terça-feira, 30 de julho de 2013

GARÇA, POEMA DE MANOEL DE BARROS...





 +...E MANOEL DE BARROS,
 Foi s'imbora...

 97 ANOS fazendo encantos,
 De encantar-nos  até com desencantos,
 De poesias de Garças Altivas em Sublimações,
 Voando para este e outros céus,
 De todos os cantos!
 Do merecido Céu Da PAZ em pura ARRIBAÇÃO.

+Voou com a Garça em 13 de Novembro de 2014.



GARÇA.

A palavra garça em meu perceber é bela.
Não seja só pela elegância da ave.

Há também a beleza letral.
O corpo sônico da palavra.
E corpo níveo da ave
Se comungam.

Não sei se passo por tantã
Dizendo isso.

Olhando a garça ave e a palavra garça

Sofro uma espécie de encantamento poético.  



GISNALDO E JÚNIA...ENCANTADOS...

"GATURANO VERDADEIRO. UM IMITADOR PERFEITO. AVE DE NÚMERO 132 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO".



Nome Científico: Euphonia violacea (Linnaeus, 1758).

     O gaturamo-verdadeiro é uma ave passeriforme  da família Fringilidae. Também é conhecida pelos nomes de bonito-lindo, gaturamo-imitador, gaturamo-itê, Guiratã (nome para a fêmea, no Rio de Janeiro), guipara e gaipava (nomes atribuídos à fêmea em Santa Catarina), guriatã (Maranhão), guriatã-de-bananeira (Pernambuco), tem-tem-de-estrela.O gaturamo-verdadeiro mede entre 11 e 12cm e pesam cerca de 15g (macho). 

    A espécie apresenta dimorfismo sexual: O macho tem as partes superiores azul-metálicas, uma mancha amarela na testa e as partes inferiores amarelas e a fêmea apresenta as partes superiores verde-oliváceas e as inferiores amarelo-oliváceas.Um dos melhores imitadores. Um único macho pode se manifestar em poucos minutos na voz de 10 a 16 espécies de aves diferentes. São imitações perfeitas, mas traduzidas para sua própria força vocal reduzida. O repertório do gaturamo se torna a cópia fiel da avifauna da região em que vive.

          ESTE IMITADOR PERFEITO DO CANTO DE OUTRAS AVES FOI VIZUALIZADO POUSADO NO PÉ DE EUCALIPTUS EM FRENTE AO QUIOSQUE DA FAZENDA MODELO. A AVE ESTAVA VISITANDO AS FLORES DO EUCALIPITUS, NESTE MÊS DE AGOSTO MUITO FLORIDOS, EM BUSCA DE PÓLEN E NÉCTAR DAS FLORES. OCASIONALMENTE, PROVOCAM A POLINIZAÇÃO SEGUIDA DA FERTILIZAÇÃO DAS FLORES DE EUCALÍPTUS. ISTO DEMONSTRA O QUANTO ALGUNS PÁSSAROS SÃO CRUCIAIS PARA BOA PRODUTIVIDADE DE SEMENTES E FRUTOS DO CERRADO BRASILEIRO. ASSIM,TEMOS MOTIVOS SUFICIENTES PARA DESENVOLVER POLÍTICAS PÚBLICAS DE PRESERVAÇÃO DOS AMBIENTES NATURAIS ONDE VIVEM ESTES PÁSSAROS, POIS DELES TAMBÉM, DEPENDEMOS DO ALIMENTO QUE CHEGARÁ NA NOSSA MESA, INFELIZMENTE, HOJE, MUITO REGADA A BATATA FRITA, COCA-COLA,  SANDUÍCHES MC DONALD E OUTRAS DROGAS  MAIS, IMPORTADAS. 

   São aves sociais, que se alimentam de frutos e consomem insetos apenas raramente.
  Possui moela degenerada, ou seja, baixa capacidade de processamento mecânico dos alimentos ingeridos. O alimento é pouco aproveitado e eliminado poucos minutos após a ingestão. 
    Atinge a maturidade sexual com 12 meses.
    Os ninhos são construídos em cavidades em troncos. Cada postura tem em média quatro ovos brancos, pintalgados de vermelho, e incubados apenas pela fêmea durante 15 dias, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada.
    
É comum em bordas de florestas, florestas de galeria, clareiras, jardins, plantações de cacau e citrinos, fruteiras em plantações, árvores densas em parques, evitando áreas abertas mais áridas. Vive aos pares ou em pequenos grupos e junta-se com freqüência a bandos mistos de aves. Além de ser muito apreciado por seu canto melodioso, o macho costuma imitar as vocalizações de uma grande variedade de espécies, como gaviões, papagaios, tucanos e gralhas.
    Amazônia brasileira, a leste dos rios Negro e Madeira, no Nordeste (excetuando-se a área da caatinga), e em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Paraguai e Argentina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

segunda-feira, 29 de julho de 2013

"CANELEIRO VERDE. AVE DE NÚMERO 132 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO."

        Nome Científico: Pachyramphus viridis (Vieillot, 1816)



   O Caneleiro-verde é uma ave passeriforme da família Titydrae.  Conhecido também como Bico-grosso. Esta ave foi vizualizada pousada nos EUCALIPITUS em frente ao ponto de ônibus, bem próximo do QUIOSQUE da FAZENDA MODELO, do outro lado da AVENIDA RÔMULO JOVIANO. A AVE estava se alimentando de pólen nas flores dos EUCALIPITUS, todos muito floridos nesta época do ano.  
  Mede cerca de 14,5 cm de comprimento. O macho apresenta o alto da cabeça preto, o qual é oliváceo na fêmea.
  Constrói ninho esférico grande com a entrada voltada para a lateral. O macho participa assiduamente na construção, carregando junto a fêmea gravetos, folhas largas e gramíneas para o acabamento interno do ninho. 
   
