" PESQUISA SOBRE PEDRO LEOPOLDO NA FUMEC"...

    Tive o prazer de receber cinco estudantes de Engenharia civil da FACULDADE FUMEC de BELO HORIZONTE, recomendados pela  EDUCADORA PEDRO LEOPOLDENSE, FABIANA, MORADORA DO BAIRRO MAGALHÃES e, participamos uma longa entrevista, sobre a situação da cidade PEDRO LEOPOLDO.

    As perguntas e pedido de orientações variaram, desde a situação da cultura tradicional de PEDRO LEOPOLDO e suas FESTAS típicas até a situação do saneamento básico e da sustentabilidade ambiental., dentre outros temas relevantes.

   Encaminhamos aos estudantes sugestões para procurarem os diversos setores públicos e privados da cidade, afim de obterem dados estatísticos concretos para poderem  cruzar nossos depoimentos com os dados disponíveis, diminuindo, um pouco, prováveis vícios de subjetividade dos entrevistados e dos entrevistadores.

     FOTO DA BANCA NO DIA DA DEFESA DO TRABALHO SENTADO(A)S,  E DE PÉ OS CINCO ESTUDANTES AUTORES DO TRABALHO...

   

"POEIRA + TRÂNSITO = APOCALIPSE NOW..." QUE SOEM AS TROMBETAS....

 

O GREENPEACE BRASIL COLOCOU UM VÍDEO NO AR, QUE PODEMOS   APROVEITAR PARA REFLETIR SOBRE A FALTA DE PRIORIDADES EM RELAÇÃO AO TRANSPORTE COLETIVO, À MOBILIDADE DE PEDESTRES, AOS CUIDADOS COM OS PASSEIOS PÚBLICOS, e ENFIM , AOS DIREITOS QUE TEMOS ADQUIRIDOS DE TER UMA EFETIVA MOBILIDADE URBANA, DENTRO DE UMA PERSPETIVA DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, COM RETORNO EM QUALIDADE DE VIDA NAS CIDADES BRASILEIRAS.

