstos e a observar pleos prejuízos financeiros somente com a cidentes envolvendo AVES e AERONAVES, os números são alarmantes , tanto é que esta nova legislação(LEI 12.725), apareceu num momento de sérios prejuízos para AERONAVEGAÇÃO BRASILEIRA. Para um país mais responsável e que levasse em conta, de fato, as leis ambientais, este AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS , que alías ficou obsoleto por aanos, nem viria apra este atual local por motivos de falta de licença ambiental ,ou até emsmo teria sido,fechado por descumprimento de leis ambientais e licenças de implantação que previam manejo sustentável , o que nunca aconteceu.
Acho extremamente medíocre e irresponsável o uso de uma matéria deste "desnível", como forma de tentar levar a opinião pública de que a atual construção das obras do VETOR NORTE estaria seriamente comprometida com a questão ambiental.
ASSIM, levanto algumas perguntas sem respostas, que expressam os motivos de minhas preocupaçoes principais, de agora para a frente:
Olha.. Se o MANEJO SUSTENTÁVEL DAS AVES, nunca aconteceu de fato, durante anos, no entorno do AEROPORTO DE CONFINS, implantado na década de 80, por que somente agora, depois desta atual lei 12.725/2012, em vigor, começam a comemorar Láureas de seriedade, com AMDA, tentando formar opinião de cuidados com as AVES?
Olha, se começou agora o manejo sustentável das AVES, o que se fez durante muitos anos de AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS funcionando, atuando sem manejo nenhum e com todos nós sujeitos a acidentes que já haviam sido previstos os riscos?
Vejo muita hipocrisia em tudo isto agora, com divulgação pública de MANEJO SUSTENTÁVEL DE GAVIÕES, QUERO-QUEROS, SOVÍS, GAVIÃO ANÃO E CABURÉS, sendo transportados para outros locais, a pretexto de proteger os EUROPEUS que vem para A COPA 2014?
E nós pobres brasileiros que viajamos e alçamos vôos e aterrisamos há anos por aqui em CONFINS sem nenhuma segurança, sujeitos a um URUBÚ, entrar turbina afora e perdermos a vida, por estarmos invadindo o habitat natural das AVES do entorno do cerrado do AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS? Quem pagaria os prejuízos de perdas materiais e vidas humanas, que GRAÇAS A DEUS não aconteceu nada de grave?
MEU DEUS será que se esqueceram que temos uma CONSTITUIÇÃO com cláusulas AMBIENTAIS promulgada desde 1997, regulamentando a obrigatoriedade do manejo sustentável da vida silvestre em obras de impacto como, tal qual, atestado agora, principamente, com o advento desta nova lei 12.725, por demanda criada pelas próprias empresas de AERONAVES e de viagens aéreas ?
Para mim todas as questões colocadas ficam sem respostas, até que alguém se prontifique.
"Em seu estudo de 2008, o consultor legislativo do Senado Victor Carvalho Pinto considera que a integração dos aeroportos com as cidades traz, além do risco aviário, vários outros problemas, entre eles o ruído, incômodo especialmente para os vizinhos residenciais, quando o ideal seria que o entorno dos aeroportos tivesse uso apenas comercial e industrial. Também o descontrole no uso do solo, resultando na construção de edifícios que passam a ser obstáculos às aeronaves, assim como a existência de rádios-pirata próximas aos aeroportos, provocando interferência nas frequências de uso privativo do controle de tráfego aéreo, prejudicam a segurança do setor. Carvalho Pinto ressalta ainda que o quadro é agravado por decisões unilaterais da Infraero, não negociadas com estados e municípios, que são responsáveis pelo transporte e pelo planejamento urbano nas grandes cidades."....
OLHA, agora o contraditório de tudo vem deste pequeno trecho acima, extraído do site de notícias do SENADO:
Se o post da AMDA, for para fazer em alusão de elogios aos cuidados devidos de manejo sustentável, do atual GOVERNO DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS do ENTORNO DO AEROPORTO ( PEDRO LEOPOLDO, CONFINS E LAGOA SANTA), com as OBRAS DO VETOR NORTE, é importante lembrarmos de que, o que venho defendendo a muito neste espaço e em outros e até em REDES SOCIAIS, (DOSSIÊ FAZENDA MODELO), é a necessidade do cumprimento da "nova lei de planejamento urbano":(LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.)....
...que estabelece, dentre outras coisas, o cumprimento a leis ambientais de manejo sustentável, que esperamos que se extenda para toda a fauna e flora ameaçada pelo impacto das obras do VETOR NORTE, e que não se restrinja a atender apenas à demanda criada pelas milionárias Companhias Aéreas preocupadas com riscos eminentes de acidentes aéreos envolvendo aves do entorno do AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS. E a contar da situação muito lastimável da falta de cuidados mínimos com as obras atuais em torno da pista nova que liga PEDRO LEOPOLDO, Dr LUND, CONFINS e região no sentido de FIDALGO E LAGOA SANTA, exibindo falta de sinalização adequada a segurança para uma área que circulam até estudantes da FACULDADE DE PEDRO LEOPOLDO, é muito contraditório comemorar transporte dos pobres GAVIÕES, para outros locais se:
a- Temos um intenso fluxo de AVES MIGRATÒRIAS que circulam, principalmente, próximas às LAGOAS DE CONFINS que ficam muito próximas ao pouso e decolagem das AERONAVES monstruosas e lotadas de humanos. Ora alé, de GAVIÕES, há AVES, tais quais, O PERNILONGO DE COSTAS BRANCAS E O BATUÍRA DE BANDO, AMBAS aves migratórias provenientes da AMÉRICA DO NORTE e que o DOSSIÊ FAZENDA MODELO , tem registros fotográficos, destas aves entre nós por aqui em meados de agosto. O que fariam estes técnicos da AMDA com AVES MIGRATÓRIAS, para impedí-las de chegarem próximas às aeronaves. Certamente, o transporte destas aves para outros locais, de nada adiantaria como solução, pois no ano seguinte estarão por aqui novamente. Complicado não ? Afinal, há muitas aves há um intenso fluxo permanente de AVES migratórias entre PEDRO LEOPOLDO, SUMIDOUO, LAGOA SANTA E CONFINS. PERGUNTO ?
O QUE OS TÉCNICOS VÃO PROPOR ?
TRANSPORTE, BLOQUEIO AÉREO DA MIGRAÇÃO OU VAI FICAR ABERTA A TEMPORADA DE CAÇA ÀS NOSSAS POBRES AVES?
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