Varia de incomum a localmente comum em campos e clareiras com árvores esparsas, florestas de galeria, bordas de florestas e capoeiras. Vive aos pares, procurando insetos ativamente na folhagem a alturas variáveis.
Amazônia brasileira, da foz do Rio Amazonas até o baixo Rio Tapajós, e do Maranhão ao Rio Grande do Norte, estendendo-se em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrado também na Venezuela, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai.






Referências Bibliográficas:


Portal Brasil 500 Pássaros, Caneleiro-verde - Disponível em http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p344.htmAcesso em 12 mai. 2009

"SANHAÇO DE COLEIRA. AVE DE NÚMERO 131 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO"...



Nome Científico: Schistochlamys melanopis( Latham, 1790).
  
 Tem cerca de 18 centímetros. É uma ave de corpo cinzento, cabeça, garganta e pescoço negros. Quando jovem sua cor é verde-olivácea. Possui um gorjear suave e mavioso muito semelhante ao do bico de veludo (Schistochlamys ruficapillus). De acordo com descobertas recentes, não existe dimorfismo sexual. Na edição novíssima (2011) do guia Aves do Brasil - Pantanal e Cerrado, aparece apenas uma única forma adulta. Outros livros mais antigos apresentam a fêmea como verde-olivácea, porém hoje essa forma da ave é tida como sendo do jovem.

   Alimenta-se predominantemente de vegetais: frutinhas das árvores e arbustos, frutinhas de cipós, frutas maiores e seu suco, folhas, botões e néctar.
     Costuma fazer seu ninho no capim, a pouca altura ou no chão. Faz ninho tipo taça. Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. Em Santo Antônio do Monte/MG foi observado um espécime provavelmente híbrido com Schistochlamys ruficapillus .
   Habita a Mata baixa ribeirinha, pântanos, cerrado, restinga, campo sujo. Limpa o bico, esfregando-o em um galho.
    Ocorre do sul do baixo Amazonas de Santarém a Belém, Brasil central, Nordeste e leste até São Paulo. esta espécie foi vizualizada por binóculo, há cerca de 400 metros de distância, nos deixando um pouco em dúvida para identificação, embora a coleira preta, o peito pardo claro e costas cinzentas mais escuras, combinem com a descrição. A bibliografia registra a presença desta ave na região. Esta ave é pouco incidente nesta nossa região, embora no WIKI AVES, há registros  fotográficos dela na região do VALE DAS VERTENTES e na região de NOVA LIMA, há pouco mais de 70 KM de PEDRO LEOPOLDO. Trata-se de uma ave facilmente adaptável ao cerrado e foi vizualizada pousada numa árvore no alto da copa, muito próximo à primeira ponte da FAZENDA MODELO ao lado da pista de caminhada.

  Referências Bibliográficas:

"CIGARRA DO CAMPO. AVE DE NÙMERO 130 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO".

     

Nome Científico: Neothraupis fasciata ( Lichtenstein, 1823).

   A cigarra-do-campo é uma ave Passeriforme, da família Thraupidae. Também conhecida como tiê-do-cerrado e sanhaço-do-cerrado. Este pássaro é facilmente vizualizado nas margens da RODOVIA logo após o portão de entrada da FAZENDA MODELO. Costuma estar em bandos de poucos indivíduos e juntos com outras espécies tais quais, canários chapinhas, patativas do campo e outros canários. Foi visto comendo sementes de capim. 
   Mede 16 cm de comprimento. Ao contrário da maioria das espécies da família, esse tiê é característico do Cerrado. Fácil de identificar pela máscara escura ao redor dos olhos e a garganta branca, a coloração é mais viva no macho do que na fêmea, especialmente, a máscara: negra no macho e cinza-escura na fêmea.

    Alimenta-se de insetos, sementes e frutos, normalmente no chão ou em arbutos
    Nidifica em outubro e novembro, fazendo um ninho em forma de taça, chocando 3 ovos em média. Nos cuidados com a prole, o casal pode receber auxílio de indivíduos juvenis nascidos no ano anterior.
    Espécie endêmica do Bioma Cerrado, vive aos pares ou em grupos de três à sete indivíduos nos cerrados, cerradões e campos limpos. Chega a ocupar áreas ateradas de cerrado próximo à áreas urbanas. Um membro do grupo atua como sentinela, pousado em um galho exposto, enquanto os outros membros se alimentam no solo. Frequentemente estão juntos a outras espécies de aves, que podem se beneficiar de seu comportamento de sentinela. Comunicam-se por meio de chamados curtos “tsipé-tsipá”. Esse chamado é semelhante ao do graveteiro, mais alto e mais longo que nesse último. O macho só canta durante a época de reprodução e defende seu território agressivamente contra intrusos.
  Presente no Brasil nos estados do Amapá, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Também ocorre na Bolívia e Paraguai.

  

Referências Bibliográficas.

  • Paulo de Tarso, Roberto Brandão e Maria Cândida. Aves comuns do Planalto Central. pág.240, 241
  • SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ARAPAÇÚ DO CERRADO. AVE DE NÚMERO 37 DO DOSSIÊ FAZENDA MODELO.




O arapaçu-de-cerrado (Lepidocolaptes angustirostris) é uma ave passeriforme da família Dendrocolaptidae. Recebe, também, os nomes populares de arapaçu-de-supercílio-branco, arapaçu-do-cerrado, cata-barata e cutia-de-pau.

Subespécies ou raças Geográficas.