http://youtu.be/KTntvlRoKHc

Transporte e Mobilidade Urbana

A Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana – SeMob foi instituída no Ministério das Cidades com a finalidade de formular e implementar a política de mobilidade urbana sustentável, entendida como “a reunião das políticas de transporte e de circulação, e integrada com a política de desenvolvimento urbano, com a finalidade de proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os modos de transporte coletivo e os não-motorizados, de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável”. As atuais condições de mobilidade e dos serviços de transporte público no Brasil direcionam a atuação da SeMob em três eixos estratégicos que agrupam as questões a serem enfrentadas, quais sejam: Promover a cidadania e a inclusão social por meio da universalização do acesso aos serviços públicos de transporte coletivo e do aumento da mobilidade urbana; Promover o aperfeiçoamento institucional, regulatório e da gestão no setor; e Coordenar ações para a integração das políticas da mobilidade e destas com as demais políticas de desenvolvimento urbano e de proteção ao meio ambiente. Os Programas Estratégicos e as Ações da SEMOB, integrados com as demais Políticas Urbanas, visam mudar radicalmente a atuação do Governo Federal, aliando-o aos Estados e Municípios para desenvolver e implementar uma Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável, centrada no desenvolvimento sustentável das cidades e na priorização dos investimentos federais nos modos coletivos e nos meios não motorizados de transporte. TRECHO RECORTADO DO  SITE DO MINISTÉRIO DAS CIDADES: http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog&id=8&Itemid=66      POR GISNALDO AMORIM PINTO    Na região metropolitana de BELO HORIZONTE estamos vivendo um drama de preocupação efetiva de algumas pessoas preocupadas com um inchamento das cidades em função de uma política, visivelmente eleitoral do GOVERNO DE MINAS, de investimentos exagerados no VETOR NORTE, em termos de progresso e crescimento econômico e geração de empregos e renda. Vejo uma ostensiva massa de obras e mais obras sem placas de identificação no entorno da rodovia que nos liga a capital mineira. Barrancos e mais barrancos arrancados pelas escavadeiras. estradas e vias sendo abertas, sem o mínimo cuidado de garantir este direito de mobilidade que nós brasileiros já temos legítimo. Há pontos na BR 424, que nós motoristas ficamos sem saber para onde ir, sem contar a quantidade de poeira levantada e a falta de placas de sinalização em desvios da rodovia sendo recapeada, o que é bom , mas muito precariamente sem garantia dos nosso direitos de mobilidade e obras em garantias legais de sustentabilidade.    Ora, se já está deste jeito, o que dizer quando tivermos um MEGASHOPING CENTER DA MODA e outras empresas mais, complicando e tumultuando o trânsito na região de PEDRO LEOPOLDO, CONFINS, VESPASIANO , LAGOA SANTA E SÃO JOSÉ DA LAPA. ORA, se a lei de mobilidade urbana do MINISTÉRIO DAS CIDADES prevê e regulamenta as prioridades de mobilidade ao pedestre, ao transporte coletivo e à questão da garantia da boa qualidade do ar, do controle do níveis de ruídos ilegais e etc, estamos muito longe de atingir estas tais prioridades dadas à mobilidade aos cidadãos. O que estamos presenciando são obras e mais obras associadas a argumentos de progresso material em termos de emprego e renda. As mídias provincianas nunca trazem argumentos em termos de retorno em termos de garantia de direitos em termos de mobilidade urbana. Só se fala em poder ... poder e poder e vitória para presidente da REPÚBLICA.     Temos muita poeira em suspensão em PEDRO LEOPOLDO, dada a  diversos fatores, que destaco como um dos principais causadores de muito pó nos pulmões tornando-nos quase fumantes involuntários, os níveis radicais de poeira sem controle de medidas das cimenteiras e associado ao intenso trânsito, terá tudo para se complicar cada vez mais, caso venha todo este "PROGRESSO" material para as cidades da região de PEDRO LEOPOLDO. Será uma verdadeira AVALANCHE de pó e confusão de trânsito que teremos por aqui, caso continuem os intensos investimentos em obras e mais obras, sem nenhum projeto concreto sustentável , que possa pelo menos, suavizar os impactos que se anuncia. O GOVERNO DE MINAS elegerá seu candidato e nós perderemos nossos alvéolos pulmonares por SILICOSE de poeira de cimento e  de outras origens minerais e industriais, que quadruplicarão os índices de SÍLICA, proveniente de poeira no ar. Será que isto não representa problema para nós todos, ou será que é somente para ECO-CHATOS RADICAIS.... CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA - LCQAr www.lcqar.ufsc.br/.../Cap%204%20Monitoramento%20da%20QUALID...‎ poluentes que servem como indicadores de qualidade do ar, consagrados universalmente: dióxido de enxofre (SO2), poeira em suspensão, monóxido de ...      No trabalho acima feito pela Universidade Federal de São Carlos no Estado de São Paulo, podemos  encontrar dados e considerações bem preocupantes em relação ao que estamos abordando aqui na centralidade.Neste trabalho afirmou-se conclusivamente, sem ares de dúvidas maiores, que as doenças pulmonares, enquadradas dentro das INFECÇÕES DECORRENTES DA PÉSSIMA QUALIDADE DO AR, no passado eram associadas a ambientes insalubres de indústrias, mas hoje, as causas maiores destas doenças dos pulmões graves,debilitantes e até  fatais, estão associadas à péssima qualidade do ar das cidades.      Para uma cidade, de pouco mais de 70 mil habitantes, tornar-se, de repente, tão rapidamente, como vem acontecendo as obras do VETOR NORTE, numa cidade de quase 150 mil habitantes, em pouco mais de 5 anos e em dez anos, com estas obras e investimentos, chegaremos a 200 mil habitantes, como disse um empresário gerente de indústria ligada ao  uso do AMIANTO em pré-moldados de cimento, em vídeo que foi ao ar para todo o BRASIL....     Então, se continuarmos sem prioridades e sem projetos concretos e reais em termos de garantia de direitos e investimentos em mobilidade urbana sustentável, certamente, herdaremos uma verdadeira bomba relógio em problemas de falta de qualidade de vida. Isto se refletirá em péssima qualidade do ar, que já  é muito ruim, e sem nenhum tipo de cuidado e falta fiscalização das cimenteiras.     Se continuarmos sem propostas de medição da qualidade do ar, pelas cimenteiras e pelo poder público sanitário...Sem projetos de controle da poeira alimentada pelas cimenteiras, até em dias de inversão térmica (ABSURDO ISTO  CONTINUAR ASSIM, entra ano e sai ano, e em 2013 foi terrível respirar em PEDRO LEOPOLDO em dias de frio e e ar com poeira)...SEM PROPOSTAS de investimentos, nos próximos 10 anos de boom de PROGRESSO econômico, em mobilidade urbana, com cuidados e propostas especiais e concretas de melhoria de qualidade do transporte coletivo acima de  carros individuais....Sem propostas de investir em CICLOVIAS para uma cidade com trechos bem planos e favoráveis ao uso de bicicletas...Sem propostas de investimentos em áreas verdes de convivência social saudável, tais quais parques municipais (CAPÃO E FAZENDA MODELO e  valorização concreta em termos de projetos de educação ambiental no PARQUE DO SUMIDOURO para nossa comunidade)...E sem planos de investimentos em severo controle da qualidade do ar...ENTÃO...POEIRA E TRÂNSITO  EXAGERADO VAI DAR EM... OLHA...Nem quero ser um profeta do APOCALIPSE DE PEDRO LEOPOLDO....MAS... SÃO JOÃO EVANGELISTA NOS ALERTOU:            Houve no céu uma grande batalha: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o Dragão, e o Dragão com os seus anjos pelejava contra ele; porém estes não prevaleceram, nem o seu lugar se encontrou mais no céu. Foi precipitado aquele grande dragão, aquela antiga serpente, que se chama demônio e satanás, que seduz todo o mundo, foi precipitado na terra, e foram precipitados com ele os anjos. Ouvi uma grande voz no céu, que dizia: agora foi estabelecida a salvação, a força, o reino do nosso Deus e o poder do seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava de dia e de noite diante do nosso Deus. Porém eles venceram-no pelo sangue do cordeiro e pela palavra do seu testemunho e desprezaram as suas vidas, até morrer. Por isso, ó céus, alegrai-vos, e vós, os que habitais neles. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo.  GISNALDO AMORIM PINTO.

MARTIM PESCADOR VERDE...AVE de NÚMERO 138 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

Nome Científico: Chloroceryle amazona ( Latham, 1790)

 Esta espécie de AVE do BRASIL é considerada uma das 5 espécies de MARTIM PESCADOR. As 5 espécies de MARTIM brasileiras, segundo SICK(1997), são:  

• Ceryle torquata; Martim-pescador-grande, matraca; Ringed Kingfisher
• Chloroceryle amazona; Martim-pescador-verde;   Amazon Kingfisher
• Chloroceryle americana; Martin-pescador-pequeno;   Green Kingfisher
• Chloroceryle inda; Martin-pescador-da-mata;   Green-and-rufous Kingfisher
• Chloroceryle aenea; Ararimbinha;    Pygmy Kingfisher

    Destas cinco espécies não identificamos na FAZENDA MODELO DE PEDRO LEOPOLDO, apenas o Chloroceryle inda, também conhecido vulgarmente, por MARTIM PESCADOR DA MATA. Temos, então, na FAZENDA MODELO de PEDRO LEOPOLDO, das 5 espécies brasileiras de MARTIM, 4 espécies catalogadas no DOSSIÊ FAZENDA MODELO, por registros fotográficos e vizualizações in locu por binóculos, através de visitas diárias que já duram oito meses.  

   Martim-pescador-verde é um ave  da família Alcedinidae, também chamado de ariramba-verde e martim-gravata (RS).

    Chloroceryle - do grego khloros = verde + gênero Ceryle = ave da família Cerylidae eamazona - refere-se a abundância deste no rio Amazonas local onde foi descrito (Caiena, Guiana Francesa). Na FAZENDA MODELO foi vizualizado por várias vezes, vistos da primeira ponte sobre o RIBEIRÃO DAS NEVES, infelizmente, ainda amanhecendo com a presença da espuma venenosa com cheiro característico de URINA (AMÔNIA). Todas  as 4 espécies de MARTIM PESCADOR encontram-se ameaçadas do desaparecimento absoluto da FAZENDA MODELO se persistirem os níveis de venenos que vêm rio acima e passa por ali, com a acumulação da espuma tóxica. Até hoje, (segunda-feira 19 de agosto de 2013), nada de concreto foi feito e a espuma continua, junto com o cheiro de URÉIA (supostamente originária de fertilizantes ilegais)... 

    O Martim-pescador-verde é a ave símbolo do município de Florianópolis, SC, de acordo lei municipal Nº 3887/92.

     Mede 29,5 centímetros. Partes superiores verde-metálicas, aparecendo freqüentemente como um cinza azulado; colar, partindo da base do bico, e partes inferiores brancas ou amareladas na fêmea; macho com área ferrugínea no peito e sendo que a fêmea tem a mesma área manchada de verde; flancos estriados.Alimenta-se principalmente de peixes. Para pescá-los utilizam um poleiro baixo, rente à água rasa, e daí capturam os pequenos peixes que surgem na superfície. Alimentam-se também de camarões de água doce e, ocasionalmente, de anuros e larvas aquáticas de insetos. Pode pairar no ar para mergulhar em águas abertas. 

     Na época de reprodução, o macho e a fêmea escavam o ninho num barranco que margeia um riacho ou próximo a ele; o túnel mede de 1 a 2 metros e termina na câmara onde são postos os ovos que medem cerca de 34 por 27 milímetros. A incubação é tarefa da fêmea no período noturno e partilhada pelo casal durante o dia. Os filhotes abandonam o ninho com 29 ou 30 dias de idade. O casal, freqüentemente, permanece junto durante anos.

  

Frequenta águas interiores, rios e lagos grandes, sendo pouco comum na orla marinha.Voa rente ao espelho d’água. Empoleira-se em galhos baixos, ocultos por folhagem densa, passando desapercebido, pois na penumbra sua plumagem esverdeada assume tonalidades escuras. Alisa as penas do píleo  com o encontro das asas e balança a cauda verticalmente como outros Martins-pescadores.

Voz: “krad”, “kätch”; seqüência de assobios “it… tji… tjü-tjü… tze-tze-tze” ( canto, ambos os sexos ).

Distribuição Geográfica

Ocorre do México à Argentina, todo o Brasil.

Status de conservação: LC ( IUCN )

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

• Ornitologia Brasileira - Helmut Sick.

• SIGRIST, T. Aves do Brasil: Uma Visão Artística, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2004.

• Agradecimentos a Omar Ramos Borges.

• Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição - FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas Ed. Dalgas Ecoltec - Ecologia Técnica Ltda Pág. 110
  
  

AVES MIGRATÓRIAS...NÚMEROS 136 e 137 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO...

ANDORINHA DE BANDO...AVE 136...
Nome Científico: Hirundo rustica

 Esta espécie de andorinha  é proveniente da AMÉRICA DO NORTE, conforme pesquisa feita pelo CPRM na implantação do PARQUE DO SUMIDOURO e esta disponível o trabalho inteiro no link:

http://www.cprm.gov.br/gestao/apacarste/Meio%20Biotico%20Apa%20Carste%20Lagoa%20Santa.pdf

Esta espécie viaja mais de 4 mil Km de distância e no mês de agosto passa pela nossa região , sendo registrada sua presença aqui na FAZENDA MODELO e no PARQUE DO SUMIDOURO na cidade de PEDRO LEOPOLDO. Logo no final do ano esta espécie retorna para a AMÉRICA DO NORTE. Importante destacar a floresta da FAZENDA MODELO e seu entorno como uma importante rota migratória a ser preservada. Importante registrar, que neste mês de agosto, esta espécie foi fotografada e  vizualizada pousada na rede elétrica próxima ao ginásio do CEPEL, no dia seguinte de uma queimada que destruiu cerca de 6 hectáres de mata nativa. da FAAZENDA MODELO.

MAÇARICO DE PERNA AMARELA...AVE DE NÙMERO 137...