Raças de dois grupos, aparentemente miscigenando gradualmente ao longo de uma vasta zona de contato que se estende do leste da Bolívia até o sudeste do Brasil: os membros do grupo angustirostris (que inclui as ssp angustirostris, praedatus, certhiolus e hellmari) são mais marrons acima e mais rajado em baixo, porém os do grupo bivittatus (que inclui as spp bivittatus, griseiceps, coronatus e bahiae) são mais rufescentes acima e marcadamente sem raias em baixo. A determinação geográfica da variação na plumagem se complica por uma marcada variação individual, relacionada à idade e a diferenças sassonais. Atualmente são reconhecidas oito subespécies:
L.a. griseiceps (Mees, 1974)
L.a. coronatus (Lesson, 1830)
L.a. bahiae (Hellmayr, 1903)
L.a. bivittatus (M. H. K. Lichtenstein, 1822)
L.a. hellmayri (Naumburg, 1925)
L.a. certhiolus (Todd, 1913)
L.a. angustirostris (Vieillot, 1818)
L.a. praedatus (Cherrie, 1916)
[Fonte: Handbook of the Birds Of the World, 40]

   Tem cerca de 20 centímetros. É inconfundível pelo branco muito vivo da faixa supra-ocular e das partes inferiores. Sua voz caracteriza-se por um chamado melodioso “djü-rüt” e por melancólicos tremulantes assobios, “drüiü”.

   Encontra seu alimento com a ajuda do seu bico enquanto fuça nos troncos e galhos, em bromélias, em postes de madeira e em mourões de cerca. Come principalmente insetos, como formigas, besouros e lagartas de borboletas, além de aranhas, escorpiões, moscas, pererecas, girinos.

  Nidifica em árvores velhas, usando em geral ocos abandonados por pica-paus. Reveste a cavidade com folhas e cascas de árvores, e aí põe dois ovos branco-puros. Associa-se, após a quadra reprodutiva, a bandos mistos de pássaros. É encontrado quase sempre aos pares. 

    Vive no cerrado, na caatinga e em lugares abertos, com árvores esparsas.Este pássaro tem o hábito de subir pelos troncos das árvores, agarrado pelos pés, enquanto enfia o bico em fendas e por baixo das cascas; chegando numa certa altura, voa para baixo e pousa na base de outra árvore, recomeçando a escalar. Vive sozinho ou em casais. Arborícola, movimenta-se com freqüência sob galhos horizontais. Do alto deixa-se cair, de asas e cauda abertas, para recomeçar a subida, ou dirige-se, da copa, em vôo rápido para árvore mais distante. Voa silenciosamente. Revela seu nervosismo sacudindo as asas; quando ameaçado esconde-se por detrás dos troncos com as asas entreabertas. Também vem ao solo para beber água Pode ser encontrado nas savanas do Suriname, Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. No Brasil distribui-se de Marajó ao restante do país extra-amazônico.

L.a. griseiceps (Mees, 1974) - Conhecida como um tipo endêmico no S do Surinam (a Savana de Sipaliwini), porém populações no lado N do baixo Rio Amazonas no N do Brasil (E Pará, Amapá) parecem representar estas subespécie.
L.a. coronatus (Lesson, 1830) - NE do Brasil desde S e E Maranhão E até N Piauí, S do Tocantins and NO da Bahia.
L.a. bahiae (Hellmayr, 1903) - NE Brasil no interior da Bahia (E do Rio São Francisco); populações N do Rio São Francisco desde o Ceará E até a Paraíba, S até E do Piauí e Alagoas probablemente representam esta raça.
L.a. bivittatus (M. H. K. Lichtenstein, 1822) - C e SE do Brasil (Mato Grosso E até Goiás and Minas Gerais, e S até Rio de Janeiro e São Paulo; também no Pará ao longo da margem S do baixo Rio Amazonas até o Rio Tapajós E até a ilha de Marajó) e N e E da Bolivia (La Paz, Beni, Santa Cruz).
L.a. hellmayri (Naumburg, 1925) – Precordilheira Andina do C da Bolivia (Cochabamba, Santa Cruz, Tarija). L.a. certhiolus (Todd, 1913) – planícies do E na base dos Andes no C e S da Bolivia (SO Santa Cruz S até Tarija), O do Paraguay (Alto Chaco) e NO Argentina (SE Jujuy, N Salta).
L.a. angustirostris (Vieillot, 1818) - SO do Brasil (O Mato Grosso do Sul) e E Paraguay nas varzeas do Rio Paraguay e do Rio Paraná; miscigena gradualmente com a ssp. praedatus no N & NE Argentina (O Salta, Formosa, O Chaco, N Corrientes, N Santa Fe).
L.a. praedatus (Cherrie, 1916) - N e C da Argentina (S Salta, Santiago del Estero, S Santa Fe, S Corrientes e SO Misiones, S até Mendoza, N La Pampa e NE e SO Buenos Aires), O e C Uruguay e extremo S do Brasil (O e SO do Rio Grande do Sul). 

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências Bibliográficas:

 Argel, M., 2001. Arapaçu-do-cerrado (Lepidocolaptes angustirostris). In: www.marthaargel.com.br. Acesso em 02 mai. 2009..

terça-feira, 23 de julho de 2013

SUIRIRÍ CAVALEIRO. AVE DE NÙMERO 129 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.




Nome Científico: Machetornis rixosa (Vieillot, 1819)