Nome Científico: Tringa flavipes (Gmelin, 1789)

     Esta ave também é provemiente da AMÉRICA DO NORTE e costuma chegar por estas bandas da FAZENDA MODELO e o PARQUE DO SUMIDOURO em meados de agosto, todos os anos. Logo a seguir, copiamos um trecho da pesquisa feita, copiado do link anunciado logo acima, registrando a presença destas duas aves migratórias pelo CPRM na implantação do PARQUE DO SUMIDOURO:

    "Dentre as espécies consideradas migratórias,
55% (34 espécies) são não-Passeriformes,
sendo que do total, 35% (23 espécies) são aves
aquáticas, muitas delas observadas na Lagoa
do Sumidouro, como as diversas espécies
sde ardeídeos (garças), tresquiornitídeos
(colhereiro), anatídeos (patos e marrecos),
ralídeos (saracuras), caradriídeos (quero-quero)
e escolopacídeos (maçaricos), dentre outros.
Em geral, aves limícolas possuem grande
potencial de deslocamento, podendo este ser
local, regional ou em grande escala (Sick, 1985),
como o do maçarico-de-pernas-amarelas,
migrante do hemisfério norte.
Dentre os Passeriformes, ressaltam-se os
representantes da família Tyrannidae, com 12
espécies migratórias (19% do total) e da família
Hirundinidae (andorinhas), em que todas as seis
espécies registradas na área são migratórias.
Destaca-se a ocorrência de três espécies
migratórias visitantes do norte, ou seja, são
espécies que vieram do hemisfério norte,
fugindo do inverno rigoroso, para passar seu
período de repouso ou período não-reprodutivo
na região, para depois retornarem ao seu país
de origem.

    São elas: o maçarico-de-pernaamarela (Tringa flavipes; Scolopacidae), o papalagarta-cinzento (Coccyzus americanus;Cuculidae) e a andorinha-de-bando (Hirundorustica; Hirundinidae).

Um exemplo de espécie migratória de longa
distância, porém dentro dos limites do
continente, é a tesourinha (Tyrannus savana),
considerada como uma das aves migratórias
brasileiras mais importantes (Sick, 1985). Típica
de áreas abertas, chega em agosto/setembro,
nidificando na região entre setembro e
dezembro, e retornando em janeiro/fevereiro
para a Amazônia, com pouca ou nenhuma
sobreposição nas distribuições geográficas de
origem e destino (Negret & Negret, 1981)."...

       O PARQUE DO SUMIDOURO conta com cerca de 216 espécies de aves catalogadas, o que corresponde há cerca de 30% das aves do cerrado brasileiro e cerca de 28% das aves do ESTADO DE MINAS GERAIS. ATÉ o momento o DOSSIÊ FAZENDA MODELO já catalogou 137 AVES numa área de pesquisa de cerca de 6 hectáres, aliás uma pesquisa voluntária feita numa área cerca de mais de 1OO vezes menor do que no PARQUE DO SUMIDOURO onde a pesquisa foi feita.pelo CPRM. Estima-se que há mais aves na FAZENDA MODELO do que as registradas no PARQUE do SUMIDOURO, numa área maior do que 6OO hectáres localizada bem próxima à area urbana da cidade de PEDRO LEOPOLDO.

"SABIÁ BARRANCO. AVE DE NÙMERO 135 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO".

Nome Científico: 

Turdus leucomelas (Vieillot, 1818)

O sabiá-do-barranco é o sabiá mais comum do interior do Brasil, especialmente em regiões de cerrado. Também chamado  capoeirão, sabiá-de-cabeça-cinza, sabiá-fogueteiro, sabiá-pardo ou ainda sabiá-branco. É uma ave passeriforme da família Turdidae , um pouco menor do que o sabiá da amta e o sabiá laranjeira. Pode ser confundido com o sabiá poca. Espécie semi-florestal. Vive à beira de matas, parques, matas de galeria, coqueirais e cafezais.O adulto apresenta o alto da cabeça arredondado, acinzentada nos lados e olivácea na parte alta, sem a mácula negra à frente dos olhos. Bico cinza escuro uniforme. O tom acinzentado domina as costas, tornando-se amarronzado nas asas. Peito acinzentado, com a garganta branca e listras cinza escuro bem definidas. Quando voa, às vezes mostra a área alaranjada da parte interna das asas. A parte inferior da cauda é clara.

       NA FAZENDA MODELO esta quarta espécie de SABIÁ IDENTIFICADA naquela área natural, pode facilmente ser motivo de grande confusão de nomes vulgares. 

      O SABIÁ BARRANQUEIRO já identificado aqui no DOSSIÊ FAZENDA MODELO, trata-se de uma família de SABIÁS chamada de MIMIDAE e é conhecido por aqui como GALO DO CAMPO. e trata-se da espécie mais comum de SABIÁ por aqui em nossa região de PEDRO LEOPOLDO. 

      Os outros três tipos de SABIÁS identificados a saber: são da família TURDIDAE: 

__O SABIÀ LARANJEIRA de peito laranja é muito típico e causa pouca confusão para identificação e diferenciação entre outras espécies de SABIÁS;

__O SABIÁ POCA, que pode ser motivo de confusão para identificação com o SABIÁ do BARRANCO OU CAPOEIRÃO. Uma forma bem segura de diferenciar as duas espécies é pela cor do bico. O SABIÁ POCA tem o bico bem amarelado e o CAPOEIRÃO tem o bico cinzento. 

__O SABIÁ DO BARRANCO  OU SABIÁ CAPOEIRÃO. Os registros desta espécie foram feitos nas orlas de matas fechadas , que são os locais bem específicos onde esta espécie pode ser facilmente vizualizada. Nas matas que se seguem bem ao lado da pista de caminhada da FAZENDA MODELO, esta espécie costuma aparecer  pousada sempre em árvores de pequeno porte. A identificação precisa fica aseegurada com uso de  um bom binóculo.

 

O juvenil com o dorso pintalgado de bolas amarronzadas, sem a garganta branca bem delimitada. Pontos marrons no peito e barriga. Mede cerca de 22 a 23 centímetros. Não apresenta dimorfismo sexual, sendo sua diferenciação feita apenas pelo canto, que é característica dos machos.

Alimenta-se, basicamente de minhocas e artrópodes. Assim como outros sabiás revira as folhas caídas em busca de pequenos invertebrados e também se alimenta de pequenos frutos. Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com frutas. gosta de frutas tropicais como banana e outras.

Atinge a maturidade sexual aos 12 meses.

Residente, inicia sua reprodução em agosto e estende-a até dezembro. Como outros sabiás, constrói um ninho apoiado em galhos ou forquilhas, às vezes em alpendres e varadas de casas, usando uma mistura de barro, raízes e folhas na parte externa. Forma uma pequena torre e na parte superior fica a tigela funda de material vegetal mais macio. A fêmea choca de 2 a 4 ovos durante 12 a 13 dias, com os filhotes saindo do ninho em 17 dias.
A fêmea retira ou engole os sacos fecais dos filhotes nidícolas [T. Sigrist - Avifauna Brasileira, pg 253].
O ninho é uma tigela funda, feita com raízes entrelaçadas e com barro entre elas; na orla e no interior não é empregado o barro. Nele são postos 3 ovos, verde-azulados com salpicos pardos, que medem 28 por 20 milímetros e são incubados durante cerca de 12 dias. Costuma ter de 4 a 4 ninhadas por temporada.

Comum em todas as matas ciliares, matas de galeria, matas secas, cambarazais e cerradões. Utiliza os capões de cerrado e cruza áreas abertas em vôos diretos a meia altura. Acostuma-se com ambientes criados pela ação humana, como jardins, pomares e áreas urbanas bem arborizadas. Canta somente na primavera, época em que acasala. Sua voz é múltipla, com um canto contínuo, maravilhoso, menos forte do que o de sabiá laranjeira, (Turdus rufiventris), composto de motivos relativamente simples, uma a duas vezes repetidos. Durante o resto do ano só emite vocalizações de alerta, especialmente ao entardecer quando disputam os melhores poleiros para passar a noite. 

Distribuição Geográfica

Presente no Brasil todo.

  

Referências Bibliográaficas

• Ambiente Brasil - Disponível em: http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./especie/fauna/index.html&conteudo=./especie/fauna/aves/leucomelas.html Acesso em 25 abr. 2009.
• WikiPédia - A Enciclopédia Livre - Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabi%C3%A1-do-barranco Acesso em 25 abr. 2009.
• SESC - Guia de Aves do Pantanal - Disponível em: http://www.avespantanal.com.br/paginas/265.htm Acesso em 25 abr. 2009.
• SANTIAGO, R. G. Sabia-pardo ( Turdus leucomelas ) Guia Interativo de Aves Urbanas, 20 feb. 2007. Disponível em: <http://www.ib.unicamp.br/lte/giau/visualizarMaterial.php?idMaterial=425>. Acesso em: 25 apr. 2009.
• Federação Ornitológica de Minas Gerais: http://www.feomg.com.br/sab_barr.htm
• Sick, Helmut. Ornitologia brasileira. Nova Fronteira, 1997.

"PICA-PAUZINHO DE TESTA PINTADA" AVE DE NÙMERO 134 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO"

Nome Científico: Veniliornis maculifrons 

O picapauzinho-de-testa-pintada é uma ave piciforme da família Picidae. Na Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo, localizada em região de cerrado com matas galerias, com cocais e com terrenos irregulares e montanhosos de baixas altitudes e com cerradões com matas fechadas e campos abertos de cerrados pouco típicos, sem a presença massiva das árvores de troncos retorcidos e casca grossa, tal como na região de LAGOA SANTA,  esta espécie de pica-pau nos causou um pouco de dúvida para a identificação. A bibliografia apontou esta espécie de PICA-PAU como endêmica da MATA ATLÂNTICA. Entretanto, a presença desta espécie já foi confirmada nos registros de AVES do BRASIL WIKI AVES, com vários registros fotográficos, pouco duvidosos, na região de BARÃO DE COCAIS aqui bem próximo de BELO HORIZONTE, há menos  de 100 KM de distância, numa região de forte exploração de minérios com intensa modificação ambiental, o que deve ter feito com que esta espécie chegasse até aqui na FAZENDA MODELO, se de fato, esta espécie for mesmo endêmica da MATA ATLÂNTICA, algo que SICK (1997), deixou bastante dúvidas, de que seja tão restrita à SERRA DO MAR e LESTE DE MINAS GERAIS exclusiva. Na FAZENDA MODELO foi visualizada bem de perto, sem ser necessário o uso de binóculo, pousada nos bambus,fazendo intenso ruído do toque no bico nos bambus, o que chamou bastante atenção aos praticantes da caminhada matinal, por volta das 6 horas da manhã de domingo, com tempo bem nublado e sem sol.  