    O suiriri-cavaleiro é uma ave passeriforme da família Tyranidae. Recebe também os nomes comuns de bem-te-vi-cabeça-de-estaca, bem-te-vi-carrapateiro (BA), bem-te-vi-coroa, bem-te-vi-de-coroa, bem-te-vi-do-gado, cavaleiro, monta-cavalo, suiriri e suiriri-do-campo (RS).
     Esta espécie é de ampla distribuição na FAZENDA MODELO. Nos locais gramados e campos abertos e praça do QUIOSQUE foi detectada sua presença. Uma ave muito fácil de perceber sua presença, entretanto, há mais espécies de SUIRIRÍ. A que mais pode ser confundida com esta espécie de SUIRIRÌ é a espécie Tyrannus melancolicus, também muito comum na FAZENDA MODELO, praticamente idêntica  nas cores, embora o seu peito amarelo seja mais escuro. O SUIRIRÍ CAVALEIRO tem um amarelo mais limão e bem mais clarinho e intenso. 
   O peito é amarelo, a garganta clara, a cabeça cinza e as partes superiores marrons. Essa coloração lembra a de muitas outras espécies da família Tyranidae. Mede cerca de 18cm. As patas são compridas o que ajuda a identificá-lo.
   Como o próprio nome diz, o comportamento mais conhecido do suiriri-cavaleiro é o seu hábito de seguir bois, antas, capivaras e outros mamíferos grandes para capturar carrapatos e outros parasitas sobre estes animais ou para apanhar os insetos espantados por eles enquanto caminha. 
   Constrói um ninho de gravetos a cerca de 4 m do solo, mas eventualmente pode ocupar o ninho abandonado do JOÃO DE BARRO (Furnarius rufus). Os ovos, brancos ou cor de creme, são incubados pelo casal.
    O suiriri-cavaleiro é fácil de ser identificado pelos seus hábitos, especialmente por passar a maior parte do tempo no solo, andando de uma forma que lembra muito o JOÃO DE BARRO, enquanto os outros tiranídeos com os quais pode ser confundido são mais arborícolas. Vive em paisagens abertas, campos de cultura e parques nas cidade.
  Ocorre na região centro-leste do Brasil, distribuindo-se desde a Venezuela até a Bolívia, Argentina e Uruguai. É migratório no sul do Brasil.

Referências Bibliográficas:
  • SANTIAGO, R. G. Bem-te-vi (ou siriri)- do-gado ( Machetornis rixosa (ex rixosus)) Biblioteca Digital de Ciências, 09 dec. 2006. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

GARRINCHINHA. AVE DE NÚMERO 128 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.




GARRINCHINHA. Um outro Corruíra da Fazenda Modelo.

Nome Científico: Troglodytes musculus ( Naumann, 1823)

   O corruíra possui diversos nomes populares, tais como: correte, maria judia (Pará), cambaxirra, garrincha (Minas Gerais e Maranhão), cutipuruí (Pará, Amazonas), rouxinol (Ceará, Pernambuco e Paraíba), corruíra-de-casa, carriça, garriça, curuíra, coroíra, curreca (Santa Catarina) e carruíra (Rio Grande do Sul).
      Há outro CORRUÍRA descrito e identificado no Dossiê Fazenda Modelo em DEZEMBRO de 2012, mas é diferente do GARRINCHINHA CORRUÍRA, pois é um pouquinho maior do que o outro já descrito. O GARRINCHINHA foi visualizado numa árvore de rua baixa, se movimentando muito tipicamente como um verdadeiro RATINHO inquieto, muito próximo ao CEPEL. Este Garrinchinha é um pássaro mais urbano e  o outro CORRUÍRA foi encontrado já no interior da mata ao lado da pista de caminhada.
    Quase inconfundível, ao menos em ambientes alterados pelo homem, as outras espécies brasileiras da família Troglodytidae são típicas de ambientes florestais ou restritas a habitats muito específicos.
     Até recentemente a espécie Troglodytes aedon tinha sua distribuição registrada em todo o continente americano, exceto acima do Círculo Polar Ártico, no entanto após uma série de estudos, as populações ao sul do México passaram a ser consideradas como uma espécie distinta, renomeada como Troglodytes musculus. A mudança no nome científico não mudou em nada a popularidade desta ave já muito conhecida em nosso país.
    Muito comum, ocorre virtualmente em todos os hábitats abertos e semi-abertos, aparecendo rapidamente em clareiras abertas em regiões florestadas. Habita também os arredores de casas e jardins, inclusive no centro de cidades, e ocupa ilhas na costa marítima, cerrados, a caatinga, borda de matas e margens de banhados.
   Mede menos de 10 centímetros de comprimento. Seu canto trinado, alegre e melodioso, é ouvido principalmente no começo da manhã. Enquanto ela se move sobre construções ou na vegetação, emite sem parar um crét crét, rouco e baixo. Bem pequena, pode ser escondida na palma da mão. É parente do famoso uirapuru, considerado por muitos como a ave brasileira que tem o canto mais bonito. Também a corruíra é grande cantadora.
   Come insetos pequenos (besouros, cigarrinhas, formigas, lagartas, vespinhas) e aranhinhas, e às vezes até filhotes de lagartixa. Captura as presas enfiando o bico em frestas e cavidades, tanto em construções humanas quanto sob a casca de plantas.
  Por alimentar-se de pequenos insetos que procura entre a folhagem baixa e em todo lugarzinho escondido nos cantos dos jardins. Por este motivo recebeu o nome científico de musculus, que significa rato, já que dá a impressão de ser um camundongo, quando está saltitando pelos cantos.
   Faz seu ninho em todo tipo de cavidade, o que motivou também o nome do gênero Troglodytes, que significa morador da caverna. Com certeza os comportamentos mais notáveis em relação a esta espécie referem-se a sua reprodução, pois a corruíra é capaz de construir seu ninho nos locais mais improváveis. A lista de relatos de ninhos construídos em condições incomuns é grande, passando por telefones públicos, tratores, caixas de música, instalações elétricas etc. É uma das aves que mais se aproveita dos ninhos artificiais disponibilizados pelos humanos, especialmente caixas com entrada pequena. Nidifica em qualquer cavidade, como troncos de árvores ocas, embaixo de telhas de casas ou em ninhos de outras aves. Os ninhos são constituídos principalmente por gravetos entrelaçados com no máximo 18 centímetros e mínimo 1,7 centímetros. Apresentavam folhas, raízes, sementes e diversos materiais industrializados como pregos, metais, papel, plástico e tecido. No local em que são depositados os ovos (câmara), ocorre o revestimento de penas de outras aves, pêlos provavelmente de bovino, suíno e eqüino e, grande quantidade de cabelos humanos.
    Os ovos, de 3 a 6, vermelho-claros, densamente salpicados de vermelho-escuro, com manchas cinza-claras, eclodem após cerca de duas semanas e os filhotes demoram quase o dobro deste tempo para abandonar o ninho. Os pais se revezam nos cuidados com os filhote
       A corruíra pode destruir ovos de outras espécies de aves sem nem mesmo alimentar-se deles. Este comportamento pode estar relacionado à eliminação de competidores de outras espécies. Há vários relatos deste comportamento para a espécie americana, e para a brasileira há uma descrição de predação em ovos do sabiá-barranco (Turdus leucomelas). Vive solitária ou aos pares; macho e fêmea cantam em dueto.