     Mede 16 centímetros. Vértice pardo, fronte pintada de branco e nuca vermelha no macho e pardo-amarelada na fêmea. Largo colar amarelado; manto marrom-esverdeado com indistintas máculas amarelas. Partes inferiores pardo-claras barradas de preto. Imaturo com vértice avermelhado. Seu nome comum em inglês refere-se à nuca amarela de ambos os sexos - uma característica não compartilhada por qualquer outra espécie do gênero Veniliornes.Voz: Um trêmulo e sonoro “ü, ü, ü, ü…”, levemente ascendente para depois ascender; canto bem distinto. Tamborila um “trrrrrrr.Alimenta-se de insetos. Faz seu ninho escavando buracos em troncos e galhos de árvores mortas e palmeiras, onde põe seus ovos brancos e brilhantes. Endemismo pouco conhecido da Mata Atlântica. Vive em matas secundárias tanto nas baixadas como na Serra do Mar (Rio de Janeiro), clareiras, bordas de matas, plantações e capoeiras. Aparentemente não penetra no interior da mata primária. Encontrado aos casais e acompanha bandos mistos de aves.É endêmica de Mata Atlântica úmida no Brasil oriental. Ocorre do sul da Bahia, Espírito Santo ao Rio de Janeiro e leste de Minas Gerais.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências Bibliográficas

• Wikipédia - disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Yellow-eared_Woodpecker Acesso em 27 fev. 2010.
• Sick, Helmut, Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1997.
• SIGRIST, T. Aves do Brasil: Uma Visão Artística, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2004.
• Omar Ramos Borges.

"SUSTENTABILIDADE QUE INTERESSA"...

TRECHO RECORTADO DO SITE ABAIXO:       

http://surgiu.com.br/noticia/88942/tse-entende-que-aecio-neves-usou-propaganda-do-psdb-para-se-promover.html

• .

Tex

  

    
http://www.agenciaminas.mg.gov.br/multimidia/galerias/semana-mineira-de-cooperacao-pela-agua-discute-uso-eficiente-dos-recursos-hidricos-2/

SITE  ACIMA DO GOVERNO DO ESTADO DE MINAS, MOSTRANDO AÇÕES DA FIEMG:

  Observando o conteúdo do link acima, percebo que a questão da sustentabilidade é algo que, suponho não ser uma matéria de solidariedade social assim tão imparcial e não ideologicamente  comprometida quanto se parece.

   Ora o GOVERNO DE MINAS está em plena campanha presidencial e hoje circulando pelas ruas de BELO HORIZONTE, vi folhetos de campanha de auto-imagem do futuro candidato a presidente de MINAS, pregados nos vidros traseiros dos automóveis. A imagem trazia o governador de MINAS, outros políticos e o futuro candidato a candidato de MINAS à presidência da república. E a propaganda, sem dizeres, pois seria ilegal se tivesse apresentando alguém como candidato a presidência da república, é de um material para muito além de papéis. Um material de produção gráfica, que não deve ser muito baratinho e está muito caprichoso e com um investimento considerável em pó de arroz corretivo...

 E agora vejo anúncios  de entidade das  indústrias  do ESTADO DE MINAS surgindo com iniciativas de investimento em práticas sustentáveis. Não tenho nada contra, e até fico muito satisfeito com a iniciativa da FIEMG (FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS) de estar oferecendo cursos gratuítos na região do VETOR NORTE, para que alguns empresários adeqúem suas práticas à realidade da produção sustentável. Muito bom mesmo, e tomara que sejam cursos de boa qualidade e que realmente façam diferença em termos de preservação do meio ambiente e geração de emprego e renda com qualidade de vida garantida e gerando lucros.

   Defendo isto há muito tempo por aqui, e até me lembro que a espuma criminosa que está matando peixes, aves e mamíferos da FAZENDA MODELO e circunjacências de PEDRO LEOPOLDO, deve ser de origem de práticas caducas, com o uso de insumos agrícolas e/ou industriais, há muito banidos do mercado, dada suas consequências danosas à fauna e flora  e ainda com uso com pura imperícia... Um curso destes, como a FIEMG vai oferecer na cidade de PEDRO LEOPOLDO e contando com o apoio do PROJETO MANUELZÃO, deverá ser muito produtivo para nossa natureza muito agonizante, ultimamente por aqui.

    Temos incêndios, poluição atmosférica pestilenta e muito nociva às crianças e idosos, aterros sem identificação, propaganda de mega-obras na imprensa sem ainda a posse das licenças ambientais, os rios muito detonados, problemas com nossos rios e desmatamento de nascentes, falta de fiscalização de áreas naturais muito descuidadas  e outras questões muito urgentes e dramáticas para se revolver, como é o caso desta poluição atmosférica em época de inversão térmica por aqui, que tem causado um aumento de procura  por atendimento na rede pública de saúde, já muito precária há décadas, para crianças e idosos mais sensíveis aos poluentes.   Talvez as cimenteiras daqui recebam cursos gratuitos para que cuidem de executar práticas sustentáveis e que não nos causem tantos danos aos nosso pulmões.

   Assim, não sei se um problema tão sério, quanto este da poluição do ar por cimenteiras e pelo levantamento de poeira por automóveis, será contemplado, numa cidade onde a circulação  por bicicletas deveria ser incentivada há muito tempo. Temos um relevo bem regular e plano na área central e se for para melhora estas demandas tão urgentes, que este projeto seja bem vindo.