Distribuição Geográfica

Possui ampla distribuição, ocorrendo desde o Canadá até o sul da Argentina, Chile e em todo o Brasil.

   

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CHORÃO OU BOIADEIRO. AVE DE NÚMERO 127 do DOSSIÊ.

FOTO DA FÊMEA

                                            FOTO DO MACHO.

CHORÃO OU BOIADEIRO.
AVE DE NÚMERO 127 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

Nome Científico: Sporophila leucoptera (Viellot, 1817)

O chorão é uma ave passeriforme da família Emberizidae. Conhecido também como bico-vermelho (Espírito Santo), boiadeiro (Minas Gerais), cigarra-bico-vermelho, cigarra-rainha, patativa-chorona, chorona (São Paulo) ou apenas patativa (Sertão da Paraíba).

Espécie visualizada pousada em fio da rede elétrica na orla da estrada para SANTO ANTÔNIO DA BARRA, do lado do RIBEIRÃO DAS NEVES, que continua com a espuma venenosa, agora ininterrúpta desde sábado dia 14 de julho de 2013...A fêmea que foi visualizada.Pode ser confundida com a fêmea de COLEIRNHA, mas é um pouco maior, e assim, não deixa dúvidas.

Como todos os outros membros do gênero Sporophila, pode ser chamada de “papa-capim” acompanhada de algum outro adjetivo. Sporo é semente e, phila provem de phyllo que significa afinidade. seriam realmente os “que tem afinidade com sementes” ou “papa-capim”. O termo leucoptera significa “asa-branca” onde, leucos é branco e, pteros é asa.

Mede cerca de 12,5 centímetros de comprimento. O macho é cinza nas partes superiores e branco nas inferiores e a fêmea é marrom-olivácea nas partes superiores e bege-amarronzada nas inferiores; os jovens são pardos.

A parte característica do canto é um assovio melancólico ascendente.

É espécie comum, que habita áreas de gramíneas com arbustos e emaranhados de vegetação, quase sempre próximo à água, em áreas pantanosas e margens de rios e lagos. Vive solitária ou em pares espalhados e raramente se associa a outras espécies.

Subespécies ou Raças Geográficas:

Existem 4 subespécies reconhecidas: (Subespécie brasileira esta marcada com asterisco. Obs: N: Norte, S: Sul, L: Leste; O: Oeste; C: Centro; NE: Nordeste; NO: Noroeste)

*leucoptera - Centro, sudeste e sul do Brasil. Partes inferiores brancas (incluindo pescoço e garganta); bico amarelo forte; máscara da face, asas, costas cinza-azuladas. Flancos brancos.


Sporophila leucoptera leucoptera (Macho adulto)
Sporophila leucoptera leucoptera (Macho adulto)Sporophila leucoptera leucoptera (Fêmea adulta)
Sporophila leucoptera leucoptera (Fêmea adulta)

*cinereola - Nordeste do Brasil, desde o Maranhão até a Bahia e, ao sul, até o Rio de Janeiro. Um pouco menor e costas de um cinza-azulado um pouco mais claro que a forma nominal; partes inferiores - ao contrário da forma nominal, onde são totalmente brancos - em especial tórax e flancos, manchadas de um cinza claro.


Sporophila leucoptera cinereola (Macho adulto)
Sporophila leucoptera cinereola (Macho adulto)Sporophila leucoptera cinereola (Fêmea adulta)
Sporophila leucoptera cinereola (Fêmea adulta)

*mexianae - Suriname, Amapá e nordeste do Pará (Ilha Mexiana). Parecida com S. l. cinereola, mas o cinza-azulado é mais claro e as partes inferiores não possuem cinza no tórax e nos flancos.

bicolor - Peru e Bolívia. O cinza-azulado das partes superiores das outras subespécies de S. leucoptera é substituído pelo negro. Alguns autores defendem que seja elevada à condição de espécie devido às suas características diferentes e isolamento geográfico.


Sporophila leucoptera bicolor (Macho adulto)
Sporophila leucoptera bicolor (Macho adulto)Sporophila leucoptera bicolor (Fêmea adulta)
Sporophila leucoptera bicolor (Fêmea adulta)
Distribuição Geográfica

Presente nas ilhas da foz do rio Amazonas e leste do Pará, Maranhão, Piauí e Pernambuco, em direção sudeste até Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e em direção oeste até Goiás e Mato Grosso. Encontrada também no Suriname, Peru, Bolívia, Argentina e Paraguai


Referências Bibliográficas:

Federação Ornitológica de Minas Gerais, boiadeiro - Disponível em http://www.feomg.com.br/boiadeir.htm Acesso em 3 mai. 2009
Portal Brasil 500 Pássaros, Patativa-chorona - Disponível emhttp://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p473.htmAcesso em 3 mai. 2009
White bellied seedeater - Disponível emhttp://ibc.lynxeds.com/species/white-bellied-seedeater-sporophila-leucoptera. Acesso em 11 Out. 2012
Ridgely & Tudor - Birds of South America (1989)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

"RIOS DE PEDRO LEOPOLDO...UMA NOVA PAMPULHA DE LAMA QUE SE ANUNCIA COM ESPUMAS IMPUNES"