     Assim, tomara quer não seja apenas mais um uso político da questão da sustentabilidade à  procura de votos nas próximas eleições. A exploração política midiática das obras do VETOR NORTE pró governo de MINAS está muito explícita e muito megalo maníaca.  Há muita grandeza sendo divulgada em momento em que PEDRO LEOPOLDO perdeu a FRANCO MATOS, aliás muito grande. Há muito desmatamento sendo feito por aqui e no entorno e, sinceramente, não estou vendo tantas práticas sustentáveis mesmo nestas obras do VETOR NORTE. Será que darão cursos para as empresas que estão trabalhando ali no anel junto ao VIADUTO de CONFINS?  Nunca vi tanta poeira levantada, desvio de trânsito sem placas e muito descuido com os motoristas e pedestres. Não estou vendo nada de prática sustentável por ali. Espero que a FIEMG faça um bom trabalho com as empresas que estão atuando ali.

    Gosto de projetos menos grandiosos, mais baratos e mais passíveis à práticas sustentáveis e ainda mais comprometidos com causas sociais como o problema da sub-nutrição, e não simplesmente, com criação de empregos sustentáveis. vejam o exemplo que recortei de SÃO PAULO, uma megalópole, mas que investe em projetos menores mas com mais apelo de retorno sócio-educativo. Trata-se de uma ONG,    (ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL) e assim, sem um vículo político-eleitoral tão explícito quanto o que  se percebe nas mídias por aqui nesta região do VETOR NORTE: .

É dentro deste contexto humano que convivemos diariamente, inseridos num cenário de contrastes onde coabitam riqueza e pobreza. E é dentro dessa realidade que a Organização Cidades sem Fome, através do Projeto de Agricultura Urbana e Hortas Comunitárias, busca superar essas diferenças, trabalhando para diminuir a insegurança alimentar e nutricional de comunidades em situação de vulnerabilidade social.

http://cidadessemfome.org/pt/ O TRECHO ACIMA FOI EXTRAÍDO DESTE SITE AO LADO....

   Embora perceba-se a presença de marca política ideológica de outra tendência, vejam que o uso da imagem da ONG, pelo menos no site, é menos explícito. É lógico não tem muita diferença se nos dois casos há uso político-ideológico da imagem da sustentabilidade...

  ENTRETANTO, gosto muito da prática de incentivo às ONG da sociedade civil, pois são formas de incentivar a participação da sociedade civil na vida coletiva da cidade e do Estado. Longe de apenas incentivar empresas a trabalhar e produzir mais empregos sustentáveis, mas, sobretudo, garantir a permanência e reprodução de um ideal de sociedade coletiva, fomentando práticas menos grandiosas, mas com alto poder de envolvimentos e participação coletiva da sociedade nas políticas urbanas por  melhor qualidade de vida , para muito além dos efeitos de REDES SOCIAIS, pra mim, mediadas ao extremo por práticas radicalmente individualistas e NARCISISTAS, na extensão do BIG_BROTHER DA GLOBO importado do TIO SAM. 

TEXTO:
PROFESSOR DOUTOR: GISNALDO AMORIM PINTO.

CORUJINHA DO MATO. AVE DE NÚMERO 133 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.

NOME CIENTÍFICO: Megascops choliba(Vieillot,1817)

    A corujinha-do-mato é uma ave strigiforme da família Strigidae. Também conhecida como coruja-do-mato ou caboré-de-orelha (RN/PB). CHEGAMOS Á IDENTIFICAÇÃO DESTA ESPÉCIE APÓS CONTRIBUIÇÃO POR MENSAGEM DE  FACEBOOK  DE GUILHERME GEFFERSON...LOGO  A SEGUIR TRECHO DA MENSAGEM: 

    "a corujinha do mato possui penas auriculares (parece duas orelhas) e a Buraqueira não além do padrão de manchas no ventre ser diferentes entre as duas. E te afirmo com certeza que a Megascops ocorre na fazenda modelo"...(Gefferson Guilherme, 2013)..." 

   CONTRIBUIÇÃO DE ESTUDANTE DE BIOLOGIA, RETIFICANDO HIPÓTESE ANTERIOR DO DOSSIÊ FAZENDA MODELO, QUE SUPUNHA TRATAR-SE DA ESPÉCIE DE CORUJINHA BURAQUEIRA...APóS ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS ESTÁ SENDO FEITA A RETIFICAÇÃO...

   Seu chamado mais característico é um piar acelerado, ascendente, emitido com grande freqüência no escurecer aproximadamente lá pelas 19:00 e 20:30, mas tabém é ouvida de madrugada como a 0:00 e 1:00. Imitado, costuma aproximar-se da fonte ou responde com mais intensidade. Menor do que a coruja buraqueira, medindo cerca de 20 a 22 cm.Destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Os olhos são amarelados destacados na face cinza clara, contornada por negro externamente. Peito cinza com rajados escuros e verticais sobre finas listras transversais. Dorso cinza amarronzado com bolas e rajas escuras. O juvenil sem as “orelhas” e os riscos escuros na plumagem Como em outras corujas, aparece uma variação natural de exemplares adultos com plumagem marrom avermelhada no lugar do cinza.

    Voa sem criar grandes turbulências, formadoras dos ruídos característicos do rufar de asas. Com isso, aproxima-se da presa em silêncio, tendo-a localizado antes pela visão ou através da audição apurada.