    Retirado do site: http://aldeiacomum.com/tag/pampulha/

MPMG pede à Justiça que suspenda licença para construção de hotéis na Pampulha

Ação Civil Pública foi proposta em face do Município de Belo Horizonte, CMR Construtora e Brisa Empreendimentos Imobiliários
Promotores de Justiça das áreas de Habitação e Urbanismo, Meio Ambiente e Patrimônio Cultural propuseram à Justiça, nessa terça-feira, 13 de março, uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido de liminar em face do Município de Belo Horizonte, CMR Construtora LTDA e Brisa Empreendimentos Imobiliários LTDA. Na ACP, que recebeu o número 0024.12.063880-4 e foi distribuída para a 3ª Vara de Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) pede a suspensão do licenciamento urbanístico dos empreendimentos Bristol Stadium Hotel e Hotel Go Inn, previstos, até então, para serem construídos na região da Pampulha, no limite entre os bairros São Luiz e Ouro Preto.
Além da suspensão do licenciamento, o MPMG pede também que o Município de Belo Horizonte se abstenha de conceder alvará de construção que permita o início das obras, sob pena de multa de R$ 100 mil por ato praticado e pagamento de indenização ambiental pelos danos causados ao meio ambiente, sem prejuízo da responsabilidade penal e por ato de improbidade administrativa.
Em relação às empresas CMR Construtora LTDA e Brisa Empreendimentos Imobiliários LTDA, os promotores de Justiça pedem à Justiça que impeça o início ou execução dos projetos referentes aos empreendimentos Bristol Stadium Hotel e Hotel Go Inn até decisão final da ACP, sob pena de multa de R$ 100 mil por ato praticado e pagamento de indenização ambiental pelos danos causados ao meio ambiente, sem prejuízo da responsabilidade penal e por ato de improbidade administrativa.
O MPMG solicitou também que o Cartório de Registro de Imóveis inscreva essa ACP na matrícula dos imóveis Bristol Stadium Hotel e Hotel Go Inn para que se dê conhecimento a terceiros.
Segundo os promotores de Justiça Cláudia Ferreira de Souza, Lílian Maria Ferreira Marotta Moreira, Marta Alves Larcher e Marcos Paulo Souza Miranda, devido à recente aprovação para construção dos referidos empreendimentos, ocorrida no dia 1º de março deste ano, pelo Conselho Municipal de Política Urbana (Compur), a concessão da medida liminar por parte da Justiça se faz ainda mais urgente.(more…) "...

 POR Gisnaldo Amorim Pinto.

     ESTA MATÉRIA  ACIMA,  ATESTA SOBRE OS PROBLEMAS GRAVES QUE OS MORADORES DO ENTORNO DA PAMPULHA ESTÃO EXPOSTOS DEVIDO A PÉSSIMA Situação AMBIENTAL DO ENTORNO DA LAGOA DA PAMPULHA, QUE FOI PRODUTO DA FALTA DE RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL, EMPRESARIAL,  DE ANOS E ANOS E DA FALTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E NÃO CUMPRIMENTO DE LEIS  AMBIENTAIS. AQUI EM PEDRO LEOPOLDO, ESTAMOS NA CONTRA-MÃO DA CONSTIUIÇÃO E DO PRÓPRIO PLANO DIRETOR MUNICIPAL E ESTAMOS PRESTES A HERDAR UMA BOLA GIGANTESCA DE NEVE EM TERMOS DE PROBLEMAS AMBIENTAIS, COMO ACONTECEU COM A LAGOA DA PAMPULHA EM BELO HORIZONTE. AS PRÁTICAS ATUAIS NOS CONDUZEM PARA : 

  __VAMOS TODOS ROLAR E FAZER CRESCER A BOLA VENENOSA DE NEVE DE PROBLEMAS AMBIENTAIS"...



 A ESPUMA VENENOSA ESTÁ LÁ AINDA... DE AGORA PARA FRENTE LIBEROU GERAL, POIS DESDE DEZEMBRO DE 2012, NO MÁXIMO DAVAM DESCARGAS DE VENENO COM ESPUMA NAS MADRUGADAS DE DOMINGO...

       MAS, HOJE,  SÁBADO 13 de JULHO,  A ESPUMA ESTÁ LÁ, E COM PEIXES MORRENDO ADOIDADO... NO SÁBADO PASSADO FOI DIA DE MUITAS FESTAS, FEIJOADAS, CAVALGADAS, FORRÓS E ETC DE COMO SEMPRE MUITO E MUITO ÁLCOOL EM PEDRO LEOPOLDO  E COM DIREITO A POLÍTICOS E POLÍTICOS E POLÍTICAS...INDO PARA SUPER_FESTAS DE ARROMBA E PASSANDO SOBRE AS PONTES DA FAZENDA MODELO,  COM PEIXE MORTO E FEDÔ  DE UREIA IMPESTIANDO OS ARES E TODO MUNDO MUITO FELIZ DA VIDA...

      A POLICIA AMBIENTAL VEIO E COLETARAM  AMOSTRAS, PELA TROCENTÉSIMA VEZ NA QUARTA-FEIRA, CONTANDO COM A AJUDA DE JOVENS AMBIENTALISTAS INDIGNADOS COMO EU...  ÁGUA VENENOSA E PEIXE MORTO FORAM COLETADOS, MAS, ATE AGORA, NÃO VI NENHUMA MANIFESTAÇÃO, ALÉM DO QUE RELATEI, NEM NAS REDES SOCIAIS SOBRE O CRIME AMBIENTAL QUE PERSISTE. E O PIOR... GENTE SUPOSTAMENTE, BOA NA CIDADE, PASSA POR LÁ, E  COM MANIFESTAÇÃO DE MUITA  INDIFERENÇA PELO CRIME AMBIENTAL, DO TIPO:

                                                      __ NUM TÔ NEM AÍ !...

     OLHA! ACHO ISTO TERRÍVEL PARA UMA CIDADE QUE TEM PLANO DIRETOR, CÓDIGO DE POSTURAS, AMBIENTALISTAS DEMAIS,LEGISLATIVO,EXECUTIVO, MINISTÉRIO PÚBLICO.. ONDE ESTÃO OS POLÍTICOS DEFENSORES DA VIDA SAUDÁVEL NA NOSSA CIDADE?  POR QUE NINGUÉM SE MANIFESTA?  ORA NEM OS CIDADÃOS SE MANIFESTAM? ...QUE VALORES TEMOS NESTA CIDADE? OU BASTA CAMINHAR NA FAZENDA MODELO QUE ESTAREMOS FAZENDO A PARTE QUE NOS CABE ? MUITO INDIVIDUALISMOO REINANTE POR AQUI...

     E ASSIM,  MAIS AMOSTRAS DE VENENO E CADÁVER DE PEIXE COLETADOS QUE É  ANÁLOGO A  QUE APANHAR UM CRIMINOSO APÓS TER ATIRADO NUMA VELHINHA AFIM DE ASSALTÁ-LA, COM A ARMA SAINDO FUMAÇA DO TIRO E COM A BOLSA DA VELHINHA NAS MÃOS .... UM INVESTIGADOR POLICIAL VIU TUDO E  CHEGA NO LOCAL  MANIFESTANDO MUITA DÚVIDA, DIZENDO QUE VAI TIRAR FOTOS DAS SOMBRAS E DO CALOR DO CORPO DA VELHINHA NO CHÃO, POIS PODE SER QUE A VELHINHA, NA VERDADE, TRAMOU UMA SIMULAÇÃO E NA VERDADE SUICIDOU...

      A ESPUMA É DE FERTILIZANTE ILEGAL E VEM DA REGIÃO DE PEDRO LEOPOLDO...BASTA SEGUIR O TRECHO DO RIBEIRÃO DAS NEVES NO SENTIDO DE VERA CRUZ, O QUE JÁ FIZ, INCLUSIVE , HOJE,(19 DE JULHO DE 2013)  DE NOVO E DE NOVO, E SE CONSTARÁ O QUE VENHO AFIRMANDO...E SE FOR MESMO DE NEVES COMO ALGUNS CONTINUAM INSISTINDO, COMO FORMAS DE DIZER QUE O PROBLEMA NÃO É NOSSO...MUITO SIMPLES...O DIA QUE UM PESCADOR,( E OLHA QUE ONTEM À NOITE, VI MAIS DE 5 PESCANDO NO RIBEIRÃO DAS NEVES), SE INTOXICAR COM PEIXE ENVENENADO LÁ PELAS BANDAS DE VESPASIANO, GARANTO QUE PROCESSARÃO NA JUSTIÇA A FONTE DE ORIGEM DO VENENO, QUE NÃO TENHO DÚVIDAS QUE ESTÁ EM PEDRO LEOPOLDO...

    MAIS UMA VEZ SEREMOS FONTE DE CHACOTA NACIONAL, EM FANTÁSTICOS DA VIDA E MGS TVS... ORA SERÁ QUE SOMENTE TEMOS LAMA AQUI PARA MOSTRAR PARA O BRASIL? OLHA E TEREMOS MUITO MAIS LAMA, POIS DO JEITO QUE SEGUEM NOSSOS CURSOS D'ÁGUA E SECANDO POR DESMATAMENTO DAS NASCENTES,  EM POUQUÍSSIMOS ANOS NÃO PODEREMOS FAZER NEM CAMINHADA SAUDÁVEL NA FAZENDA MODELO, POIS LAMA PRETA DE RIO ESTRAGADO EXALA UM VENENO SULFÚRICO INSUPORTÁVEL E  A ÁREA NEM PRECISARÁ SER ISOLADA E NEM DEVERÁ SE PRESTAR A ESPECULAÇÕES IMOBILIÁRIAS PARA A ELITE ENDINHEIRADA, FAZER MAIS SHOPPING DA MODA, FRANCO MATOS E EMPREENDIMENTOS CAROS E PRESTES A SEREM ABANDONADOS, COMO ACONTECEU NO ENTORNO DA LAGOA DA PAMPULHA.

     HOJE COM OS MORADORES PRÓXIMOS DA LAGOA, COM AÇÕES INDENIZATÓRIAS MILIONÁRIAS NA JUSTIÇA COBRANDO DA PREFEITURA DE BH...ESTAMOS NO MESMO CAMINHO POR AQUI..

     .QUE ALGUÉM SE SENSIBILIZE E FAÇA ALGO OU PELO MENOS SE MANIFESTE PUBLICAMENTE, POIS NEM BLOG DE VEREADOR DO POVO FUNCIONA COMO GANCHO DEMOCRÁTICO, JÁ QUE EM PEDRO LEOPOLDO, NÃO TEMOS INSTÂNCIAS DEMOCRÁTICAS, PARA ALÉM DE REDES SOCIAIS, TAIS QUAIS PARTIDOS POLÍTICOS EFICAZES E ORGANIZADOS COM PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA...

   MUITO TRISTE TER QUE FICAR CONTANDO COM FAVORES E COM BOA VONTADE DE AMIGOS E  AMIGAS .. MUITO POUCO PARA UMA CIDADE QUE ESTÁ PROMETENDO MELHORAR...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

CARCARÁ... PEGA MATA E COME...CARCARÁ...MAIS CORAGEM DO QUE HOMEM QUE JOGA VENENO NO RIO....



CARCARÁ...
AVE DE NÚMERO 126 DO DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

Nome Científico: Caracara plancus(Miller, 1777)

  A canção Carcará, composta por João do Valle e José Cândido, ficou famosa na voz de Maria Bethânia. A canção descreve o hábito da espécie de caçar em queimadas:

Carcará, pega mata e come
Carcará não vai morrer de fome
Carcará, mais coragem do que hôme
Carcará, pega mata e come

Carcará, lá no sertão
É um bicho que avôa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará, quando vê roça queimada
Sai voando e cantando, Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
[…]

http://youtu.be/4L0DInKUnzc



    Assista o vídeo da música CARCARÁ  na interpretação  de CHICO BUARQUE e JOÃO DO VALE...CLICK no link acima....