   Caça grandes insetos como gafanhotos e mariposas, principalmente próximo a postes de iluminação, onde estes se concentram. Menos freqüentes em sua dieta, mas também importantes são pequenos vertebrados como camundongos e rãs.

   Essas corujas botam ovos de janeiro a julho, nidifica em ocos de árvores,buracos em cupimzeiros, pilares ocos de tijolos nas casas, em buracos no telhado de casas abandonadas, em buracos escavados por pica-paus ou em qualquer cavidade segura.Raramente os ninhos são feitos em formato de cesta em cima de árvores.Os machos normalmente cantam em agosto, iniciando o período de namoro, quando ambos os sexos são vocalmente ativos.O macho conquista a fêmea escolhendo o lugar ideal para o ninho e ajudandoa infinitamente na construção e na proteção do ninho, sem deixar outros pássaros passarem, alargando a cavidede, limpando sem deixar parasitas e quando a fêmea tiver que chocar os ovos traz-le comida e aos filhotes quando já nascidos.Geralmente a fêmea bota cerca de 1-4 ovos brancos, com média de 34,3 x 29,3 milímetros, são colocados no fundo da cavidade, sem qualquer protecção. A incubação é fornecido pela fêmea.Faz de tudo para manter seu ninho a salvo e se alguém chega perto ela defende seu território dando rasanntes por cima do inimigo e soltando guinchos amedrontadores.

   A corujinha-do-mato é estritamente noturna e fica quase sempre empoleirada em árvores. É uma das corujas mais comuns em cidades, parques urbanos e fazendas, e também habita capoeiras e beiras de matas secas ou úmidas, mas evita o interior de florestas densas. Seu canto lembra o de um sapo-cururu.
Busca abrigo diurno em buracos de árvores, como aqueles feitos por pica-paus. É nesses buracos que também constrói seu ninho. Fica escondida durante o dia em ocos de árvores ou de cupinzeiros. Sai ao escurecer, podendo ser mais ouvida do que observada.

    Está presente em todo o Brasil.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

• Aves de Rapina do Brasil - disponível em http://www.avesderapinabrasil.com/megascops_choliba.htm Acesso em 11 mai.2009.

"OS DANOS DO FOGO NAS AVES DA FAZENDA MODELO"

CORUJINHA DO MATO. AVE DE NÙMERO 76 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.



SALDO NEGATIVO DO INCÊNDIO DE SÁBADO, DIA 03 de AGOSTO de 2013, NA FLORESTA DA FAZENDA MODELO. FOTO (GISNALDO AMORIM PINTO) DE UMA CORUJINHA da ESPÉCIE (Athene cunicularia), ENCONTRADA PELO AUTOR DA FOTO, AGONIZANDO E MUITO QUEIMADA, NO DOMINGO dia 04 de AGOSTO ÀS 6 horas da manhã.








LOGO A SEGUIR, DO ENCONTRO DO AUTOR DA FOTO COM A CORUJINHA AGONIZANTE, ELA ABRIU OS OLHOS E MOSTROU OS SINAIS DE AGONIA ORGÂNICA CAUSADA PELA EXPOSIÇÃO AO STRESS DO FOGO DE ONTEM À NOITE, QUE SEGUNDO MORADORES DAS PROXIMIDADES, "QUEIMOU A NOITE INTEIRA".... ENTRETANTO SABEMOS QUE A" BRIGADA CIVIL DE EMERGÊNCIA" UM ONG DE PL, COM SUA COMPETÊNCIA,  FEZ A CONTENÇÃO DO FOGO, BEM ANTES DE AMANHECER O DIA.  A CORUJINHA FOI ENCONTRADA NA CALÇADA PRÓXIMA AO CEPEL HOJE DE MANHÃ, COM SINAIS DE QUEIMADURAS NAS PENAS....




BIGUÁ (Phalacrocorax brasilianus) (Gmelin, 1789). AVE DE NÙMERO 71 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.


BIGUÁ ASSUSTADO COM O FOGO, POUSADO NUM TÔCO, ACIMA DAS ÁGUAS ENVENENADAS COM ESPUMA CRIMINOSA, QUE HÁ MUITO TEMPO POLUI DE FORMA ILEGAL AS ÁGUAS DO RIBEIRÃO DAS NEVES. FOTOGRAFIA FEITA DO ALTO DA PRIMEIRA PONTE DA AVENIDA RÔMULO JOVIANO NA FAZENDA MODELO, BEM PRÓXIMA AO LANAGRO.






Maritacas - Aratinga leucophthalmus. AVES de NÚMERO 55 do DOSSIÊ FAZENDA MODELO.


ESTE CASAL DA FAMÍLIA PSITACÍDAE, FOI FOTOGRAFADO NUM LOCAL, ONDE HÁ UMA PLACA DA APDA (ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE) de PEDRO LEOPOLDO. PELOS DIZERES DA PLACA O LOCAL ESTÁ PROTEGIDO POR LEI AMBIENTAL. NO ENTANTO, A QUEIMADA DE ONTEM ATINGIU ESTE CASAL, CUJAS PENAS DE UM DELES, ESPECIFICAMENTE, NA ASA DIREITA PARECEU-NOS BEM SINALIZADA POR UMA LESÃO, QUE SUPOMOS TER SIDO CAUSADA PELO DESESPERO E STRESS QUE O ANIMAL SE SUBMETEU, TENTANDO FUGIR DA AGONIA DAS CHAMAS...


FOTOGRAFIAS E TEXTOS DE:
Pr Dr GISNALDO AMORIM PINTO.