 Também conhecido como caracará, carancho, caracaraí (Ilha do Marajó) e gavião-de-queimada, o caracará não é, taxonomicamente uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Ocorre em campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive centros urbanos de grandes cidades.

Medindo cerca de 56 centímetros da cabeça a cauda e 123 centímetros de envergadura, o caracará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo “carijó”; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.

A espécie foi facilmente identificada, principalmente, pela imponência de seu bico, que é bem adunco, possante, forte, amarelado na base, com o bico córneo um pouco avermelhado e que termina afinado com um branco na pontinha. Há acima da cabeça uma mancha negra muito típica dos CARCARÁS, como se fosse um chapeuzinho, bem no cucuruto da cabeça. Pescoço e peito rajados, embora bem mais claro no pescoço e mais esbranquiçado atrás do pescoço. Pés amarelados. Foi vizualizado este GAVIÂO pousado numa árvore muito seca e sem folhas, bem no alto da montanha, acima das novas construções que estão sendo empreedidas na FAZENDA MODELO, um pouco antes da ponte de SANTO ANTÔNIO DA BARRA. Neste local fica sempre um vigilante, geralmente, solitário sem muito sinal de algo produtivo no local, embora esteja ainda em construção, sem nenhuma placa educativa e instrutiva sobre o destino e propósito da OBRA. 

Não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista assim como o seu parente próximo, o carrapateiro (Milvago chimachima). Onívoro, alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos até o lixo produzido pelos humanos, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. 

Suas estratégias para obtenção de alimento são variadas: caça lagartos, cobras, sapinhos e caramujos; rouba filhotes de outras aves, até de espécies grandes como garças, colhereiros e tuiuiú (Jabiru mycteria); arranha o solo com os pés em busca de amendoim e feijão; apanha frutos de dendê; ataca filhotes recém-nascidos de cordeiros e outros animais. 

Também segue tratores que estão arando os campos, em busca de minhocas. É muito comum ser avistado ao longo das rodovias para alimentar-se dos animais atropelados. Fica nas proximidades dos ninhais para comer restos de comida caídos no chão, ovos ou filhotes deixados sem a presença dos pais. Chega a reunir-se a outros caracarás para matar uma presa maior. É também uma ave comedora de carniça e é comumente visto voando ou pousado junto a urubus pacificamente, principalmente ao longo de rodovias ou nas proximidades de aterros sanitários e locais de depósito de lixo. Dois hábitos pouco conhecidos são a caça de crustáceos nos manguezais (seja entrando na água para abocanhar os que estão perto, ou percorrendo o mangue a pé, na maré baixa) e a “pirataria” (o fato de perseguir gaivotas e águias-pescadoras (Pandion haliaetus), forçando-as a deixar a presa cair, que apanha em voo).

O detalhe curioso durante a vizualização deste CARCARÁ predador, é que um bando de cerca de 30 ou mais MARITACAS, voaram em círculos fazendo muito barulho em volta do CARCARÁ, durante uns 10 minutos. O comportamento doi bando de MARITACAS foi explicado por u,m vigilante da FAZENDA MODELO como uma tentativa de espantar o GAVIÃO, que é capaz de comer os ovos das MARITACAS. 

Constrói um ninho com galhos em bainhas de folhas de palmeiras ou em outras árvores. Usa ninhos de outras aves também. Os dois ovos brancos manchados de marrom-avermelhado são incubados durante 28 a 32 dias, com o filhote voando no terceiro mês de vida.

Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem, como aconteceu no leste do Pará. Pousa em árvores ou cercas, sendo freqüentemente observado no chão, junto à queimadas e ao longo de estradas. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador, costuma acompanhar as correntes de ar ascendentes. Durante a noite ou nas horas mais quentes do dia, costuma ficar pousado nos galhos mais altos, sob a copa de árvores isoladas ou nas matas ribeirinhas.

Para avisar os outros caracarás de seu território ou comunicação entre o casal, possui uma chamado que origina o seu nome comum, “caracará”. Nesse chamado, dobra o pescoço e mantém a cabeça sobre as costas, enquanto emite o som (algumas espécies de aves de rapina tem o mesmo habito de dobrar o pescoço para trás quando emitem som).

Allopreening: comportamento social onde indivíduos de determinada espécie executam a limpeza em outro indivíduo pertencente ao seu grupo social.
Os motivos mais aceitos para este comportamento são: remoção de ectoparasitos, posicionamento hierárquico e reestabelecimento do bom convívio.
O Allopreening entre estas duas espécies de famílias diferentes (Cathartidae e Falconidae), uma necrófaga e a outra predadora, torna o entendimento deste comportamento além de difícil, ainda mais belo.

Distribuição Geográfica

Possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes. Sua maior população se encontra no sudeste e nordeste do Brasil.

Referências Bibliográficas: 

Carvalho, C. E. A. & Marini, M. Â. 2007. Distribution patterns of diurnal raptors in open and forested habitats in south-eastern Brazil and the effects of urbanization. Bird Conservation International 17: 367-380.S.O.S. Falconiformes
Marini, M.Â., Aguilar, T. M., Andrade, R. D., Leite, L. O., Anciães, M., Carvalho, C. E. A., Duca, C., Maldonado-Coelho, M., Sebaio, F. & Gonçalves, J. F. 2007. Biologia da nidificação de aves do sudeste de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia 15:1-10. S.O.S. Falconiformes
Aves de Rapina do Brasil - disponível emhttp://www.avesderapinabrasil.com/
Portal Brasil 500 pássaros, Caracará. Disponível em:http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1eye.htm. Acessado em 01 mai. 2009.